terça-feira, 5 de fevereiro de 2013
EU 'PULO' O CARNAVAL por Miguel Uchôa
quarta-feira, 2 de janeiro de 2013
CORAGEM PARA CONHECER A SI MESMO por Antônio Carlos Costa
quinta-feira, 26 de julho de 2012
EU QUERO É ME DAR BEM | BM
No fundo, no fundo, a gente também quer o mesmo...
Eles, os outros - Políticos com suas podres politicagens... Juízes e desembargadores que não fazem justiça aos injustiçados, nem julgam com retidão... Antes usam o poder que emana do povo em beneficio próprio...
Nós, eu e você - Que nos achamos tão corretos... Construímos uma falsa imagem de bons samaritanos, mas sempre que fazemos uma "boa ação" pensamos no retorno do investimento... Usamos este modelo de negócio nas oportunidades, quando tratamos com pessoas, e até com Deus pensamos que podemos agir assim...
Por falar em Deus, eu conheci UM que no fundo, no fundo, só quer o bem de todo mundo, inclusive o da gente.
Esse Deus não é o deus da religião, que podemos barganhar com toma lá da cá; Ele não pode ser mensurado, nem analisado como objeto de estudo. Falar dEle com os recursos que temos, palavras, é limitá-lo!
Mas Ele não nos deixou órfãos, nem ignorantes, Ele nos enviou Seu Filho, o Verbo de Deus que "...andou por toda a parte fazendo o bem e curando todos os oprimidos do diabo, porque Deus estava com Ele."
O unigênito de Deus, Jesus, também se autointitulou Filho do homem, porque sua maior obra foi conduzir de volta ao Pai os filhos que se perderam no caminho.
Como conciliar assim a nossa, nem sempre boa, intenção de nos dar bem, com a divina de querer nosso bem?
"Respondeu-lhes Jesus: Eu sou o caminho, a verdade e a vida. Ninguém vem ao Pai, a não ser por mim".
quinta-feira, 10 de maio de 2012
O PECADO NA ERA PÓS-CRISTÃ | Ariovaldo Ramos
quinta-feira, 5 de abril de 2012
A COLISÃO DE DEUS COM O PECADO | Chambers
domingo, 11 de setembro de 2011
A IGREJA DA MEIA NOITE | Philip Yancey
O AA não adota uma teologia da qual possa falar. Raramente se menciona Cristo. Os grupos tomaram emprestada a sociologia da igreja, bem como algumas das palavras e dos conceitos, mas não há doutrina subjacente. Sinto falta das doutrinas, mas em primeiro lugar estou tentando sobreviver, e o AA me ajuda muito mais nesta luta do que qualquer igreja local.
Texto básico do ministério cristão CELEBRANDO A RESTAURAÇÃO - http://ibc.org.br/cr/
...
No mesmo tom:
http://ancoradalma.blogspot.com/2010/02/perfeita-imperfeicao-da-igreja.html
sexta-feira, 22 de julho de 2011
PLÁSTICA NO CARÁTER - Ultimato
Gênesis 1.26,27
Se você não guardou a imagem e semelhança de Deus
Se você se extraviou
Se você se corrompeu
Se você se meteu em muitas complicações
Se você aprendeu a fazer coisas vergonhosas
Se você se acostumou com a sujeira
Se você é dependente de álcool ou droga
Se sua vida sexual é contrária à natureza
Se você perdeu a graça e beleza de tudo
Se você desceu todos os degraus da degradação
Se você se acha perdido
Se você se encontra no fundo do poço
Se você não tem mais caráter
Se... Leia este texto:
"Venham, vamos discutir este assunto até o fim! Por mais fundas e feias sejam as manchas dos pecados que vocês cometeram, Eu posso limpar essas manchas completamente! Vocês ficaram limpos e brancos como a neve que acabou de cair. Mesmo que seus pecados sejam vermelhos como sangue, Eu os deixarei brancos como cal!".
