"Temos esta Esperança como âncora da alma, firme e segura, a qual adentra o santuário interior, por trás do véu, onde Jesus que nos precedeu, entrou em nosso lugar..." (Hebreus 6.19,20a)

terça-feira, 26 de abril de 2011

POR QUÊ SERÁ QUE VOCÊ CONFESSA A JESUS E CONTINUA SEM DEUS? por Caio Fábio

"Jesus (ressuscitado), aproximando-se, falou-lhes, dizendo: Toda a autoridade me foi dada no céu e na terra. Ide (indo, no original), portanto, fazei discípulos de todas as nações, batizando-os em nome do Pai, e do Filho, e do Espírito Santo; ensinando-os a guardar todas as coisas que vos tenho ordenado. E eis que estou convosco todos os dias até à consumação do século".


Mateus 28.18-20


As garantias de Jesus foram todas. Ele não estaria mais fisicamente presente, mas, em compensação, sem limites de geografia, tempo e espaço, estaria conosco todos os dias, sem jamais nos deixar órfãos, pois, enviaria de Si mesmo, o Espírito Santo, o Consolador, Aquele que Caminha Junto, que habitaria conosco e estaria em nós, revelando a cada dia mais de Jesus, e levando-nos a conhece-Lo em todos os nossos caminhos, crescendo em verdade e graça, andando em amor, conforme o entendimento segundo o Evangelho.

Enquanto isto, como decorrência natural dos efeitos da Palavra da Vida em nós, “indo...” onde quer que fossemos, seríamos Testemunhas de Seu amor e graça, visto que Seu chamado não era para que “déssemos testemunhos”, mas antes para que “fossemos testemunhas”. Antes de ser um chamado para fazer é uma convocação para ser.

Enquanto isto, Ele garantiu que faria sinais, prodígios e maravilhas, confirmando a Palavra vivida e anunciada por nós, sendo que Ele mesmo nos levaria a realizar obras maiores que as Dele, pois, receberíamos do que é Dele, e Nele viveríamos.

Ele também garantiu de que se fôssemos postos em provas, Ele mesmo estaria alí, dando-nos sabedoria, e dizendo-nos o que dizer. E garantiu que pisaríamos com os pés a serpentes e escorpiões, e que subjugaríamos, Nele, todo poder do maligno.

Justamente em razão disso, de Sua Presença, de Seu carinho diário, de Seu amor manifesto como Verdade libertadora, como Graça para ocasião própria, e como poder de Deus em nossos corações, é que Ele manda que andemos com esperança, com fé, olhando para o alto, confessando um futuro de Glória, e até mesmo nos regozijando nas dificuldades desta existência.

Sua ordem, entretanto, era para que todo aquele que dissesse que confiava Nele, manifestasse isto mediante atos de misericórdia, verdade, justiça e amor, que são os conteúdos existenciais do Evangelho.

Isto porque o Evangelho não é um conjunto de história e nem um monte de palavras lindas, mas sim, antes de tudo, é espírito de amor, graça, justiça, paz e misericórdia.

Quem, em qualquer lugar, tiver discernido que Deus é assim, então, não importando quem seja, nem onde esteja, o que saiba ou deixe de saber, tal pessoa terá a Presença com ela.

Porém, se alguém se diz cristão, chama a Jesus de Senhor e Salvador, porém, apesar disso, e em contradição com isto, vive sem amor, compaixão, verdade a começar de si mesmo, justiça bondosa, bondade justa, e o desejo de fazer a misericórdia triunfar sobre o juízo —, então, tal pessoa, mesmo conhecendo as histórias e os ensinos do Evangelho intelectualmente e como uma bela informação, não provará a Presença, pois, o “indo...” acerca do qual Jesus falou quando mandou “fazer discípulos” e contar com Sua presença até o fim dos séculos, não é um movimento geográfico, mas, antes disso, interior, e que põe o individuo, bem antes do que no chão de alguma “missão”, no chão do coração, no qual a viagem verdadeira é feita.

Ora, neste ambiente onde a missão de ser se inicia, o que vale não é saber a história de Jesus, mas viver a história conforme o espírito de Jesus.

O que temos hoje no chamado mundo cristão é um monte de gente carente, doente, sem a experiência de Deus, sem paz, deformadas pelas ambições de falsa espiritualidade, existindo apenas no mundo das performances e das superficialidades, enquanto vivem cheias de inveja; confessando-se santas, enquanto estão taradas; dizendo-se povo de Deus, mas sem conhecer o caminho da pacificação interior; cheias de juízo, e que é do tamanho de sua falta de consciência de justificação na Graça, mediante a fé.

