"Temos esta Esperança como âncora da alma, firme e segura, a qual adentra o santuário interior, por trás do véu, onde Jesus que nos precedeu, entrou em nosso lugar..." (Hebreus 6.19,20a)
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domingo, 17 de novembro de 2013

VIDA LONGA, VIDA ALONGADA E VIDA ETERNA - Revista Ultimato nov/dez

Em vez de pedir a Deus vida longa, riqueza ou a morte de seus inimigos, o recém-empossado rei de Israel pediu sabedoria para governar o povo com Justiça. Na escala de valores do jovem Salomão, pelo menos para aquele momento, capacidade para servir a Deus e aos homens era mais importante do que vida longa (I Rs 3.4-15).

Afinal o que é vida longa? Vida longa é aquela que, a cada dia, consegue empurrar a morte para frente. Mas, no fundo, o que se quer mesmo é a morte da morte, "aquele monstro cujo lábio inferior toca a terra e o superior toca o céu, de modo a engolir tudo". A morte é uma intrusa, não foi programada, é a sósia do pecado e, segundo Paulo, é o último - e o pior - inimigo do ser humano e da criação de Deus a ser derrotado (I Co 15.26).

Na realidade, enquanto não chegarmos à plenitude da salvação, é mais correto falar em vida alongada do que em vida longa. Há uma pequena diferença entre uma e outra.

A vida alongada tem um preço muito alto. Depende de uma infinidade de médicos e enfermeiras, de produtos farmacêuticos - quase todos de uso contínuo - de aparelhos cada vez mais sofisticados, de exames de laboratório, de planos de saúde, de cirurgias e de permanências na Unidade de Tratamento Intensivo (UTI).

Hoje em dia, o alongamento da vida está sendo questionado tanto pela ciência como pela sociedade, incluindo o próprio paciente e sua família. A Organização Mundial da Saúde (OMS) diz que 90% das mortes - quase 60 milhões por ano - "resultam de doenças agudas incapacitantes e enfermidades crônico-degenerativas que podem evoluir com lento e longo processo de morte, dependendo da doença e das comorbidades envolvidas". O cardeal Raymundo Damasceno Assis, arcebispo de Aparecida - SP, e presidente da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), diz que "a morte não é uma doença para a qual devemos achar cura" e "é necessário que o homem reconheça a aceite a própria realidade e os próprios limites".

Precisamos tirar o foco da esperança da vida longa e da vida alongada e colocá-la na vida eterna, à qual Jesus se referiu diversas vezes. Vida eterna não é vida terrestre, nem vida física, nem vida comum. Vida eterna é mais do que vida depois da morte e da ressurreição. Ela pode começar aqui e continuar, sem interrupção, para todo o sempre. O Evangelho de João garante que quem crê no Filho de Deus como Salvador "tem a vida eterna". O verbo "ter" está no presente e não no futuro (Jo 3.36). O ex-professor do seminário teológico de Dallas J. Walvoord explica que vida eterna "é mais o resultado do que a causa da Salvação, mas relaciona-se com a conversão ou a manifestação da vida nova em Cristo". É aquela vida "que antegoza e garante a comunhão com Deus na eternidade".

Jesus explicou a Nicodemos que Ele seria pregado numa cruz para que todos os que cressem nEle tivessem a vida eterna (Jo 3.15). A continuação desta palavras é o versículo mais traduzido e recitado de toda a Bíblia: "Deus amou o mundo tanto, que deu o Seu único Filho, para que todo aquele que nEle crer não morra, mas tenha a vida eterna" (Jo 3.16).

Jesus não veio remendar coisa alguma - Ele veio para construir coisas novas e maiores. A vida eterna para quem deseja ter vida longa ou alongada - e não consegue - é uma delas.

