O que é ser pródigo? É ser esbanjador, gastar sem limites o que se tem. Nesse sentido, o pródigo da estória é o Pai, que não limitou a sua capacidade de amar no acolhimento surpreendente ao filho rebelde. A tristeza (de ver o filho partir e a herança pedir), a saudade ( na esperança de esperá-lo diariamente na varanda) e a alegria do Pai ( de ter o filho de volta) são perceptíveis nesse itinerário.
Parábola que busca mostrar a grandeza inesgotável do amor de Deus por cada um de nós que tantas vezes nos afastamos dele, tal e qual os filhos representados na parábola. Seja o filho mais novo que foge, pede a herança (e então a morte do pai), seja o mais velho que sente inveja do irmão e sente-se “esquecido” pelo pai.
É bom sentir-se acolhido, na surpresa do amor. É como aquele filhinho que apronta algo de errado e teme que a mãe (ou pai) descubra. Mas quando percebe que a mãe não o culpa, mas o abraça, brota o arrependimento e um novo desejo de viver sob o impulso vital daquele abraço, daquele amor.
Esta figura acima, o quadro "A volta do Filho Pródigo" de Rembrandt, mostra o pai que acolhe o filho. Teriam muitos detalhes para se comentar, mas um em especial destaco: o detalhe das mãos do pai. Elas tem um aspecto masculino (mão esquerda ) e também feminino (mão direita), para dizer que Deus tem a ternura de uma mãe e não só a severidade de um pai, ou melhor, a severidade paterna é demonstrada através de uma ternura materna em Deus. Deus foge da lógica humana, Ele sempre vai além com aquilo que ele é e tem: AMOR.
Deixemo-nos amar por Deus, deixemo-nos abraçar por Ele, sem pressa, sem raciocinar muito, apenas sentir no coração esse amor. Se quisermos falar alguma coisa pra Ele, que seja através das nossas lágrimas, elas que são a linguagem do coração. Nelas, um coração arrependido e, sobretudo, agradecido por tão grande amor Humano e Divino.
Quando somos amados por Deus aurimos dEle uma capacidade para amá-Lo no afã de também querer amar os que fazem parte da nossa vida e os que ainda precisam fazer, precisam ser acolhidos por nós e também precisamos deixarmo-nos acolher.
Enfim, sabe retornar e voltar aquele que não partiu de vez, aquele que conscientemente lembrou-se do lugar seguro, da "casa do amor". E como rezam os judeus: "a lembrança é o orgão da fé e do amor". Lembrar de Deus e da segurança cordial que Ele proporciona já é uma maneira de retornar e querer ficar.
O amor... a força que dinamiza a vida.
Parábola que busca mostrar a grandeza inesgotável do amor de Deus por cada um de nós que tantas vezes nos afastamos dele, tal e qual os filhos representados na parábola. Seja o filho mais novo que foge, pede a herança (e então a morte do pai), seja o mais velho que sente inveja do irmão e sente-se “esquecido” pelo pai.
É bom sentir-se acolhido, na surpresa do amor. É como aquele filhinho que apronta algo de errado e teme que a mãe (ou pai) descubra. Mas quando percebe que a mãe não o culpa, mas o abraça, brota o arrependimento e um novo desejo de viver sob o impulso vital daquele abraço, daquele amor.
Esta figura acima, o quadro "A volta do Filho Pródigo" de Rembrandt, mostra o pai que acolhe o filho. Teriam muitos detalhes para se comentar, mas um em especial destaco: o detalhe das mãos do pai. Elas tem um aspecto masculino (mão esquerda ) e também feminino (mão direita), para dizer que Deus tem a ternura de uma mãe e não só a severidade de um pai, ou melhor, a severidade paterna é demonstrada através de uma ternura materna em Deus. Deus foge da lógica humana, Ele sempre vai além com aquilo que ele é e tem: AMOR.
Deixemo-nos amar por Deus, deixemo-nos abraçar por Ele, sem pressa, sem raciocinar muito, apenas sentir no coração esse amor. Se quisermos falar alguma coisa pra Ele, que seja através das nossas lágrimas, elas que são a linguagem do coração. Nelas, um coração arrependido e, sobretudo, agradecido por tão grande amor Humano e Divino.
Quando somos amados por Deus aurimos dEle uma capacidade para amá-Lo no afã de também querer amar os que fazem parte da nossa vida e os que ainda precisam fazer, precisam ser acolhidos por nós e também precisamos deixarmo-nos acolher.
Enfim, sabe retornar e voltar aquele que não partiu de vez, aquele que conscientemente lembrou-se do lugar seguro, da "casa do amor". E como rezam os judeus: "a lembrança é o orgão da fé e do amor". Lembrar de Deus e da segurança cordial que Ele proporciona já é uma maneira de retornar e querer ficar.
O amor... a força que dinamiza a vida.
PAI PRÓDIGO
Muito mais pródigo que o filho foi o pai
Porque agiu de forma inesperada.
Agiu de forma errada, nem o próprio filho esperava.
Aquele filho queria ser apenas servo
Porque teve consciência do erro cometido,
Mas logo que à casa retornou
Percebeu que o pai errou porque o acolheu como filho.
-“Esse pai é pródigo, como pode me aceitar?!...
Eu que desejei sua morte pedindo já a herança...
Abraça-me, acolhe-me e não faz nenhuma cobrança”.
Esse pai é pródigo...
Porque não limita o seu amar.
Esse “erro” concertou o erro do filho.
Ele tinha fome e na casa do pai viu uma solução para fome acabar.
Mas quando pelo pai deixou-se abraçar,
Não foi mais a barriga, mas foi o coração a gritar.
Nesse grito um coração arrependido
Surpreendido pelo amor desmedido
do Pai pródigo por amor.
Coração que devolveu o que tinha se perdido
A dignidade de filho, que O encontrou e se reencontrou.
Escrito por Hudson Roza
http://hudsonroza.zip.net/arch2010-03-01_2010-03-31.html
...
No mesmo tom:
http://edrenekivitz.com/blog/2011/01/entre-liberdade-amor/
Brilhante texto e forma humana de falar do amor Divino...
ResponderExcluirVerdade... Senti o amor de Deus contido nessas palavras. Eu que tantas vezes sou pródigo fico "escandalizado" com essa capacidade que Deus tem de nos aceitar, nos acolher sem condenar. Ele nos ama!!!!!!!!!!!!!! Rafael, New Jersey/EUA
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