Ora, tais pessoas, como não conhecem a Deus, vivem buscando preencher esse vazio com cultos e mais cultos, com cargos eclesiásticos, com atividades missionárias, com corais, com mil obrigações expiatórias; e entregam-se ao comando espiritual de fabricantes de ídolos cristãos, que são as poções mágicas oferecidas em troca de contribuições em dinheiro, escondendo algo que se disfarça sob a nomenclatura de evangélico, e que é a coisa mais falsa que se poderia criar na Terra em nome de Jesus.

Esta, todavia, também é a razão das pessoas crentes serem tão infelizes, pois, trocaram Jesus pela “igreja”, deixaram o Evangelho, e se entregaram a “doutrinas e mandamentos de homens”.

Para tais pessoas, mesmo que confessem o nome de Jesus, não há paz para o coração. Sim, porque conhecem um nome, mas jamais provaram a Pessoa; e conhecem doutrinas, mas não estão tomadas pelo espírito da Palavra, que é o que se torna vida em nós.

Quando o coração discerne o Evangelho e seu significado Hoje, então, quando lê nos evangelhos a promessa que diz “eis que estou convosco todos os dias, até a consumação dos séculos”, já não a lê como algo distante; e, nem tampouco diferente do significado dessas mesmas palavras para os primeiros discípulos.

Para quem conhece a Deus em espírito e em verdade, conforme Jesus, este Estou Convosco é verdade. E é verdade todos os dias, todas as horas, em todos os caminhos, e até mesmo nos enganos.

E porque Ele está presente, Ele mesmo nos corrige em Seu justo amor. E porque Ele está presente, Ele mesmo é nosso Pastor em todos as veredas. E, assim, aprende-se que não há lugar para fugir de Sua presença. Sim, Ele não só está Presente, mas Sua Presença também nos Persegue.

Quando Ele está presente não há como não viver cheio de muita esperança e alegria; e, sobretudo, olhando para o alto, de onde vem nossa Absoluta Redenção.

Enquanto isto, indo... o nosso próprio caminhar Nele gera novos discípulos, os quais, não nos pertencem, pois, somente a Ele pertencem, visto que foram comprados pelo Seu sangue, e não pelo nosso.

Experimente crer e confiar. Você verá a Tumba de Jesus vazia, e o ouvirá dizer: “Pare de Chorar! Eis que estou com você todos os dias!”

Nele,

Caio

http://www.caiofabio.net/2009/conteudonews.asp?codigo=3

quarta-feira, 20 de abril de 2011

QUAL A IMPORTÂNCIA DO PERDÃO PARA DEUS?

A oração do Pai-nosso é um exemplo de como nos aproximar do Pai celestial. Em suas orações, Jesus mostrou várias coisas que podemos pedir a Deus: alimento, proteção e libertação, por exemplo.

Entretanto, cabe a nós uma única atitude.

Perdoar.

"... perdoa-nos as nossas dívidas, assim como nós temos perdoado a nossos devedores..."

Em outras palavras, Jesus está dizendo a seus seguidores: quando orar, além de louvores e pedidos, diga que está fazendo exatamente aquilo que Deus faz, isto é, perdoar os que nos devem e os que não merecem perdão.

E para que não restasse nenhuma dúvida em seus seguidores, Jesus adiciona um comentário a respeito do perdão ao final da oração:

"Porque, se perdoardes aos homens as suas ofensas, também vosso Pai celeste vos perdoará; se, porém, não perdoardes aos homens as suas ofensas, tampouco vosso Pai vos perdoará as vossas ofensas."

Sem dúvida, Jesus não se está referindo ao que os teólogos chamam de "perdão para a salvação" (um perdão que ocorre apenas no céu e que não pode ser conquistado apenas por merecimento; antes, trata-se de um dom de Deus a todos aqueles que creem em Jesus Cristo e em sua obra na cruz como pagamento definitivo por nossos pecados). No caso, Jesus se refere ao fluxo do perdão de Deus em nossa vida neste mundo.

Há algo muito sério envolvido nesse tema, do contrário Jesus não teria incluído essas palavras a respeito do perdão. Jesus deixou bastante claro: quando eu perdoo, Deus me perdoa, Jesus diz que "tampouco vosso Pai vos perdoará as vossa ofensas".

Essa dificuldade me faz compreender a razão que levou Pedro a forçar Jesus a reduzir o mandamento a algo um pouco mais prático. Pedro pergunta:

"Senhor até quantas vezes meu irmão pecará contra mim, que eu lhe perdoe? Até sete vezes?

