"Temos esta Esperança como âncora da alma, firme e segura, a qual adentra o santuário interior, por trás do véu, onde Jesus que nos precedeu, entrou em nosso lugar..." (Hebreus 6.19,20a)

sexta-feira, 16 de dezembro de 2011

NATAL 365 DIAS | NOVO JEITO.COM

“Podemos dar sem amar, mas não se pode amar sem dar".
Amy Carmichael


Já imaginou proporcionar um Natal de


365 dias para crianças que nunca 


tiveram um dia sequer?


Amanhã, 17 de dezembro, vamos JUNTOS celebrar o primeiro dia do Natal 365 dias. Você faz parte desta história.


O que é a campanha Natal Solidário?

A campanha Natal Solidário é a forma que encontramos de mobilizar a nossa rede de amigos e seguidores para promovermos “juntos” um tempo de solidariedade e transformação na vida das pessoas que não tem acesso ao que chamamos de bem comum. Este é o 2º ano. No ano passado, a campanha arrecadou mais de 3.000 cestas básicas e promoveu um natal de um Novo Jeito na vida das famílias beneficiadas. Veja neste link

Porque este ano tem o nome de ‘Natal de 365 dias’?

No ano passado, a ação foi em apenas um dia. Já o Natal Solidário 2011 vai levar o espírito do Natal durante os 365 dias de 2012. Elegemos as áreas de música, esportes, informática e saúde para trabalharmos. A nossa proposta é: durante os 365 dias de 2012 promovermos estes serviços na vida de crianças.

Quem pode participar desta campanha?

Usamos muito a expressão ‘Juntos Somos Fortes’, por acreditarmos que as nossas campanhas pertencem a todos. Fica aqui o nosso convite e um pedido de coração: participe e apoie! Você apóia: investindo, comprando 1 cota, divulgando a campanha em sua rede social e vindo participar da festa no dia 17 de dezembro de 2011.

Qual o alvo financeiro e o tempo limite da campanha?

Nosso alvo é arrecadarmos R$ 77.000 para viabilizarmos as 4 áreas citadas acima durante 2012. Mês a mês, durante 2012, será realizada uma prestação de contas das ações realizadas. Porém, nada impede que este alvo também seja alcançado através da doação de equipamentos; Exemplo 1: uma empresa quer doar computadores para a sala de informática; Exemplo 2: algum amigo da rede quer doar os instrumentos musicais…
A campanha tem início no dia 1o de novembro e vai até 17 de dezembro, com a nossa festa no Lar da Criança.
Obs : Receber recursos de amigos e amigos dos nossos amigos é uma grande responsabilidade, por isso todos os recursos financeiros arrecadados na campanha Natal Solidário 2011 serão auditados por uma consultoria independente (www.expertise.com.br).

Porque participar desta campanha?

Porque acreditamos que: 1] Podemos “Sim”, “Juntos”, mudar o quadro social atual e do futuro desta garotada; 2] Podemos “Sim”, “Juntos”, despertar nelas os dons, os talentos; 3] Ainda é um sonho ver futuros profissionais nestas áreas (música, esportes, informática, saúde) mas este sonho começa “AGORA” no Natal de 365 dias. Participe com a gente!



“Não devemos nos cansar de fazer pequenas coisas por amor a Deus, Por que Deus não se importa com a 'grandeza' do trabalho, mas com o amor com que é realizado.” 
irmão Lawrence

sábado, 10 de dezembro de 2011

FÓRUM CRISTÃO DE PROFISSIONAIS | O Reino do Bem

Vídeo do último FÓRUM CRISTÂO DE PROFISSIONAIS | O Reino do Bem, promovido pelo Natal de 365 dias do Novo Jeito.
Ed René Kivitz fala sobre O Reino do Bem uma Sociedade de Justiça e Paz.



FÓRUM CRISTÃO DE PROFISSIONAIS - O Reino do Bem from BRUNO MACEDO on Vimeo.


A nossa campanha NATAL SOLIDÁRIO 365 DIAS - www.novojeito.com/365dias - está chegando na reta final e precisamos do seu envolvimento. Sábado, dia 17 de dezembro, iremos ao Lugar da Criança, JUNTOS, celebrar o Natal de 365 dias.

sábado, 3 de dezembro de 2011

TORNAR-SE CRIANÇA | Ultimato nov/dez 2011

Jesus disse que ninguém pode entrar no reino dos céus se não se tornar como uma criança. A imagem que surge na mente dos adultos, quando ouvem esta afirmação de Jesus, é a da pureza infantil, da inocência, da dependência - virtudes que poucos adultos desejam. Assim, a conclusão lógica a que qualquer um chegaria é que poucos deles entrarão no reino dos céus.