A morte daquele monstro cujo lábio inferior encosta no mais baixo abismo e o superior encosta no mais alto céu, de modo a devorar bebês, recém-nascidos, crianças, adolescentes, adultos e idosos de ambos os gêneros, faz parte da escatologia cristã. O sumiço da morte está em processo!

sábado, 10 de março de 2012

QUE HORRÍVEL É ESSE ESFORÇO? Caio

Jesus disse que o Reino de Deus seria tomado por esforço.

Que esforço há maior do que não fazer esforço?

Que esforço há maior para um homem que se tornar como uma criança?

Que esforço há maior do que aborrecer pai e mãe?

Que esforço há maior do que não pensar em maior ou menor?

Que esforço há maior que encontrar e se contentar com uma só coisa?

Que esforço há maior que a simplicidade?

Que esforço há maior do que não ter justiça?

Que esforço há maior que confiar no nada?

Que esforço há maior do que apenas crer?

Que esforço há maior que morrer para viver?

Que esforço há maior que para ter alma ter que deixar de ganhar o mundo?

Que esforço há maior que aceitar que o grande esforço é descansar, e que a grande ação é não agir sob pressão, e que a melhor ação é ser agido ao invés de agir?

Que esforço há maior que apenas e tão somente se gloriar na Cruz de Cristo?

Que esforço há maior que ser pomba e serpente a um só tempo?

Que esforço há maior que apenas ser?

Que esforço há maior do que aceitar que quando a alma diz que ganhou, o espírito perdeu?

Que esforço a maior do que viver contente sabendo que quando o espírito ganhou é sempre porque a alma sofreu?

O Reino é tomado por esforço apenas porque estamos tomados pela inquietação do fazer para nós, para os outros e para Deus.

Assim, grande é o esforço para se entrar nos ambientes elevadamente interiores do Reino.

Grande é o esforço para deixar a ansiedade e a inquietude, e buscar o Reino em primeiro lugar.

Sim, buscar o Reino não em lugar nenhum, nem como conquista alguma fora de nós, mas apenas e tão somente no mais profundo de nós mesmos.

Pois como é difícil crer que nada há mais acima de mim do que aquilo que há no mais profundo de mim. E como é difícil aceitar o que não se compreende.

Aquele porém que se converter, e se tornar como uma criança, esse entra desde já nos ambientes do Reino, que quanto mais altos são, é porque mais íntimos se tornaram.

O esforço é entregar a presunção!

O ESFORÇO É SE ENTREGAR À GRAÇA, E NÃO RETROCEDER!

Caio Fabio - http://www.caiofabio.net/

domingo, 16 de janeiro de 2011

VIVENDO SEM MÁSCARAS por Ed René Kivitz

Entre os anos de 1819 e 1880 viveu em San Francisco, um homem que se autodenominava Norton I, Imperador dos Estados Unidos. Vivia e agia como tal e era acatado pela sociedade com todas as honras. Sua companhia era aceitável, sua presença em festas e eventos era disputada e seu apoio sempre desejado para toda e qualquer causa. Imprimia seu próprio dinheiro, que nenhum dono de restaurante ousava rejeitar. Uma legítima nota de cinqüenta centavos de dólar do Norton I hoje é comercializada por mais de 500 dólares. Mais de 10 mil pessoas compareceram ao seu funeral, revelando o quanto valorizavam sua excentricidade.

Desde que a ouvi num documentário do GNT achei a história maravilhosa. Já dediquei horas em devaneios a respeito de Norton I e seu império particular. De vez em quando suscito uma discussão com amigos para saber o que eles aprendem com esta história. O que mais me chamou à atenção foi o fato de que você pode construir uma identidade falsa a seu respeito, e não faltarão pessoas para acreditar, alimentar e até mesmo tirar proveito da sua mentira.