Pedro imaginou que estava sendo muito generoso: meu irmão me rouba, depois me rouba novamente, e mais outra vez, e de novo. Ora, que tal perdoá-lo até sete vezes, Senhor? Seria suficiente? Não seria um erro terrível perdoar mais que isso?

Entretanto, a resposta de Jesus foi, com efeito: "Não, Pedro. O perdão é ilimitado."
"Não te digo que até sete vezes, mas até setenta vezes sete".

Quem pode perdoar alguém setenta vezes sete ou, em outras palavras, um número ilimitado de vezes? Aos que estão presos no cárcere da falta de perdão, a resposta de Jesus é a motivação suprema daqueles que precisam desse milagre. É por isso que Jesus a revelou a Pedro: para fazer que o apóstolo compreendesse a necessidade de perdoar outra pessoa setenta vezes sete!

Essa é a história do servo que tem uma dívida gigantesca para com seu rei. A fim de recuperar a perda, o rei decide vender seu servo, juntamente com a esposa e filhos, à escravidão. Quando toma conhecimento do que está para lhe acontecer, o servo vai correndo à presença do rei, atira-se ao chão e implora por mais tempo.

Ao contemplar aquele servo prostrado no chão, o coração do rei se condói. Segundo as palavras de Jesus, o rei "teve compaixão dele" e mudou de ideia na mesma hora: em vez de conceder mais tempo, decidiu perdoar toda (impagável) dívida. O servo se tornou um homem livre.

Você consegue imaginar como esse homem se sentiu? Um minuto atrás ele era um servo caído em desgraça, com uma dívida enorme para saldar e um destino terrível pela frente. No minuto seguinte era um homem livre.

O servo, entretanto, desprezou a compaixão que lhe foi oferecida. Tão logo saiu da presença do rei, encontrou um amigo que lhe devia alguns trocados, mas como o amigo não tinha condições de pagá-lo, mandou que fosse jogado na cadeia até saldar toda a dívida.

Ao ficar sabendo do episódio, o rei, irado, manda que o servo seja trazido à sua presença e diz:

"Servo mau, cancelei toda a sua dívida porque você me implorou. Você não devia ter tido misericórdia do seu conservo como eu tive de você? Irado, seu senhor entregou-o aos torturadores, até que pagasse tudo que devia".

Outra reviravolta impressionante! De homem livre a prisioneiro torturado num piscar de olhos. E dessa vez há apenas uma possibilidade de interromper a tortura: saldar toda a dívida.

Observe que nessa história o rei (também chamado de senhor) é Deus, o Pai. Sabemos disso porque Jesus contou a história em resposta ao questionamento de Pedro a cerca da frequência que seus seguidores devem perdoar. Veja o que Jesus disse em seguida a fim de reforçar o motivo mais chocante em toda a Bíblia para perdoar alguém:

"Assim também meu Pai celeste vos fará, se do íntimo não perdoardes cada um a seu irmão".

Você quer saber o ponto de vista de Deus a respeito do perdão? Jesus nos disse. Deus não considera o perdão uma ideia simplesmente bonita ou mera sugestão. Na verdade, a exemplo do rei na história de Jesus, Deus fica irado quando aqueles a quem ele tudo perdoou se recusam a perdoar os comparativamente por ninharias.

Além disso, sabemos que Deus agirá caso não perdoarmos. Jesus mostrou isso claramente quando disse: "Assim meu Pai celeste vos fará".

Mas o que exatamente Deus fará? Ele nos entregará aos "torturadores". Deus, o Pai, não tortura ninguém, mas Jesus mostrou que Deus entrega aos pessoas às consequências dolorosas da falta de perdão.

E por quanto tempo? Conforme Jesus: até que perdoemos, de coração, as ofensas dos outros...

E qual resultado Deus almeja alcançar no encontro com uma pessoa presa à falta de perdão? Sem dúvida, que a pessoa pare de sofrer. Deus sofre com cada pessoa ferida e deseja profundamente que essas pessoas sejam libertadas dessa prisão de um modo sobrenatural.

Ficamos livres do passado ao compreender o forte sentimento de Deus com relação à falta de perdão e ao conversamos com os outros sabendo quão intenso é o desejo dele que essas pessoas sejam libertadas desse sofrimento.

Bruce Wilkinson (do livro: VOCÊ NASCEU PARA ISSO, págs. 181-184, Editora Mundo Cristão).

...

PÁSCOA é perdão!


Jesus deixou sua glória (Ele é eterno),


encarnou (se fez um de nós),


viveu (como um de nós),


morreu (se deixou matar) sem culpa e sem culpar ninguém,


e RESSUSCITOU DOS MORTOS para provar que podia fazer isso.