A infância, para muitos adultos, é apenas uma lembrança - boa para uns, ruim para outros. É raro encontrar um adulto que demonstre interesse, por menor que seja, em ser como uma criança. Os poucos que o demonstram, o fazem por razões românticas, não reais. O interesse do adulto pela inocência ou pureza quase sempre é confuso e infantilizado. É também raro encontrar um adulto que, de fato, queira ser dependente. Pode até querer se convencer de suas limitações, mas dificilmente abrirá mão do controle de seu destino. 


Ao tomar uma criança como exemplo daqueles que entrarão no reino dos céus, Jesus não tem em mente as imaginações românticas que nós, adultos, temos da infância. Mesmo porque o reino dos céus não será herdado por adultos infantilizados. Maturidade e crescimento são evidências esperadas na vida daqueles que seguem a Cristo.


Ao tomar uma criança como exemplo, Jesus nos ajuda a corrigir uma compreensão equivocada que temos da virtude da humildade. Os discípulos discutiam entre si qual deles seria o maior no reino dos céus - conversa típica de adulto. No meio desta discussão, Jesus toma uma criança e diz que quem se humilhar como ela - este, sim - será o maior no reino dos céus. 


Tornar-se criança não é transformar-se em um adulto infantilizado; é aprender o significado da humildade, sem a qual ninguém entrará no reino dos céus. Tornar-se como criança é reconhecer a condição de filho e de filha. Ser humilde como uma criança é reconhecer-se como criatura. A natureza humana frequentemente inverte esta relação. O prazer mais natural de uma criança é agradar seus pais. Humildade é agradar aquele (ou aqueles) a quem amamos. Não se trata de uma virtude que se conquista com atitudes modestas ou com a negação de elogios. Ela se desenvolve na medida em que cresce em nós a consciência de quem somos diante do Criador. 


É curioso notar como a fronteira entre a humildade e o orgulho é estreita. Ser elogiado por ter feito algo bom nunca foi um pecado. É legítimo o prazer que sentimos ao agradar alguém a quem amamos. O prazer maior de qualquer cristão será ouvir a voz do Salvador dizer: “Muito bem, servo bom e fiel…” - um elogio que nos encherá de prazer por termos agradado aquele a quem mais amamos. Porém, o elogio pode se transformar em uma fonte de prazer em si mesmo. Neste caso, não se procura agradar a pessoa amada, mas sentir-se valorizado e importante. O polo é invertido: é a criatura assumindo o lugar do Criador. É neste ponto que o adulto deixa de ser criança e torna-se infantil.

Tornar-se criança significa reconhecer a condição de criatura e saber que nada nos alegra mais do que agradar o Criador. É por isso que Jesus nos ensina a entrar no quarto, fechar a porta, para aprender a orar. Orar em público, faz da oração facilmente um fim. Ouvir elogios dos outros nos faz sentir que somos “bons na oração”, enquanto que orar secretamente no quarto nos leva a experimentar a recompensa que vem de Deus. Aprendemos a orar por causa dele e não por nossa causa. Desejamos agradá-lo e não a nós. 


Somente os humildes entrarão no reino dos céus. A verdadeira fé não é fazer grandes coisas em nome de Deus, mas viver de forma a agradá-lo. Não é isto que os pais esperam de uma criança? Tornar-se criança é viver liberto da tirania da vaidade, da busca insana pela autorrealização, da necessidade infantil de ser admirado e reconhecido. Tornar-se criança é experimentar a alegria de viver para aquele que nos criou e agradá-lo. 


"Quer louvar-te um ser humano, parte minúscula de tua criação. És tu mesmo que lhe dás o impulso para fazê-lo, assim ele se sente feliz ao louvar-te. Pois para ti nos criaste, e inquieto é nosso coração, até que chegue a descansar em ti". (Agostinho, “Confissões”) 

•Ricardo Barbosa de Sousa é pastor da Igreja Presbiteriana do Planalto e coordenador do Centro Cristão de Estudos, em Brasília. É autor de “Janelas para a Vida” e “O Caminho do Coração”.
http://www.ultimato.com.br/revista/artigos/333/tornar-se-crianca

terça-feira, 29 de novembro de 2011

FCP | O Reino do Bem - Uma sociedade de Justiça e Paz

O Novo Jeito promove:


Fórum Cristão de Profissionais em Recife
Com a presença de Ed René Kivitz


"O Reino do Bem | Uma Sociedade
 de Justiça e Paz"

Dia 01 de dezembro no ABA do Aflitos

Av. Rosa e Silva, 1510 - Recife


INSCRIÇÕES LIMITADAS e GRATUITAS: 
http://www.novojeito.com/post/services/forum-cristao-de-profissionais-recife/






Em vídeo a Palestra do último FCP | Um Jeito Cristão:


segunda-feira, 21 de novembro de 2011

JESUS, A PALAVRA VIVA!