(Isaias 1.18 BV)
Ao contrário do que escreveu o pessimista brasileiro Millôr Fernandes, de que só há plástica no rosto, no seio, nas nádegas, na careca e na papada "e nenhum Pitangui para inventar plástica no caráter" - existe, sim, um Deus que faz ‘plástica' no caráter. Não há termos de comparação entre Deus e o Dr. Pitangui. Deus conhece o modelo original e o seu grande propósito é transformar não só o caráter, mas o homem todo "de glória em glória" até ser semelhante a Ele, igual ao corpo glorioso do próprio Jesus (2 Co 3.18, Fp 3.21, 1 Jo 3.2).
"Porquanto aos que de antemão conheceu, também os predestinou para serem conformes à imagem de seu Filho, a fim de que ele seja o primogênito entre muitos irmãos".
Romanos 8.29
Elben L César
"Perto está o SENHOR dos que têm o coração quebrantado e salva os contritos de espírito. Perto está o SENHOR de todos os que o invocam, de todos os que o invocam em verdade".
Salmos 34.18 e 145.18
Deus está ao alcance de um a oração!
quarta-feira, 25 de maio de 2011
A CRUZ DE CRISTO por Ricardo Barbosa
Jesus em Marcos 8.34
Para manter o foco numa espiritualidade cristã e bíblica, é preciso reconhecer a centralidade da cruz. A cruz de Cristo foi única no sentido de que representou uma escolha, um caminho que Jesus decidiu trilhar: o caminho da obediência ao Pai. A espiritualidade cristã requer obediência. Sabemos que no tempo de Jesus existiram muitas outras cruzes e muitos que foram crucificados nelas; alguns culpados, outros martirizados. No entanto, nenhuma delas pode ser comparada com a cruz de nosso Senhor em virtude daquilo que ela representou.
Podemos considerar que a cruz de Cristo começa a ser carregada no episódio da tentação. Ali, o diabo propõe um caminho para Jesus ser o Messias. Um caminho que representou uma forma tentadora de ser o Messias. Transformar pedras em pães, saltar do alto do templo e ser amparado por anjos, e receber a autoridade política e financeira sobre os reinos e as nações. Se Jesus aceitasse a oferta do diabo, rapidamente teria uma multidão de admiradores, de gente faminta encontrando pão nas ruas e estradas, encantada com seu poder sobre os anjos e os seres celestiais e com seu governo mundial estabelecendo as novas regras políticas e econômicas. Seria o caminho mais rápido para implantar seu reino entre os homens.
Porém, o caminho de Deus não era este. O reino que ele oferece precisa nascer primeiro dentro de cada um. As mudanças não acontecem de cima para baixo nem de fora para dentro. É um reino que vem como uma pequena semente e leva tempo para crescer. Não é imposto, é aceito. Não se estabelece pela força do poder, mas pelo coração e mente transformados. O rei deste reino não permanece assentado no seu trono, mas desce e se torna um servo.
A cruz de Jesus não significou apenas o sofrimento final do seu ministério público. Ela representou uma escolha que o acompanhou por toda a sua vida e que culminou em seu sofrimento e morte. Quando Jesus nos chama para segui-lo, ele afirma que, se não tomarmos nossa cruz, não será possível ser seu discípulo. A razão para isto é clara. Se o caminho dele é o caminho do servo obediente, o nosso não pode ser diferente. Por isto, precisamos tomar nossa cruz, e ela deve representar também nossa escolha, que é a mesma que ele fez -- uma escolha pela renúncia e pela obediência ao Pai.
O apóstolo Paulo entende o chamado de Jesus para tomar a cruz e segui-lo quando afirma: “Eu estou crucificado para o mundo e o mundo está crucificado para mim”. O caminho do mundo ensina: “Ame seus amigos e seja indiferente com os outros”. O caminho de Jesus diz: “Ame os inimigos e ore por eles”. No caminho do mundo ser o maior e o melhor é o mais importante. No caminho de Jesus o melhor é ser o menor e o servo de todos.