A graça do PERDÃO já nos foi dada (tudo aconteceu por esta causa),


vamos ser discípulos dEle ou rejeitá-lo?


BM


...


Mais um pouco do mesmo:


O QUE É O EVANGELHO CRISTÃO? Por John Piper

domingo, 10 de abril de 2011

Aconteceu na Primeira Páscoa...

"Era noite... o pai entrou com um carneirinho nas costas... tão fofinho! As crianças correram para brincar com ele... a mãe pergunta: "O que é isso? Mais um para alimentar?" "Calma!" responde o homem. Estavam exaustos de trabalhar fabricando tijolos. "É coisa do Moisés... disse que Deus mandou. Depois do que aconteceu por aqui, não vou contestar as ordens dele". A explicação calou a todos. O que aconteceria? Ficariam com o Floquinho? Pois é, ele já tinha até nome, era parte da família. Passaram-se três dias. Floquinho dormia com as crianças e as seguiam por onde iam. Que bom ter um animalzinho por perto enquanto os pais trabalham! Eles sempre voltam tão cansados...agora a casa vive em festa! Mas, na tarde seguinte as crianças choraram: "Onde está o Floquinho? Fugiu?" Estavam tão tristes que não viram o pai pintar os batentes da porta de vermelho "Isso lá é hora de pintar porta, pai? O carneirinho sumiu!" Na hora do jantar, havia carne assada:"Nããão!!! O que fizeram com o Floquinho?". Foi um jantar muito triste. Ainda por cima foram proibidos de sair de casa até amanhecer... e mais triste ainda foi aquela madrugada. Ninguém dormiu por causa dos gritos... os filhos dos patrões de papai e mamãe morreram... aqui ninguém morreu...". O sangue na porta salvou a todos"; explicou o pai. Essa foi a primeira Páscoa (passagem). A morte passou direto e ignorou-os por causa da marca que fizeram.
Achou a história triste? Mas o final é feliz! Jesus fez o mesmo por você: Ele foi morto e a marca do seu sangue em nós é que nos livra da morte. Ao contrário do Floquinho, Jesus, o cordeiro de Deus, venceu a morte e vive para trazer todos para perto de Deus. Ele quer viver em você hoje e deseja ser seu melhor amigo, basta você querer. Você já se preparou para essa páscoa?"
Já dizia o nosso sábio irmão Salomão: "melhor é o fim das coisas do que o seu inicio". Estamos à véspera daquela que deveria ser a maior celebração cristã, a Páscoa. Não é o Natal, o inicio, o nosso maior motivo de alegria, mesmo sabendo que não poderia existir a Páscoa sem ele. Jesus poderia ter vindo a terra (encarnado) e chegado ao Getsêmani e não ter provado o cálice de sofrimento, da renuncia total e da injustiça (que se fez Justiça), Ele poderia ter desistido e isso seria a vitória do inimigo de nossas almas e nossa eterna condenação.

Mas graças a Deus, Ele foi obediente e "obediente até a morte de cruz". Porém a história não acaba aqui, Deus, nosso Pai eterno, o ressuscitou dentre os mortos e o fez SENHOR e CRISTO. Aqui na ressurreição, se inicia o fim da historia que dá significado e propósito a TUDO. A morte e ressurreição de nosso Senhor e Salvador Jesus Cristo é o maior evento da história (humana e eterna) e precisa ser celebrado, comemorado desta Forma.

Deus (antes da fundação do mundo) escolheu redimir sua criação que havia se perdido (se extraviado dizendo não à boa, perfeita e agradável vontade dEle, preferindo a mentira do inimigo), e num momento da nossa história, segundo a Bíblia na `plenitude dos tempos´, Deus envia seu filho com a missão de pregar o Evangelho (Boas-novas, a boa noticia de Deus) que pode ser sintetizado neste relato do evangelho de João 3.16, palavras de Jesus: "Porque Deus amou o mundo de tal (tanto) que deu o filho unigênito (único, igual a Ele) para que todo aquele que nEle crê (confia), não morra mas tenha a Vida eterna (que começa aqui e agora)". "Pois o amor de Cristo nos constrange, porque estamos convencidos de que um morreu por todos; logo, todos morreram. E Ele morreu por todos para que aqueles que vivem já não vivam mais para si mesmos, mas para aquele que por eles morreu e ressuscitou".

Viver essa vida só é possível através do poder que atuou na Ressurreição. O mesmo poder que operou em Jesus nos está disponível para podermos começar uma nova vida. Vida em que Deus nos adota como filhos seus e passamos a invocá-lo como PAI, um pai amoroso que também é Senhor, Salvador, conselheiro, consolador. Ele é aquele em que "nos movemos, pensamos e existimos".