"Após servir 30 anos como pastor, ele concluiu que o analfabetismo bíblico é violento, e afirmou: "a Bíblia é o mais vendido, o menos lido e o menos compreendido de todos os livros". George Gallup, o mais conhecido pesquisador religioso nos EUA, concorda com a opinião desse desconhecido pastor, e acrescenta: 'Reverenciamos a Bíblia, mas não a lemos'... A maioria das nossas famílias tem em média três Bíblias, mas menos da metade dessas pessoas sabem o nome do primeiro livro do antigo testamento".*


Qual de nós vê uma nota de R$ 100,00 perdida no chão e não corre para pegá-la antes que alguém a veja? Fazemos isso porque confiamos no Governo da República Federativa do Brasil que endossado pelo mercado diz qual o valor dessa nota, o tanto que se pode comprar. Por que temos a Palavra de Deus e não percebemos o tesouro que temos na mão? É a cegueira espiritual ou Deus não nos é relevante? Sinceramente, com tanto desenvolvimento tecnológico, abastança de comida e recursos, onde Deus e Sua Palavra pode entrar nossa vida? 

Em Lucas cáp.15 Jesus nos conta a parábola do filho pródigo, aquele moço que pediu sua herança, saiu de casa, provou de prazeres mil e desperdiçou tudo. Nossos somos filhos pródigos, que desperdiçam, jogam fora as oportunidades, os amores, e a vida vai se esvaindo. Nos achamos mais inteligentes do que aquele que nos projetou, nos deu a vida e o fôlego que a mantém. Queremos autonomia (definir a regra do jogo).

Um dia porém, aquele filho gastador, literalmente na pocilga 'caiu em si', e se lembrou da casa do Pai, da fartura e do aconchego. Ai decide voltar... e volta humilde, reconhecendo que ser servo na casa do Seu Pai é muito melhor do que viver escravo das suas paixões e dos seus desejos. Ele conhecia Seu Pai e sabia como bem cuidados eram os empregados da casa.


"A seguir, levantou-se e foi para seu pai. "Estando ainda longe, seu pai o viu e, cheio de compaixão, correu para seu filho, e o abraçou e beijou. "O filho lhe disse: ‘Pai, pequei contra o céu e contra ti. Não sou mais digno de ser chamado teu filho’. "Mas o pai disse aos seus servos: ‘Depressa! Tragam a melhor roupa e vistam nele. Coloquem um anel em seu dedo e calçados em seus pés. Tragam o novilho gordo e matem-no. Vamos fazer uma festa e comemorar. Pois este meu filho estava morto e voltou à vida; estava perdido e foi achado’. E começaram a festejar". 


Anel no dedo, sandália nos pés (sinais de filiação) e festa! Que Pai maravilhoso, que amor enorme!!! A Bíblia relata esta história e muitas outras porque Deus quer que tenhamos comunhão com Ele e nas suas páginas descobrimos como Ele providenciou Jesus para isso.  Parafraseando Eugene Peterson, a Bíblia é muito mais que um manual sobre Deus, ou um monte de regras que nos limitam; o objetivo não é informação, mas transformação. Por ela temos o acesso à Sua Palavra Viva (Jesus Cristo), que cria por meio da fala do Espírito, um mundo novo em nós. 


Tudo nas Escrituras converge para Jesus. O Cristo de Deus é a tão esperada redenção que anelamos. Reconciliação, perdão, graça, justiça satisfeita, vida abundante e com significado. "Eis o Cordeiro de Deus que tira o pecado do Mundo!" Ele é a Pérola de grande valor, o Tesouro escondido no campo, bem maior que quando descoberto faz tudo mais ser relativizado"Não só de pão viverá o homem, mas de toda Palavra que sai da boca de Deus". Deus sabe que necessitamos de muitas coisas, mas é dEle mesmo que mais precisamos.

No jardim, antes do pecado entrar no mundo, na viração do dia, Deus 'batia um papo' com seus filhos, a comunhão era plena e sem barreiras. Em Jesus mais uma vez temos a comunhão restaurada. Pela Palavra escrita e pela oração Deus fala conosco. "A Bíblia é o mais belo templo de todas as épocas, onde o Espírito Santo de Deus se faz presente o tempo todo". Deus quer ter um encontro comigo e com você ainda hoje. Onde estás?

BM


* Do devocional Nosso Andar Diário Vol.7 dia 31 de Dezembro
...
Mais do mesmo em:
http://ancoradalma.blogspot.com/2010/10/singularidade-da-biblia.html

sábado, 12 de novembro de 2011

QUAL O SEU PREÇO? BM

Cuidado quando sair hoje para ganhar dinheiro, cuidado para ele não lhe 'ganhar'... "Busquem, pois, em primeiro lugar o Reino de Deus e a Sua justiça e TODAS as outras coisas lhe serão acrescentadas" (JESUS).