Na verdade, acho que todo mundo cresce construindo uma identidade falsa a respeito de si mesmo. Desde a infância, quando sofremos as projeções dos pais e da família, passando pela adolescência, período quando precisamos encontrar um jeito de sermos aceitos e admirados pela turma, chegando à fase de definição de carreira e casamento, até este mundo fake, cuja moeda mais valorizada é a imagem e onde ninguém vale mais do que seu lay-out. Aos poucos vai deixando de ser importante o que de fato somos, para que entre em cena algo que nos tornamos, ou por escolha própria, ou por pressão de outros. A menina que disputava o amor do pai e o menino que disputava o amor da musa da escola crescem e se tornam a executiva que disputa a admiração do seu homem e o empresário que quer provar pra todo mundo que é melhor do que o irmão dele sim.

A maioria das pessoas funciona como matéria de retro-alimentação dessa loucura coletiva de identidades de mentirinha e infelicidades crônicas. Ninguém se atreve a tirar as máscaras, e muito menos denunciar as máscaras dos outros. Sobrevivemos de tapinhas nas costas e elogios evanescentes. Mal de época. Tempos em que ser celebridade é mais importante do que ser gente. Dias em que para ser celebridade vale tudo, até prostituir a identidade. Mundo de caras e bocas, onde os seduzidos pelos flashes e spots não buscam outra coisa senão a notoriedade, a admiração, o comentário invejoso dos demais boçais. Pessoas esculpidas, gente de plástico, corpos e caras de mentirinha, admirados e exibidos como verdadeiros – bolhas de sabão: perfeitos apenas de relance. Simulacro: sanduíches bonitos apenas na fotografia.

Alguém disse que a máscara, se lhe dermos tempo, torna-se o próprio rosto. Aí acontece o que Orlando Tejo, poeta de cordel, cantou

Eu briguei com um cabra-macho
mas não sei o que se deu
eu entrei pru dentro dele
ele entrou pru dentro deu
e num zuadão daquele
não sei se eu era ele
nem sei se ele era eu.

Isto é, a gente já não sabe quem é quem dentro da gente, desconhece quem mora na nossa cara, quem domina o pedaço que acreditávamos nosso corpo.

Mas tem sempre o dia em que a casa cai. Graças a Deus. O Lulu Santos tem razão, pois tem mesmo

dias que a gente olha pra si
e se pergunta se é mesmo isso ali
que a gente achou que ia ser
quando a gente crescer
e a nossa história de repente ficou
alguma coisa que alguém inventou
e a gente não se reconhece ali
no oposto de um dejavú.

Por estas e outras é que acredito que a maturidade implica necessariamente na descoberta do si mesmo. A questão primária para todo ser humano é responder a pergunta que Adão ouviu de Deus logo após o seu pecado, “Onde estás?”, que não visa a descoberta de uma localização geográfica, mas sim existencial. O significado desta experiência paradigmática para a raça humana é a afirmação de que o ser humano que está alienado de deus está também alienado de si mesmo, e nesse caso, o reencontro com Deus é necessariamente um reencontro com o si mesmo. É mais ou menos com o se Deus estivesse se dirigindo a cada pessoa e perguntando “Onde estás?”, ou em outras palavras, “onde está seu eu verdadeiro, quem é você por trás dessa máscara?”. Nesse sentido, “onde estás?” é uma pergunta muito próxima de “quem é você?” Algo do tipo “Que você não é Norton I, imperador dos Estados Unidos, eu sei. Então, quem é você?”

Meu amigo Alisson, cuja memória honro com saudade, captou isso perfeitamente:

Quando olha bem no íntimo
através do teu sorriso
o que será que Deus vê?
bem além da tua lógica
bem atrás de toda estética
o que será que Deus vê?
um coração aflito, um espírito ferido
e uma alma já cansada de representar
alguém desconfiado, sem um verdadeiro amigo
a quem possa se abrir sem se envergonhar
Quando Deus te investiga
bem no âmago da vida
lá no teu eu verdadeiro
é que ele quer por inteiro
transformar a tua essência
num batismo de alegria
verdadeiramente livre te fazer.