Podemos achar que o caminho de Cristo é muito difícil, que amar os inimigos, orar pelos caluniadores, ser manso num mundo competitivo, humilde numa sociedade ambiciosa, não é só difícil -- é impossível. Concordo, por isto o chamado é para tomar a cruz. A cruz significa renúncia, sofrimento e morte.
As opções estão diante de nós diariamente. Todos os dias somos levados ao monte da tentação. Todos os dias o diabo nos oferece suas ofertas e seu caminho, e Deus, pela sua palavra, nos revela seu caminho. Todos os dias temos de fazer nossas escolhas. Tomar nossa cruz é aceitar o caminho de Cristo, e neste caminho experimentamos uma espiritualidade verdadeira.
Ricardo Barbosa de Sousa
Fonte: REVISTA ULTIMATO Ed. 318 - Maio e Junho 2009.
http://www.ultimato.com.br/revista/artigos/318/a-cruz-de-cristo-e-a-espiritualidade-crista/ricardo+barbosa+
domingo, 20 de março de 2011
CORAÇÃO COMPUNGIDO E CONTRITO por Ricardo Barbosa
(Salmos 51.17)

A oração do rei Davi no Salmo 51 é uma das pérolas da Bíblia. Não posso imaginar a vida sem essa oração, que nos conduz às profundezas da alma humana. Encontramos nela o espelho dos movimentos mais profundos de nossas emoções. Ela descreve a anatomia da alma humana e demonstra um equilíbrio maduro entre o temor a Deus e uma autoestima saudável.
O contexto é bem conhecido. Trata-se do terrível adultério do rei Davi com Bate-Seba, seguido da trama para matar seu marido, Urias. O plano perverso de Davi acontece. Depois da morte de Urias, ele se casa com Bate-Seba e o filho nasce. Porém, Davi não consegue conviver em paz com seu pecado. Graças a Deus por isso. Ele tentou esquecer, remendar, mas nada adiantou. Seu corpo começou a sentir o peso do pecado. Por mais que a cultura moderna nos tente convencer que o pecado não existe, seus sinais estão por toda parte.
Não havia sacrifício para o pecado de Davi, já que o crime que cometeu fora premeditado. É por isso que ele diz: “Pois não te comprazes em sacrifícios; do contrário, eu tos daria; e não te agradas de holocaustos”. Davi então entende que o sacrifício com o qual Deus se agrada é um espírito quebrantado e um coração compungido e contrito. Pouca coisa descreve melhor a necessidade humana do que essa declaração. Algumas razões:
Um espírito quebrantado e um coração contrito nos conduzem à realidade sobre quem somos. Observe os pronomes usados por ele: “minhas transgressões; minha iniquidade; meu pecado; eu pequei contra ti; eu fiz o que é mau, eu nasci na iniquidade”. Davi tem consciência de quem ele é. Isso nos ajuda a parar de jogar e brincar com a vida - a nossa e a dos outros. Por causa desse coração e espírito, ele assume seu erro e pecado. Não busca justificar seu erro com o erro dos outros, com aquelas desculpas conhecidas: “todo mundo faz o mesmo”, “não tive escolha”, “fui pressionado”. Ele não diz que foi “consensual”. Adultério é adultério, mesmo sendo consensual. Ele sabe que sua ofensa atinge primeiramente a Deus: “Pequei contra ti, contra ti somente, e fiz o que é mal perante os teus olhos; esconde o rosto dos meus pecados; não me repulses da tua presença, nem me retires teu Santo Espírito”. É a Deus que ele ofendeu, antes de Bate-Seba e Urias. É isso que o temor a Deus produz.Essa oração nos conduz também a uma compreensão real sobre Deus. Veja a forma como ele se refere a Deus: compaixão, benignidade, misericórdia, amor, justiça, santidade. Ao pedir para ver a glória de Deus, Moisés ouviu a seguinte resposta: “Farei passar toda a minha bondade diante de ti... terei misericórdia e compaixão”. Davi volta-se para essa revelação, para o amor eterno, amor da aliança. É nesse amor que ele se apega. É nessa compaixão que ele deposita sua confiança.