Acordei pensando no preço das coisas. Tudo tem um custo, mas nem sempre o custo determina o preço de algo e sim o quanto alguém está disposto a pagar. O valor nem sempre é intrínseco, e sim dependente de avaliação, desejo, e necessidade . Pense no caso dos jogadores de futebol e mais especificamente nestes três: Neymar dos Santos, Renatinho do Santa Cruz e Adriano do Corinthians.

O primeiro é um exemplo de jogador que chega a elite da elite. O segundo é um caso típico de jogador brasileiro que não ganha mais de R$ 5000,00 que vive esperando a grande oportunidade, o reconhecimento que merece. O terceiro é o exemplo do jogador que sucumbiu, não suportou o peso da fama, do dinheiro, das pressões e deprimiu... e que luta para simplesmente sobreviver.


A última notícia da mídia diz que os ganhos mensais de Neymar chegarão a R$ 2.000.000,00 para ele continuar jogando no Santos pelo menos até a copa do mundo. A pouco tempo atrás o Santos tinha que se virar para conseguir R$ 1.000.000.00 para Neymar não ser levado para a Europa. 

Qual a nossa motivação para fazer as coisas?
Até onde irei por causa do dinheiro?
Quanto precisam me pagar para eu fazer algo que é contra minha consciência?
Qual o meu preço?

Jesus disse ninguém pode servir a Deus e as riquezas. Precisamos escolher!

Ontem postei no FB a frase e o versículo acima. No final da tarde tive uma oportunidade clara de ser vencido pelo poder do dinheiro, fui lembrado do ensino de Jesus, Ele me salvou. Por vezes sou vencido, batalhas mil, mas aquEle que venceu o mundo nos conduzirá sempre em triunfo!
Graças a Deus por Jesus Cristo e pelo alto preço que Ele pagou por mim e por você, para que fôssemos de fato LIVRES! 

BM
...
ED RENÉ KIVITZ fala sobre DINHEIRO - NITROGLICERINA, manuseie com Cuidado!
Click no link, salve, escute:


sexta-feira, 4 de novembro de 2011

FCP | O PROFISSIONAL QUE FAZ A DIFERENÇA


QUANDO?


Segunda, 7 de Novembro

19:30 - 21:30



ONDE?


IGREJA CRISTÃ

NOVA VIDA RECIFE


R. Teles Junior, 233 | Aflitos

Recife - PE




Transmissão via WEB
Direto de São Paulo



Mais informações:
Bruno Macedo 81.9626-7100
Email: bruno@novojeito.com
Twitter: @AlmaAncorada


Disponível em vídeo:

quarta-feira, 2 de novembro de 2011

AMIGOS: NOSSA NOVA FAMÍLIA | Ultimato

- E o que vocês fazem nos finais de semana? -- perguntei ao jovem casal.
- Vamos à casa de nossos pais almoçar e passamos a tarde lá! Um domingo na casa de cada pai.
Aparentemente isso é muito bom -- apenas aparentemente. Uma das questões com as quais frequentemente nos deparamos em nosso consultório é que muitas pessoas, principalmente os jovens, têm pouca ou nenhuma amizade profunda. É comum os jovens falarem que têm muitos amigos, mas verifico que a maioria destes são virtuais, se encontram nas redes sociais.

Onde estão os amigos que frequentam a casa um do outro? Aqueles com os quais se pode ter conversas significativas?

Atualmente veicula um comercial de bebida que compara a diversão de beber em casa com aquela em um bar. Ele induz o espectador à conclusão de que estar em um bar é muito melhor que ficar em casa. Esta é uma manobra de propaganda consumista, pois fora de casa as pessoas consomem mais do que em casa. Segundo esta lógica, para o capitalismo consumista é melhor não estabelecer amizades profundas, pois fazem mal à economia.

No Salmo 133.1 lemos: “Oh! quão bom e quão suave é que os irmãos vivam em união”. Pergunto-me: como será possível “viver em união” com alguém que encontro em bares? Alguém cuja casa não frequento? Ou mesmo, será que o contato rápido que temos após a celebração religiosa em nossas igrejas é suficiente para produzir uma amizade verdadeira?

As famílias estão cada vez menores e mais isoladas. O casal trabalha a semana inteira, fica horas fora de casa e, nos finais de semana, não tem disposição para desenvolver amizades para si e para os filhos. Correm para o “refúgio da casa dos avós”, que com alegria recebem filhos e netos, mas que mal sabem o dano que podem causar a longo prazo. Exceções acontecem quando a família sai para passear e gastar nos shopping centers e, se sobrar energia, ir à igreja. 

