"Temos esta Esperança como âncora da alma, firme e segura, a qual adentra o santuário interior, por trás do véu, onde Jesus que nos precedeu, entrou em nosso lugar..." (Hebreus 6.19,20a)

quarta-feira, 25 de maio de 2011

A CRUZ DE CRISTO por Ricardo Barbosa

"Então, convocando a multidão e juntamente os seus discípulos, disse-lhes: Se alguém quer vir após mim, a si mesmo se negue, tome a sua cruz e siga-me".
Jesus em Marcos 8.34

Tenho, nos últimos anos, refletido sobre a espiritualidade cristã. Minha preocupação está voltada para a apatia espiritual, a falta de integridade e coerência entre nossas convicções e a vida, a distância entre a teologia e a oração, e o chamado de Cristo para amar a Deus com a mente e o coração. Embora este tema tenha tomado outros rumos e provocado outros interesses, nem sempre fundamentados na Bíblia ou na longa tradição cristã, ele segue sendo um grande desafio para os cristãos do século 21.

Para manter o foco numa espiritualidade cristã e bíblica, é preciso reconhecer a centralidade da cruz. A cruz de Cristo foi única no sentido de que representou uma escolha, um caminho que Jesus decidiu trilhar: o caminho da obediência ao Pai. A espiritualidade cristã requer obediência. Sabemos que no tempo de Jesus existiram muitas outras cruzes e muitos que foram crucificados nelas; alguns culpados, outros martirizados. No entanto, nenhuma delas pode ser comparada com a cruz de nosso Senhor em virtude daquilo que ela representou.

Podemos considerar que a cruz de Cristo começa a ser carregada no episódio da tentação. Ali, o diabo propõe um caminho para Jesus ser o Messias. Um caminho que representou uma forma tentadora de ser o Messias. Transformar pedras em pães, saltar do alto do templo e ser amparado por anjos, e receber a autoridade política e financeira sobre os reinos e as nações. Se Jesus aceitasse a oferta do diabo, rapidamente teria uma multidão de admiradores, de gente faminta encontrando pão nas ruas e estradas, encantada com seu poder sobre os anjos e os seres celestiais e com seu governo mundial estabelecendo as novas regras políticas e econômicas. Seria o caminho mais rápido para implantar seu reino entre os homens.

Porém, o caminho de Deus não era este. O reino que ele oferece precisa nascer primeiro dentro de cada um. As mudanças não acontecem de cima para baixo nem de fora para dentro. É um reino que vem como uma pequena semente e leva tempo para crescer. Não é imposto, é aceito. Não se estabelece pela força do poder, mas pelo coração e mente transformados. O rei deste reino não permanece assentado no seu trono, mas desce e se torna um servo.

A cruz de Jesus não significou apenas o sofrimento final do seu ministério público. Ela representou uma escolha que o acompanhou por toda a sua vida e que culminou em seu sofrimento e morte. Quando Jesus nos chama para segui-lo, ele afirma que, se não tomarmos nossa cruz, não será possível ser seu discípulo. A razão para isto é clara. Se o caminho dele é o caminho do servo obediente, o nosso não pode ser diferente. Por isto, precisamos tomar nossa cruz, e ela deve representar também nossa escolha, que é a mesma que ele fez -- uma escolha pela renúncia e pela obediência ao Pai.

O apóstolo Paulo entende o chamado de Jesus para tomar a cruz e segui-lo quando afirma: “Eu estou crucificado para o mundo e o mundo está crucificado para mim”. O caminho do mundo ensina: “Ame seus amigos e seja indiferente com os outros”. O caminho de Jesus diz: “Ame os inimigos e ore por eles”. No caminho do mundo ser o maior e o melhor é o mais importante. No caminho de Jesus o melhor é ser o menor e o servo de todos.

Podemos achar que o caminho de Cristo é muito difícil, que amar os inimigos, orar pelos caluniadores, ser manso num mundo competitivo, humilde numa sociedade ambiciosa, não é só difícil -- é impossível. Concordo, por isto o chamado é para tomar a cruz. A cruz significa renúncia, sofrimento e morte.