É uma oração que nos conduz a um milagre. Encontramos nela afirmações enfáticas: “Purifica-me, lava-me, faze-me ouvir júbilo e alegria, cria em mim um coração puro, renova dentro em mim um espírito inabalável, apaga as minhas transgressões, restitui-me a alegria da salvação, sustenta-me com um espírito voluntário, livra-me dos crimes, abre meus lábios”. Ao suplicar pelo milagre de um coração puro, Davi usa a mesma palavra de Gênesis 1: Deus criando a partir do nada. Somente ele pode criar uma nova realidade, uma nova criação. É exatamente o que Jesus veio fazer: “Eis que faço novas todas as coisas”.
Deus não despreza um espírito quebrantado e um coração contrito. É somente com um temor sincero para com ele que podemos desenvolver uma compreensão clara sobre nós. É essa atitude que torna possível ao ser humano construir uma autoconfiança saudável.
Ricardo Barbosa de Sousa é pastor da Igreja Presbiteriana do Planalto e coordenador do Centro Cristão de Estudos, em Brasília. É autor de “Janelas para a Vida” e “O Caminho do Coração”.
http://www.ultimato.com.br/?pg=show_artigos&secMestre=2641&sec=2664&num_edicao=324
quarta-feira, 8 de dezembro de 2010
O CRISTIANISMO E O MUNDO por A W Tozer
(Erwin Lutzer)
O Cristianismo está tão envolvido com o mundo que milhões não notam o quanto se afastaram do padrão do Novo Testamento. Concessões em toda parte. O mundo foi caiado o bastante para passar a inspeção por homens que se dizem crentes. E o Cristianismo evangélico se vendeu. E está tragicamente abaixo do padrão do Novo Testamento.
O mundanismo é parte aceita do nosso modo de viver, a vida religiosa e social em vez de espiritual. Perdemos a arte da adoração! Não produzimos santos! Nossos modelos são certos homens de negócios, atletas famosos e personalidades do teatro.
Praticamos as nossas atividades religiosas de acordo com a propaganda moderna. Nossos lares se tornaram teatros, nossa literatura é superficial os nossos hinos são sacrílegos, mas ninguém parece se importar.
Muito do que se passa por Cristianismo do Novo Testamento é pouco mais do que a verdade objetiva adoçada para se tornar agradável ao paladar religioso.
Jesus convida os homens a levar a Cruz, e nós os convidamos a se divertirem.
Ele o chama para deixar o mundo, e nós dizemos que se eles aceitarem Jesus o mundo será deles.
Ele os chama a sofrer, nós os chamamos a gozar do conforto que a civilização moderna oferece.
Ele os chama a santidade, e nós os chamamos a uma felicidade barata, que seria rejeitada com desprezo até pelos filósofos estóicos sem falar dos apóstolos.
O novo decálogo, o novo mandamento foi adotado pelos neocristãos dos nossos dias. E a primeira frase diz: "Tu não deves discordar". E um grupo de beatitude que começa a "Bem-aventurado os que toleram tudo porque eles não serão responsáveis por nada..."
A W Tozer (para saber mais sobre este autor, click: biografia de A. W. Tozer)
segunda-feira, 20 de setembro de 2010
RICOS E MILIONÁRIOS PARA A GLÓRIA DE DEUS? Pablo Massolar
segunda-feira, 21 de junho de 2010
+ MAIS CRISTO - menos CRISTIANISMO por Ed René Kivitz

Mateus 23.29-31
Isaías 50.10,11
sexta-feira, 18 de junho de 2010
COMO CRACK! (um estudo sobre compulsão sexual)
Sequestrando o cérebro – como a pornografia funciona
O que não é surpresa para ninguém é que a vasta maioria daqueles consumidores de pornografia são homens. Não é nenhum segredo de comércio que as imagens visuais, quer fotos ou vídeos, estimulam muito os homens. Isso não é nenhum avanço novo, conforme atestam antigas formas de pornografia. O que é novo é o acesso em toda parte. Os homens e meninos de hoje não estão olhando para quadros desenhados em paredes de cavernas. Eles têm acesso quase que instantâneo a inumeráveis formas de pornografia numa grande quantidade de formas.