Todo relacionamento profundo e significativo demanda tempo, disposição e franqueza. É necessário tempo para conhecer quais valores o amigo preza e disposição para abrir a minha casa. Muitos escolhem ficar com os amigos virtuais, pois quando não há “olho no olho” é fácil esconder as caracteristícas que não são tão bonitas em nós e no outro, como ocorre nos “chats” e redes sociais. Não são pessoas reais, mas personagens criados.

Quando abrimos nossa casa para os amigos estamos criando várias possibilidades para os nossos filhos.Damos a eles a oportunidade de desenvolver amizades com os filhos de pessoas que conhecemos, que têm valores semelhantes aos nossos e com as quais sabemos que nossos filhos estarão seguros. Por isso é tão importante desenvolvermos amizades que vão além daquelas virtuais.

Quando tenho preguiça em desenvolver relacionamentos verdadeiros “abro a porta” para que meu filho busque as amizades que puder encontrar por conta própria, e estas nem sempre serão boas. Lembro-me de um casal de minha igreja quando convidei a filha deles de 6 anos para vir à minha casa brincar com minha filha, na época com a mesma idade. Disse-me que achava muito trabalhoso levar a menina lá em casa, pois ela poderia muito bem brincar com as crianças de seu condomínio. Infelizmente esta moça hoje encontra-se fora da igreja. Provavelmente a falta de amigos cristãos não foi a única responsável pelo distanciamento, mas pode ter contribuído para que ela não desenvolvesse um sentido de pertencimento à igreja local.

É necessário ter coragem para desenvolver padrões de vida diferentes dos que a sociedade quer nos impor. Fazer boas amizades pode ser custoso, mas as recompensas são grandes. É bom ter uma família extensa que podemos visitar nos finais de semana. Porém, é preciso mais que isso. Nos encontros de casais que costumamos dar, falamos, brincando, que Deus foi muito sábio ao estabelecer quatro finais de semana no mês: um para visitar os avós maternos; um para visitar os avós paternos; um para convidar/visitar os amigos e um para se curtir como família nuclear! Que Deus nos dê sabedoria neste equilíbrio e ousadia na busca de amizades verdadeiras.

• Carlos “Catito” e Dagmar Grzybowski são casados, ambos psicólogos e terapeutas de casais e de família. Catito é autor de Como se Livrar de um Mau Casamento e Macho e Fêmea os Criou, entre outros.

segunda-feira, 10 de outubro de 2011

A CONEXÃO DE JOBS | BM

Todo mundo é inspirado por alguém. Modelos nos são essenciais. 

O humano (o animal racional) não é só instinto, ele não vinga se não receber cuidado como alimento e abrigo, e vira bicho se não receber afeto e orientação. Recebemos uma herança bio-psico-social que forma o que somos, somos iguais no contexto, mas diferente no produto. Dividimos a mesma casa, a mesma família, a mesma escola mas no final nos tornamos diferentes, viramos Pessoa(L).

Penso que o que mais nos torna diferentes são os modelos (pessoas que queremos ter a forma e conteúdo) que adotamos. Os pais são para sempre o parâmetro de modelo (mesmo que seja antítese deste), mas nem sempre são o nosso modelo ideal. Aliás o ideal nem sempre é o ideal, mas cada um tem o seu.

Pessoas que nos inspiram são quase sempre modelos para nós. Quase sempre elas nos inspiram por aquilo que fazem e não por aquilo que são. É difícil separar o criador daquilo que ele faz, mas quanto ao material humano é questão de vida fazê-lo.

Conhecemos a história de um governante que assumiu o seu país em caos: a economia devastada por causa da crise mundial, e um povo com orgulho ferido por causa de uma guerra. Em menos de dez anos este governante tornou este país numa super-potência econômica e mundial, devolveu ao povo seu orgulho e lhe deu esperança. Grande feito deste homem, seu nome era Hitler. O que ele fez foi formidável para aquele povo (por um pequeno período de tempo), como ele fez foi detestável, odioso, faltam até palavras para descrever.

Esta semana recebemos com pesar a notícia da morte Steve Jobs, fundador da Apple. Grande foi a repercussão em todos os meios, inclusive nas mídia sociais. Jobs (trabalho?) era um cara admirado por muitos por sua criatividade, liderança inovadora e visão. Uns dos motes de Jobs era que precisamos ter paixão por aquilo que fazemos, e ele estava certo. Jobs falava isto de cátedra, poucos eram tão apaixonados pelo que fazia como ele. A prova é como a Apple se reinventava quando sob sua liderança. 

Jobs Era considerado um gênio, mesmo sem ter concluído uma educação formal, tirou proveito do que tinha as mãos e viveu uma vida muito longe da mediocridade. Foi um cara de muito sucesso e por isso muito admirado!