As opções estão diante de nós diariamente. Todos os dias somos levados ao monte da tentação. Todos os dias o diabo nos oferece suas ofertas e seu caminho, e Deus, pela sua palavra, nos revela seu caminho. Todos os dias temos de fazer nossas escolhas. Tomar nossa cruz é aceitar o caminho de Cristo, e neste caminho experimentamos uma espiritualidade verdadeira.

Ricardo Barbosa de Sousa
Fonte: REVISTA ULTIMATO Ed. 318 - Maio e Junho 2009.
http://www.ultimato.com.br/revista/artigos/318/a-cruz-de-cristo-e-a-espiritualidade-crista/ricardo+barbosa+

quinta-feira, 19 de maio de 2011

FÓRUM CRISTÃO DE PROFISSIONAIS - Realengo

Pessoalmente não esperava tanto desta edição do Fórum com uma temática tão explorada pela mídia, mas pudemos ver que o Evangelho de Jesus Cristo quando vivenciado, na prática, é o caminho de pacificação e de reconstrução de uma sociedade auto destrutiva.

REALENGO - Parte 1 from Fórum Cristão de Profissionais on Vimeo.

Parte 2 e 3, assista (dê um clink no link abaixo):

REALENGO

domingo, 1 de maio de 2011

PODE ALGUÉM DIZER QUE É BOM? (O SENHOR É O MEU BOM PASTOR)

"Oh! Provai e vede que o SENHOR é bom; bem-aventurado o homem que nele se refugia" (Salmo 34.8).

"Portanto, abandonem tudo o que é mau, toda mentira, fingimento, inveja e críticas injustas. Sejam como criancinhas recém-nascidas, desejando sempre o puro leite espiritual, para que, bebendo dele, vocês possam crescer e ser salvos. Se é que você já perceberam e experimentaram que o Senhor é bondoso" (I Pe 2.1,2).


Penso que o problema humano não é tanto crer ou não crer em Deus, mas colocar sua confiança nEle, é saber se Deus é digno desta fé. DEUS É REALMENTE BOM?

Todo mundo confia em algo ou alguém, é inato ao ser humano crer. Quando entramos num transporte qualquer estamos exercitando nossa fé. Pense num carro, confiamos no pessoal do planejamento, da fabricação, da manutenção e do guia; um descuido em qualquer estágio desses pode provocar nossa destruição parcial ou total.

Pense nos segredos revelados a amigos ou descobertos por estranhos, quais deles trazido a público poderiam lhe causar danos até irreparáveis? Sua vida pode assim por dizer estar nas mãos de alguém que você achou digno de confiança. Só o louco não confia mais em ninguém, tudo seria uma tortura se nada, nem ninguém, fosse digno confiança.

Uma das mais conhecidas declarações de confiança está na bíblia e é de Davi que antes de ser rei de Israel disse: "O Senhor é o meu Pastor, e nada (ou nunca) me faltará" (Salmo 23 verso 1). Como alguém tem a audácia de afirmar que o Criador do universo, o eterno e todo-poderoso Deus, é como um pastor de ovelhas que cuida, alimenta, guia, protege do mal e do malvado?

Davi testemunha isso e muitos (como eu também) repetiram esta afirmação porque conheceram no percurso da vida o Deus que resgata, limpa, cura e endireita os seus caminhos. Estas palavras de Jesus se fizeram realidade na vida deles: "Eu sou o bom pastor. O bom pastor dá a vida pelas ovelhas. O mercenário, que não é pastor, a quem não pertencem as ovelhas, vê vir o lobo, abandona as ovelhas e foge; então, o lobo as arrebata e dispersa... E estou pronto para morrer por elas" (João 10.14,15).

Jesus é o pastor que provou ser bom porque amou as suas ovelhas dando a Sua vida por elas. Ao contemplarmos com os olhos da fé a Cruz de Cristo recebemos perdão e paz (passado redemido), temos através do Espírito Santo cuidado e alimento (presente seguro) e temos esperança porque a morte não o pôde reter e em breve ele vai voltar para destruir para sempre o mal e o malvado (futuro garantido).

Pense nisso!


"Perto está o Senhor de todos os que o invocam, de todos o que invocam em verdade!"

"Aleluia! Rendei graças ao SENHOR, porque ele é bom; porque a sua misericórdia dura para sempre" (Salmo 106.1)

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