Os verdadeiros amigos não são aqueles que nos dão tapinhas nas costas e vivem alimentando nossos egos falsos. Amigo é aquele que nos ajuda a enxergar a verdade a respeito de nós mesmos. Amigo é quem nos coloca de frente pro espelho. Isso exige honestidade, coragem, aceitação, perdão, encorajamento na direção da transformação, disposição de permanecer ao lado, caminhando junto, depois que cai o pano.

Não sabemos quem se escondia por trás de Norton I. Não sabemos também do que ele se escondia, ou de quem fugia, porque precisou se proteger daquela maneira. Ninguém conseguiu fazer com que ele despisse sua fantasia. Sequer sabemos se houve quem tentasse. Norton I é uma vida desperdiçada no esforço de conseguir as melhores mesas nos restaurantes, viajar sempre de primeira classe, se hospedar nos melhores hotéis, receber convites para eventos badalados, passar dias em ilhas e castelos, assistir os espetáculos nos camarotes vips e acumular mimos de marcas famosas.

O mais triste dessa história é que Norton não é uma personagem, ou um indivíduo desequilibrado. Norton é o nome científico de um tipo de gente. Aquele foi Norton I, depois dele vieram muitos outros. Gente que não entendeu ainda o que ensinou o rei Salomão, esse sim uma celebridade de seu tempo: “maior é aquele que conquista a si mesmo do que aquele que conquista uma cidade”. As ruas estão cheias de Nortons I. A maioria deles não está nem mesmo preocupada em conquistar a cidade. Basta-lhes aparecer numa festa, numa capa de revista, ou numa retina qualquer de outro Norton se consumindo de inveja.


Ed René Kivitz
http://www.edrenekivitz.com/
...
Um possível diagnóstico, para quem não tem medo de espelhos:
A LISTA - Oswaldo Montenegro -
...
Para quem deseja se livrar das máscaras, em todo um processo há sempre o primeiro passo:
Uma singela oração que nos ajuda a começar viver sem máscaras...
"Tu és o Deus das alvoradas, o Deus das vigílias noturnas, o Deus dos picos das montanhas e o Deus das profundezas dos mares; mas, Deus meu, minha alma tem horizontes mais vastos do que as alvoradas, as trevas mais densas do que as noites da terra, picos mais altos que qualquer montanha, profundezas maiores que qualquer mar. Tu, que és o Deus de tudo isso, sê o meu Deus. Não posso atingir as alturas nem as profundidades; há motivações que não consigo desvendar, sonhos que não posso alcançar — meu Deus, sonda-me".
Oswald Chambers -Salmo 139

Walter McAlister - Máscara

segunda-feira, 29 de novembro de 2010

É GRAÇA!

Para meu amigo Nixon... É Graça...

Não retenhas de mim, SENHOR, as tuas misericórdias; guardem-me sempre a tua graça e a tua verdade. Salmo 40.11

Porque a tua graça é melhor do que a vida; os meus lábios te louvam. Salmo 63.3

Faze-me ouvir, pela manhã, da tua graça, pois em ti confio; mostra-me o caminho por onde devo andar, porque a ti elevo a minha alma. Salmo 143.8

Esse irmão/cantor vive o que prega, no seu site você baixa de GRAÇA essa inspirada música e outras... É GRAÇA!

http://www.claudiomartos.com/claudiomartos.com/De_Graca.html

BM

sexta-feira, 12 de fevereiro de 2010

A PERFEITA IMPERFEIÇÃO DA IGREJA por Caio Fábio

Leia: Mateus 18 (no Post anterior tem uma parte dele, leia)

Tem gente que ainda não entendeu que quando Jesus disse “onde estiverem dois ou três reunidos em meu nome, eu aí estou no meio deles”, Ele estava ensinando qual é o vértice espiritual e histórico que dá significado à Igreja; ou seja: Ele ensina o que “realiza a verdade” da Igreja, como encontro humano.

E o contexto fala de reconciliação. Um irmão “ofendido” tem que procurar o “ofensor” e tentar ganhá-lo. E isto deve ser feito insistentemente, até que o próprio ofensor rejeite toda conciliação.