Sucesso é o selo de aprovação da vida de alguém. Esta é a mentalidade deste século (moderno ou pós-moderno)! Se você é alguém que faz algo bem feito você é provavelmente uma pessoa de sucesso. Não importa muito que tipo de pessoas você é, mas o que você faz. Seu valor como pessoa é determinado quase sempre pelo produto que você apresenta, pela coisa que você faz. É um processo sem volta de coisificação da vida!

Ontem ouvi uma pregação do Levi Araújo na IBAB, o texto foi de Apocalipse 5 a 7. Levi falou muitas coisas, mas pediu que a gente se lembrasse de três (muito difíceis): Confie sempre em Deus, Ore ao Senhor, e Sirva a Deus (servindo as pessoas). Algo que me impressionou com a morte de Jobs foi a sua repercussão e os sentimentos dos que se pronunciaram. Tenho um amigo fã de carteirinha de Jobs, e sei que ele se sentiria triste, me senti assim com Senna. Desde que percebi isto venho tentando relacionar este fato com a fé cristã e com o Reino de Deus.

A legião de Admiradores de Jobs é bem maior do que pensava. Googlezei hoje buscando conhecer um pouco da fé, da espiritualidade de Jobs, percebi que ele como algumas "personalidades" manteve aspectos da vida privada para si e não gostava de se expor, provavelmente com medo de ser mal interpretado ou por conveniência. Bom, eu não descobri se Jobs Confiava sempre em DeusOrava ao Senhor, e Servia a Deus (servindo as pessoas). 

Sim, e eu com isso? (você deve estar se perguntado)

Em relação a Jobs não vale a pena matutar onde ele está agora, só sei que se o seu corpo já não foi queimado, vai virar pó. Quanto ao espírito só Deus sabe se ele estava conectado ao Espírito de Deus. Em relação ao seu legado espero que seja mais Gadgets, espero que a vida dele lhe inspire a ser gente. Pessoa e não coisa.


Quanto ao que Deus pensa sobre sucesso é questão de vida e morte conhecer seu ponto de vista - olhe para Jesus, conheça sua vida e obra que está nas escrituras, veja o selo de aprovação divino que Ele recebeu, morreu numa cruz e foi ressuscitado dentre os mortos para receber o título de Senhor dos senhores e Rei dos reis. 

Jesus foi o único que viveu Confiando sempre em DeusOrando ao Senhor, e Servindo a Deus (servindo as pessoas) sem se desviar disso por nenhum segundo. Por causa da Sua vida derramada Ele nos reconciliou com Deus. "Todos nós andávamos desgarrados como ovelhas, cada um andava no seu próprio (des)caminho. Mas o Senhor fez cair sobre Ele toda a nossa maldade".


E muito mais, além de nos trazer perdão e paz, Jesus é nosso advogado 24hrs, médico, amigo, e acima de tudo mestre e Senhor. Jesus é nosso modelo e nosso projeto final (Romanos 8.28-30). 

A melhor forma de servir a Deus servindo as pessoas é sendo uma testemunha de Jesus, de Seu amor e de Sua graça,  construindo pontes entre elas e Deus, Orando por elas e apresentando Jesus, aquele que nos ensina a Confiar sempre em DeusOrar ao Senhor, e Servir a Deus (servindo as pessoas). 


Steve Jobs contribuiu muito para as pessoas se  conectarem umas com as outras, mas só a cruz de Jesus nos conecta com O Pai e com nosso próximo, é como diz o poeta: "Jesus é a aliança entre você e eu". E nós como discípulos dEle somos uma conexão de Deus com o mundo. 


sexta-feira, 7 de outubro de 2011

LOUCO OU VERDADEIRO JUÍZO?

Um cristão verdadeiro é uma pessoa estranha em todos os sentidos. Ele sente um amor supremo por alguém que ele nunca viu; conversa familiarmente todos os dias com alguém que não pode ver; espera ir para o céu pelos méritos de outro; esvazia-se para que possa estar cheio; admite estar errado para que possa ser declarado certo; desce para que possa ir para o alto; é mais forte quando ele é mais fraco; é mais rico quando é mais pobre; mais feliz quando se sente o pior. Ele morre para que possa viver; renuncia para que possa ter; doa para que possa manter; vê o invisível, ouve o inaudível e conhece o que excede todo o entendimento...
::A. W. Tozer::

Não é tolo aquele que abre mão do que não pode reter para ganhar o que não pode perder.
Jim Elliot



sábado, 1 de outubro de 2011

COMO UM BARCO ENCALHADO

"Por que estás abatida, ó minha alma, e por que te perturbas dentro de mim?
Espera em Deus, pois ainda o louvarei pela salvação que há na sua presença".
Salmos 42:5

Em agosto de 1918, um saveiro estava sendo puxado por um rebocador no Rio Niagara quando o cabo se quebrou. As fortes correntezas logo conduziram o barco em direção às cataratas. Quando estava para cair, o barco encalhou em algumas rochas bem acima das quedas. Os dois homens que estavam a bordo foram salvos apenas no dia seguinte. Eles passaram uma noite de terror, pois, esperavam a qualquer momento despencar para a morte. Isso aconteceu faz quase noventa anos e a velha barcaça continua lá, no mesmo lugar até hoje. Jamais aconteceu a queda prevista. Os dois homens se preocuparam por nada.