Mas, enquanto a tecnologia tem trazido novos meios para a transmissão da pornografia, o conhecimento moderno também traz uma nova compreensão de como funciona a pornografia no cérebro masculino. Embora essa pesquisa não faça nada para reduzir a culpabilidade moral dos homens que são consumidores de pornografia, ajuda a explicar como o hábito acaba viciando tanto.
Como explica William M. Struthers da Faculdade Wheaton, “os homens parecem ter sido feitos de tal maneira que a pornografia sequestra o funcionamento adequado de seus cérebros e tem efeito de longo prazo em seus pensamentos e vidas”.
Struthers é psicólogo com formação em neurociência e especialidade de ensino nas bases biológicas da conduta humana. No livro Wired for Intimacy: How Pornography Hijacks the Male Brain (Programado Para a Intimidade: Como a Pornografia Sequestra o Cérebro Masculino), Struthers apresenta percepções fundamentais da neurociência que fazem uma longa explicação do motivo por que a pornografia é uma tentação grande para a mente masculina.
“A explicação mais simples da razão por que os homens veem pornografia (ou procuram prostitutas) é que eles são levados a procurar intimidade”, explica ele. O impulso para obter intimidade sexual foi dado por Deus e é essencial para os homens, reconhece ele, mas é facilmente mal direcionado. Os homens são tentados a buscar “um atalho para o prazer sexual por meio da pornografia” e agora acham que dá para se acessar esse atalho com facilidade.
Num mundo caído, a pornografia se torna mais do que uma distração e uma distorção da intenção de Deus para a sexualidade humana. Torna-se um veneno viciador.
Struthers explica:
“Ver pornografia não é uma experiência emocional ou fisiologicamente neutra. É fundamentalmente diferente de olhar para fotos em preto e branco do Memorial Lincoln ou olhar um mapa colorido das províncias do Canadá. Os homens são reflexivamente atraídos para o conteúdo de material pornográfico. Como tal, a pornografia tem efeitos de grande repercussão para estimular um homem à intimidade. Não é um estímulo natural. Atrai-nos para dentro. A pornografia é indireta e voyeurística em sua essência, mas é também algo mais. A pornografia é uma promessa sussurrada. Promete mais sexo, melhor sexo, infinito sexo, sexo conforme os desejos, orgasmos mais intensos, experiências de transcendência.”
A pornografia “atua como uma combinação de múltiplas drogas”, explica Struthers. Conforme afirma o Dr. Patrick Carnes, a pornografia é “um relacionamento patológico com experiência de alteração do humor”. O tédio e a curiosidade levam muitos meninos e homens a experiências que se tornam mais como vício de drogas do que muitas vezes se admite.
Por que os homens em vez das mulheres? Como explica Struthers, o cérebro da mulher e do homem são feitos de forma diferente. “O cérebro de um homem é um mosaico sexual influenciado por níveis de hormônio no útero e na puberdade e moldado por sua experiência psicológica.” Com o tempo, a exposição à pornografia leva um homem ou menino mais profundamente “numa superestrada neurológica de mão única em que a vida mental de um homem fica restrita a uma sexualização excessiva. Essa superestrada tem inúmeros acessos de entrada, mas muito poucas saídas”.
A pornografia é “visualmente magnética” para o cérebro masculino. Struthers apresenta um exame fascinante da neurologia envolvida, com hormônios de prazer sendo conectados e liberados pela experiência de um homem vendo imagens pornográficas. Essas experiências com pornografia e hormônios de prazer criam novos padrões na programação do cérebro, e experiências repetidas formalizam a programação.
E, então, nunca acaba. “Se eu tomo a mesma dose de uma droga repetidas vezes e meu corpo começa a tolerá-la, precisarei tomar uma dose mais elevada da droga a fim de que tenha o mesmo efeito que tinha com uma dose mais baixa na primeira vez”, recorda-nos Struthers. Por isso, a experiência de ver pornografia e praticá-la cria uma necessidade no cérebro de mais e mais, só para alcançar o mesmo nível de prazer no cérebro.
