"Temos esta Esperança como âncora da alma, firme e segura, a qual adentra o santuário interior, por trás do véu, onde Jesus que nos precedeu, entrou em nosso lugar..." (Hebreus 6.19,20a)

segunda-feira, 15 de setembro de 2014

A DIFERENÇA ENTRE O CÉU E O INFERNO

“Um menino chegou para o seu mestre e perguntou:

- Mestre, qual é a grande diferença entre o céu e o inferno?

- Nenhuma.

- Como nenhuma? Então, por que lutar para ir para o céu? E por que lutar para não ir para o inferno?

- Vamos fazer uma comparação. Para você, qual é a coisa mais importante do mundo?

- Para mim é uma panela cheia de arroz.

E o mestre disse ainda:

- O céu e o inferno são lugares que têm essas duas panelas de arroz.

- Então, qual é a diferença?

- Filho, quando a gente morre, a medida do nosso caixão é usada como modelo para fazer o cabo da colher eterna.

- Cabo da colher eterna?

- Conforme o tamanho da pessoa se faz o cabo da colher, e esse cabo é grudado em sua mão com uma cola especial e nunca mais sai. E no inferno é essa a tristeza, porque existe aquele panelão de arroz, e a pessoa tenta comer o arroz com uma colher com dois metros de cabo. As pessoas tentam comer, mas não conseguem, por isso começam a brigar.

- De que adianta ter arroz, de que adianta ter colher, se o braço é desse tamanho?

- O arroz não acaba, mas as pessoas morrem de fome. Isso é o inferno.

- E o céu, mestre?

- É a mesma coisa.

- Qual a diferença, então? No céu o cabo é mais curto?

- É do mesmo tamanho, e ás vezes chega a ser maior, porque acrescenta todas as boas obras que você fez.

- Ai é pior, então. Não entendo, mestre. Qual é a diferença?

- A diferença é que no céu estão aqueles que aprenderam a encher a colher e tratar o outro, e o outro, que está satisfeito, trata o outro, e o outro trata o outro.

Essa é a visão do mundo: as pessoas que se apegam as coisas pequenas transformam a panela de arroz em inferno. Onde todos têm dons, e cada um recebeu muitos dons, mas está querendo os dons só para si, e todos aqueles dons que queremos para nós mesmos acabam morrendo. É preciso aprender a partilhar: um precisa tratar o outro.”

(Extraído do livro: Buscai as Coisas do Alto, Pe. Léo, SCJ, páginas 16 a 18)