A esperada queda do barco, que trouxe ansiedade e desespero àqueles homens não aconteceu, da mesma forma que a maioria dos problemas que tiram nossa paz e alegria também não nos atingirão.

Aqueles que aprendem a confiar no Senhor, deixando todo temor à margem, são os que vencem as batalhas da vida e gozam das bênçãos abundantes de Deus. Portanto, não se deixe abater pelas lutas de seu dia-a-dia, enfrente-as com coragem e determinação, pois, a alegria do Senhor será sempre a sua força. A preocupação é como um barco encalhado nas pedras. Ela nunca levará você a lugar algum!

domingo, 11 de setembro de 2011

A IGREJA DA MEIA NOITE | Philip Yancey

Fui a uma “igreja” singular recentemente, que consegue atrair milhões de membros devotos toda as semanas, sem ter sede denominacional nem funcionários contratados. O nome é Alcoólicos Anônimos. Fui a convite de um amigo, que me confessara, pouco tempo antes, seu problema com a bebida. Ele me disse:
- Venha comigo, e verá uma amostra de como deve ter sido Igreja primitiva.
À meia–noite de uma segunda feira, entrei em uma casa caindo aos pedaços, que já abrigara seis sessões naquele dia. Nuvens de fumaça pairavam no ar como gás lacrimogêneo. Não passou muito tempo antes que eu percebesse o que meu amigo queria dizer com sua alusão à Igreja primitiva. Um político muito conhecido e vários milionários proeminentes se misturavam com desempregados desanimados e garotos que colocavam ban-aids nos braços para esconder as marcas das agulhas. O “momento de compartilhar” foi semelhante as descrições de grupos de terapia ideais que encontramos nos livros de cursos de Psicologia.
As pessoas ouviam em compaixão, respondiam com ardor e abraçavam-se ao final. As apresentações eram mais ou menos assim:
- Oi, sou o Tom, e sou dependente de álcool e drogas.
Imediatamente todos gritavam em uníssono, como um coral do teatro grego:
- Oi, Tom!
Cada participante da reunião deu o relatório de seu progresso pessoal na batalha contra a dependência. Cartazes com frases simpáticas – “Um dia de cada vez”, Você consegue” – enfeitavam as paredes desbotadas da sala. Meu amigo acredita que esse arcaísmos revelam outra semelhança com a Igreja primitiva. A maior parte da sabedoria do AA é passada de uma pessoa para outra pela tradição oral, que vem desde a fundação da entidade, há mais de cinqüenta anos. Ninguém usa muito as publicações atualizadas do AA e nem seus artigos de relações públicas. Em vez disso, confiam principalmente em um velho embolorado com o título prosaico: O Grande Livro Azul dos Alcoólicos Anônimos, que conta a história dos primeiros membros, em um estilo pomposo, parecido com o da Bíblia.
O AA não possui qualquer propriedade, não tem uma sede com luxos como mala direta e centro de mídia, não há uma equipe de consultores bem pagos e nem conselheiros de investimentos a cruzar o país de avião. Os fundadores do movimento estabeleceram garantias que acabariam com qualquer iniciativa para implantar a burocracia. Acreditavam em que o programa só teria sucesso se permanecesse no nível mais básico e íntimo: um alcoólico dedicando sua vida a ajudar outro. Mesmo assim o AA mostra-se tão eficaz que mais 250 organizações, de Chocólatras Anônimos a grupos de pacientes de câncer, surgiram como um imitação consciente de sua técnica.

Os muitos paralelos com a Igreja primitiva não são meras coincidências históricas. Os fundadores cristãos insistiram em que a dependência de Deus deveria ser uma parte obrigatória do programa. Na noite em que participei da reunião, todos na sala repetiram em voz alta os dozes princípios, que reconhecem total dependência de Deus para perdão e força (os membros mais agnósticos podem substituir pelo eufemismo “Poder do Alto”, mas depois de algum tempo isso começa a soar tão vazio que eles geralmente acabam passando para Deus). Durante os momentos de compartilhar, algumas pessoas usaram o nome de Deus em uma série de profanidades, e na sentença seguinte agradeciam a Ele por ajudá-las a atravessar mais uma semana. 
Meu amigo admite abertamente que o AA tomou o lugar da igreja na vida dele, e isso às vezes o perturba. Ele denomina a situação de “a questão Cristológica” do AA. E diz:

O AA não adota uma teologia da qual possa falar. Raramente se menciona Cristo. Os grupos tomaram emprestada a sociologia da igreja, bem como algumas das palavras e dos conceitos, mas não há doutrina subjacente. Sinto falta das doutrinas, mas em primeiro lugar estou tentando sobreviver, e o AA me ajuda muito mais nesta luta do que qualquer igreja local.