Enquanto os homens são estimulados pelas imagens sexuais do ambiente ao redor deles, a pornografia explícita aumenta o efeito. Struthers compara isso à diferença entre a televisão tradicional e as novas tecnologias de alta definição. Tudo é mais claro, mais explícito e mais estimulante.
Struthers explica isso com força e persuasão: “Algo sobre a pornografia influencia e arrasta a alma masculina. A influência é fácil de identificar. A forma da mulher nua pode ser hipnotizante. A disposição de uma mulher de participar de um ato sexual e expor sua nudez é sedutora para os homens. A consciência da própria sexualidade, o desejo de saber, experimentar algo como bom brota do profundo lá de dentro. Uma imagem começa a ficar maior em importância quanto mais a olhamos, ganhando força máxima e podendo chegar a um ponto em que nos sentimos como se estivéssemos num caminhão sem freios descendo uma montanha.”
Wired for Intimacy é um livro oportuno e importante. Struthers oferece perspectivas profundas e estratégicas da neurobiologia e psicologia. Mas o que torna esse livro realmente útil é o fato de que Struthers não deixa seu argumento para a neurociência, nem usa a categoria de vício para suavizar a pecaminosidade de ver pornografia.
Os pecadores naturalmente procuram um jeito de esconder seu pecado, e a causa biológica é muitas vezes citada como meio de evitar responsabilidade moral. Struthers não permite isso, e sua perspectiva da pornografia tem base bíblica e teológica. Ele responsabiliza o pecado de ver pornografia naqueles que voluntariamente se tornam consumidores de imagens explícitas. Ele conhece sua audiência – afinal, suas aulas são cheias de estudantes universitários do sexo masculino. O viciado é responsável por seu vício.
Ao mesmo tempo, qualquer compreensão de como o pecado opera seu mal enganador é uma ajuda para nós, e entender como a pornografia atua na mente masculina é um conhecimento poderoso. A pornografia é um pecado que rouba Deus de Sua glória no presente do sexo e sexualidade. Há muito sabemos que o pecado faz reféns. Conhecemos agora outra dimensão de como esse pecado sequestra o cérebro masculino. Conhecimento, como dizem, é poder.
http://musicamorevida.wordpress.com/2010/04/20/como-crack/
quarta-feira, 2 de junho de 2010
PROXIMIDADE É SEMELHANÇA por A W Tozer
É difícil regozijar-nos no Senhor quando padecemos deste senso de distância. É como procurar ter um claro e quente verão sem sol. Certamente que o maior mal aqui não é intelectual, e não pode ser sanado com recursos intelectuais; todavia, a verdade tem de penetrar na mente antes de poder entrar no coração, e por isso vamos raciocinar juntos sobre isso. Nas questões espirituais só pensamos corretamente quando com ousadia pomos de lado o conceito de espaço. Deus é espírito, e o espírito não habita no espaço. O espaço tem a ver com a matéria, mas o espírito independe dele. Pelo conceito de espaço explicamos a relação dos corpos materiais, uns com os outros.
Jamais devemos pensar em Deus como estando espacialmente perto ou distante, pois Ele não está aqui ou ali, mas leva o aqui e o ali em Seu coração. O espaço não é infinito, como alguns pensam; somente Deus é infinito, e em, e em Sua infinidade Ele absorve todo o espaço. "Não encho eu os céus e a terra? Diz o SEnhor". Ele enche os céus e a terra, como o oceano enche o balde que afundou nele, e assim como o oceano circunda o balde. Deus o faz com o Universo que Ele enche. "Os céus dos céus não te podem conter". Deus não é contido. Ele contém.
Como criaturas terrenas, naturalmente nos inclinamos a pensar mediante analogias terrenas. "Quem vem da terra é terreno e fala da terra". Deus nos criou como almas viventes e nos deu corpos pelos quais podemos experimentar o medo que nos cerca e comunicar-nos uns com os outros. Quando o homem caiu, mediante o pecado, começou a pensar que tem alma em vez de o ser. Faz muita diferença, se o homem é um corpo que tem alma, ou uma alma que tem corpo.