Como podemos celebrar a Páscoa hoje? Primeiro devemos buscar relembrarmos de toda a história e meditarmos nela. No final de cada Evangelho (Mateus, Marcos, Lucas e João), os primeiros quatro livros do Novo Testamento, nos contam com a visão particular (e complementar) de cada autor, a história da crucificação de Jesus.

Uma boa é ver, se você não assistiu ou assistiu descuidado, depois de ler pelo menos um evangelho, o filme `A PAIXÃO´ de Mel Gibson. Não há exageros ali, o que há realmente é um ato de extremo AMOR por mim e por você. O interessante deste filme é a participação de Mel Gibson, além da idealização e direção, no momento da crucificação no nosso Senhor, a mão que segura o braço de Jesus para o prego ser batido é a dele, algo muito significativo.

A segunda, depois de ler e meditar, é reconhecer que quem crucificou Jesus fomos nós mesmos. Se ali estivéssemos naquela época, poderíamos ser um no meio da multidão gritando, solte Barrabás! e CRUCIFICA-O! ou fazer como os discípulos que fugiram. Não foi só o irmão Pedro que negou a Jesus, porém por todos Jesus orou "Pai perdoem porque não sabem o que fazem". Mas muito mais que isso foram os MEUS pecados que o crucificaram, foi escolha dEle ir para a Cruz pagar o meu preço, a sua dívida, a nossa Redenção.

Somos pecadores porque um dia o nosso `pai´ Adão (e nossa mãe também) resolveu tentar ser autônomo (viver por suas próprias leis), ele não acreditou no que Deus disse que isso seria caminho de morte e destruição. A partir daí o vírus do pecado foi nos passado como por herança, "aquele que comete pecado é escravo do pecado (Jesus)".
Mas o sacrifício perfeito e suficiente de Jesus, quando aceito por nós (como nosso),põe fim a esta maldição "...e conhecereis a Verdade e a Verdade vos libertará ... Eu Sou o Caminho, a Verdade, a Vida". A verdade é uma pessoa! e nEle está a plenitude da vida "... Disse-lhes Jesus: Eu Sou a Ressurreição e a Vida; Quem crê em Mim ainda que esteja morto, viverá! ...Eu vim para que vocês tenham Vida e Vida abundante", Jesus é tudo aquilo de que precisamos!!!

Por fim convoque os seus que você ama, faça como Jesus fez na última Ceia, consagre o Vinho e o Pão a Ele, e reparta entre vocês com um ato de celebração e memória do nosso maior presente, Ele mesmo.
Não se esqueça, Nosso Senhor Jesus Cristo, Aquele que ressuscitou dentre os mortos e vive para todo sempre, prometeu que vai voltar para buscar aqueles que são Seus, aqueles que vivem a vida celebrando a sua vida, morte e ressurreição pela Fé.

domingo, 3 de abril de 2011

SEMPRE AGORA por C. S. Lewis


TODA pessoa que acredita em Deus, de uma forma ou de outra, crê que ele sabe o que você e eu faremos amanhã. Porém, se ele sabe que eu agirei de certa forma, como eu poderia ter liberdade de agir de outra maneira? Temos aqui, mais uma vez, a dificuldade de achar que Deus percorre a linha do tempo da mesma maneira que nós, sendo que a única diferença é que ele pode enxergar além, enquanto nós não. Bem, se isso fosse verdade, se Deus tivesse previsto os nossos atos, seria muito difícil entender como poderíamos ter a liberdade de praticá-los ou não. Mas suponha que Deus esteja acima e além do plano temporal. Nesse caso, o que nós chamamos de “amanhã” estaria visível para ele da mesma forma que o que chamamos de “hoje”. Todos os dias são “agora” para Deus. Ele não se lembra do que fizemos ontem, simplesmente nos vê agindo, pois, embora “ontem” já tenha passado para nós, não passou para ele. Deus não prevê o que faremos amanhã, simplesmente nos vê agindo, porque embora o dia de amanhã não tenha chegado para nós, para ele está presente. Jamais supomos que nossas ações no presente fossem menos livres simplesmente porque Deus sabe o que estamos fazendo. Ele sabe até o que você vai fazer no futuro, pois já se encontra no “amanhã” e pode simplesmente observar você. De certa forma, Deus não conhece a sua ação enquanto você não a tiver praticado; mas depois, no momento em que você a tiver executado, já é “agora” para ele.


C S Lewis do livro Mere Christianity [Cristianismo Puro e Simples] Retirada de Um Ano com C. S. Lewis (Editora Ultimato, 2009)