A igreja – e é possível avistar muitas torres através das janelas do prédio onde o grupo dos AA se reúne – parece irrelevante, enfadonha e sem substância para meu amigo. Outros no grupo explicam sua resistência à igreja relatando histórias de rejeição, julgamento e sentimento de culpa. Uma igreja local é o último lugar em que se levantariam para declarar que são alcoólicos e dependentes de drogas. Ninguém os saudaria com alegria, como nas reuniões do AA.

Meu amigo acredita que um dia acabará voltando para a igreja, já que não abandonou sua fé. Ele afirma que, na verdade, o envolvimento no AA o ajudou a solucionar alguns dos paradoxos mais difíceis do cristianismo. Tomemos como exemplo o debate livre–arbítrio e determinismo: como alguém pode aceitar toda a responsabilidade por suas ações, quando sabe que os antecedentes familiares, desequilíbrios hormonais e as forças sobrenaturais do mal contribuíram para seu comportamento? Uma das personagens de William Faulkner expressou-se assim:“Não vou fazer. Mas não consigo evitar”.

O AA é bem menos ambíguo: todo participante tem que reconhecer a responsabilidade total e completa por todo seu comportamento, até mesmo pelo que acontece durante um estupor alcoólico ou um blecaute (uma espécie de limbo, no qual o alcoólico continua a agir, mas com amnésia, sem percepção consciente). É proibido racionalizar.

Meu amigo prossegue: O AA me ajudou também a aceitar a noção do pecado original. Na verdade, embora muitos cristãos desprezem esta doutrina, o pecado original combina perfeitamente com as pessoas que freqüentam o AA. Expressamos esta verdade cada vez que nos apresentamos, dizendo que somos alcoólicos. Ninguém se esquiva dizendo que era alcoólico.

Para este meu amigo, a imersão nos alcoólicos Anônimos significou encontrar a Salvação em seu sentido mais literal. Sabe que uma escorregada poderia causar, ou melhor, causaria com certeza sua morte prematura. Mais de uma vez o companheiro dele dentro do AA atendeu seus chamados às 4hs da madrugada, indo encontrá-lo encurvado em um restaurante escuro, escrevendo vezes sem conta em um caderno, como um garoto sendo castigado na escola: “Deus, ajuda-me a atravessar os próximos cinco minutos.” Hoje ele aproxima-se de seu quinto aniversário de sobriedade, um marco importante de acordo com a avaliação do AA. E mesmo assim sabe que 50% das pessoas que vencem esta etapa acabam caindo de novo.

Saí impressionado da “igreja da meia – noite”, mas ainda me perguntando por que o AA atende a determinadas necessidades que a igreja local não consegue atender, ou pela menos não conseguiu, no caso do meu amigo. Pedi-lhe que apontasse a qualidade mais importante ausente na igreja e presente no AA. Ele olhou para sua xícara de café por um longo tempo, parecia estar assistindo ao líquido esfriar. Esperei ouvir uma palavra como amor, aceitação ou, por conhecê-lo bem, talvez ausência de institucionalismo. Em lugar disto, ele disse, bem baixo, uma única palavra: dependência.
E explicou: Nenhum de nós é capaz de prosseguir só, e não foi para isto que Jesus veio? Ainda assim, a maioria das pessoas na igreja apresenta um ar de satisfação consigo mesmas, com piedade ou superioridade. Não sinto que, conscientemente, elas se apóiem em Deus ou umas nas outras. Parece que a vida delas está em ordem. Um alcoólico se sente inferior e incompleto na igreja.
Ficou em silêncio um pouco, até que abriu um sorriso em seu rosto. E concluiu dizendo: É engraçado. O que mais odeio em mim, meu alcoolismo, é exatamente o que Deus usou para me trazer de volta até Ele. Por ser alcoólico sei que não sobrevivo sem Deus. Talvez seja este o valor redentor dos alcoólicos. Talvez Deus nos esteja chamado a ensinar aos santos o que significa depender dEle e de sua comunidade na Terra.
Levem os fardos pesados uns dos outros e, assim cumpram a lei de Cristo. Gálatas 6.2
Philip Yancey, do livro Perguntas que precisam de respostas.
Texto básico do ministério cristão CELEBRANDO A RESTAURAÇÃO - http://ibc.org.br/cr/ 
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http://ancoradalma.blogspot.com/2010/02/perfeita-imperfeicao-da-igreja.html