A alma é interna e oculta, enquanto que o corpo está sempre presente para os sentidos; conseqüentemente, nós tendemos a ser cientes do corpo, e o conceito de perto e remoto, ligado às coisas materiais, parece-nos plenamente natural. Mas só é válido quando aplicado às criaturas morais. Quando tentamos aplicá-los a Deus, não mais retém a validade.
Entretanto, quando falamos de estarem os homens "longe" de Deus, falamos verazmente. O Senhor disse de Israel: "O seu coração está longe de mim", e aí temos a definição de perto e longe em nossa relação com Deus. As palavras se referem, não à distância física, mas à semelhança.
As escrituras ensinam claramente que Deus está igualmente perto de todas as partes do Seu universo (Sal 139.1-18); contudo, alguns seres experimentam a Sua proximidade e outros não, dependendo da sua semelhança moral com Ele . E a dessemelhança que produz o senso da remota distância entre as criaturas, e entre os homens e Deus.
Duas criaturas podem estar tão perto fisicamente uma da outra que podem tocar-se, mas, dada a desigualdade de natureza, estão separadas por milhões de quilômetros. Pode-se imaginar a presença de um anjo e de um gorila na mesma sala, mas a radical diferença entre as suas naturezas impossibilitaria a sua comunhão. Na realidade estariam "longe" um do outro.
Para a desigualdade moral entre o homem e Deus a Bíblia tem uma palavra - ALIENAÇÃO - ou profunda separação, e o Espírito Santo apresenta um horrendo quadro dessa alienação e dos resultados que produz no caráter humano. A natureza humana decaída é precisamente oposta à natureza de Deus como revelada em Jesus Cristo. Uma vez que não há semelhança moral, não há comunhão, e daí o senso de distância física, o sentimento de que Deus está longe no espaço. Esta noção errônea desencoraja e impede muitos pecadores de crerem para a Vida.
Paulo animou os atenienses lembrando-lhes que Deus não estava longe de nenhum deles, que era nEle que viviam, moviam-se e existiam. Todavia, os homens pensam que Ele está mais longe do que a mais distante estrela. A verdade é que Ele está mais perto de nós do que estamos de nós mesmos.
Como pode, porém o pecador ligar o tremendo abismo que o separa de Deus na experiência real? A resposta é que ele não pode fazê-lo, mas a glória da mensagem cristã é que Cristo o fez . Pelo sangue da Sua cruz, Ele fez a paz, para poder reconciliar consigo mesmo todas as coisas. "E a vós outros também que outrora éreis estranhos e inimigos no entendimento pelas vossas obras malignas, agora, porém, vos reconciliou no corpo da sua carne, mediante a sua morte, para apresentar-vos perante ele santos, inculpáveis e irrepreensíveis" (Colossenses 1.21,22).
O novo nascimento faz-nos partícipes da natureza divina. Aí começa a obra de desfazer a desigualdade entre nós e Deus. Daí ele progride pela santificante operação do Espírito Santo, até dar plena satisfação a Deus.
Essa é a teologia da matéria em foco, mas como já disse, mesmo a alma regenerada pode sofrer com o sentimento de que Deus está longe dela. Que deverá fazer, então?
Primeiro, pode ser que o problema não seja mais que uma temporária ruptura na comunhão consciente com Deus devida a uma dentre meia centena de causas. A cura é a fé. Confie em Deus em meio à escuridão até voltar a luz.
Segundo, caso o senso da distância persista, apesar das orações e aquilo que você crê que é fé, sonde a sua vida interior em busca de evidências de atitudes erradas, maus pensamentos ou defeitos de caráter. Essas coisas diferem de Deus e criam um abismo psicológico entre você e Ele. Expulse de si o mal, creia, e o senso de proximidade se restaurará .
Deus nunca foi o primeiro a se afastar .
A. W. Tozer