A palavra grega que designa essa “reunião” é mesma que fala de harmonia, como se o que estivesse em curso fosse uma “afinação de instrumentos”.

O outro pólo mais adulto dessa proposta está em Lucas, quando Jesus diz que se deve perdoar ao irmão até setenta vezes sete num único dia.

Ou seja: a proposta de Jesus nos põe a todos de calça curta, e necessitados de dizer: “Senhor, aumenta-nos a fé; pois ainda não somos cristãos”.

Até o quarto século o que impressionou os “pagãos” que observavam os cristãos não era a “perfeição” deles, mas o amor e a graça com a qual se tratavam e tratavam o mundo.

“Olhem como se amam!”—era a estupefação que ecoava nas palavras de gente que olhava os cristãos de fora, conforme vários testemunhos encontrados em antigos textos históricos.

Portanto, a perfeição da igreja é não se “vender como perfeita”, mas sim se revelar, sem ensaio e performance, como lugar de misericórdia e graça.

Não é possível esperar perfeição de nenhum de nós. Somos caídos e maus... o melhor de nós ainda é mau.

O que nos faz diferentes é nossa atitude, se é honesta com a nossa própria Queda, e, sobretudo, sincera com a Graça que todos nós temos recebidos.

Daí a perfeição do discípulo ser sua humildade... humildade para ser, sem ser ainda o que deseja; humildade para viver com misericórdia, pois ele mesmo carece dela, todos os dias, nos céus e na terra.

Repito: o problema da “igreja” nunca foram os seus erros humanos, mas sim a sua arrogância em relação a não se enxergar, e oferecer-se como a Representante de Deus na terra.

Quem desejar, que tente!

Mas no dia em que deixarmos de lado toda essa empáfia e formos apenas gente da Graça, então, assustados veremos o respeito que o mundo nos terá; conforme aconteceu até ao ano 332 da presente era, ainda que algumas vezes o lugar do testemunho tenham sido cruzes e arenas...

E havia problemas antes disso? Sim, sempre houve muitos problemas!

Quem conhece a História sabe deles. E quem lê os textos produzidos nos dois primeiros séculos, sabe da quantidade de dificuldades internas que os vários grupos cristãos tiveram. Todavia, tais problemas não foram problemas reais enquanto o sentido de “irmandade na Graça” esteve presente.

Não foi a perfeição da Igreja que abalou o Império Romano. Foi a sua perfeita-imperfeição; ou seja: sua humanidade vivida sob a graça; e que falava da Boa Nova em Jesus, não nela mesma. Nela havia humildade, serviço, confissão, comunhão e coragem sem empáfia.

Me sinto um bobo escrevendo coisas tão BÁSICAS, mas é que fico assustado quando vejo que os crentes de hoje não têm umbigo; e pensam que estão inventando a “igreja” agora.

E pior: dói-me ver que alguns dizem: “É assim mesmo... temos que nos acostumar... quando é que já foi diferente?”

Bem, foi diferente apenas enquanto todos se sabiam filhos da misericórdia; e buscavam renovar a mente conforme o entendimento na Graça; e que só se manifesta no nível horizontal como amor e simplicidade no trato humano, que acontece naturalmente quando a arrogância dá lugar à gratidão em razão da consciência acerca do perdão recebido.

Jesus não pede perfeição — mesmo quando diz: “Sede perfeitos, como perfeito é vosso Pai...”—, pois, a única perfeição humana é assumir sua própria imperfeição; e, assim, imitar o Pai, não em sua Perfeita-Perfeição, mas em Sua Graça, que Ele derrama sobre justos em injustos.

A perfeição da Igreja é ser humildemente filha desse Pai que a todos trata com misericórdia!

Quem não for cego, que veja; quem não for surdo, que ouça; quem tiver entendimento, não o feche; e quem tiver sido objeto da Graça, que a sirva aos outros.

Nossa perfeição é a Justiça de Cristo!

Caio http://www.caiofabio.com/2009/conteudonews.asp?codigo=3