"Temos esta Esperança como âncora da alma, firme e segura, a qual adentra o santuário interior, por trás do véu, onde Jesus que nos precedeu, entrou em nosso lugar..." (Hebreus 6.19,20a)

segunda-feira, 10 de outubro de 2011

A CONEXÃO DE JOBS | BM

Todo mundo é inspirado por alguém. Modelos nos são essenciais. 

O humano (o animal racional) não é só instinto, ele não vinga se não receber cuidado como alimento e abrigo, e vira bicho se não receber afeto e orientação. Recebemos uma herança bio-psico-social que forma o que somos, somos iguais no contexto, mas diferente no produto. Dividimos a mesma casa, a mesma família, a mesma escola mas no final nos tornamos diferentes, viramos Pessoa(L).

Penso que o que mais nos torna diferentes são os modelos (pessoas que queremos ter a forma e conteúdo) que adotamos. Os pais são para sempre o parâmetro de modelo (mesmo que seja antítese deste), mas nem sempre são o nosso modelo ideal. Aliás o ideal nem sempre é o ideal, mas cada um tem o seu.

Pessoas que nos inspiram são quase sempre modelos para nós. Quase sempre elas nos inspiram por aquilo que fazem e não por aquilo que são. É difícil separar o criador daquilo que ele faz, mas quanto ao material humano é questão de vida fazê-lo.

Conhecemos a história de um governante que assumiu o seu país em caos: a economia devastada por causa da crise mundial, e um povo com orgulho ferido por causa de uma guerra. Em menos de dez anos este governante tornou este país numa super-potência econômica e mundial, devolveu ao povo seu orgulho e lhe deu esperança. Grande feito deste homem, seu nome era Hitler. O que ele fez foi formidável para aquele povo (por um pequeno período de tempo), como ele fez foi detestável, odioso, faltam até palavras para descrever.

Esta semana recebemos com pesar a notícia da morte Steve Jobs, fundador da Apple. Grande foi a repercussão em todos os meios, inclusive nas mídia sociais. Jobs (trabalho?) era um cara admirado por muitos por sua criatividade, liderança inovadora e visão. Uns dos motes de Jobs era que precisamos ter paixão por aquilo que fazemos, e ele estava certo. Jobs falava isto de cátedra, poucos eram tão apaixonados pelo que fazia como ele. A prova é como a Apple se reinventava quando sob sua liderança. 

Jobs Era considerado um gênio, mesmo sem ter concluído uma educação formal, tirou proveito do que tinha as mãos e viveu uma vida muito longe da mediocridade. Foi um cara de muito sucesso e por isso muito admirado!

Sucesso é o selo de aprovação da vida de alguém. Esta é a mentalidade deste século (moderno ou pós-moderno)! Se você é alguém que faz algo bem feito você é provavelmente uma pessoa de sucesso. Não importa muito que tipo de pessoas você é, mas o que você faz. Seu valor como pessoa é determinado quase sempre pelo produto que você apresenta, pela coisa que você faz. É um processo sem volta de coisificação da vida!

Ontem ouvi uma pregação do Levi Araújo na IBAB, o texto foi de Apocalipse 5 a 7. Levi falou muitas coisas, mas pediu que a gente se lembrasse de três (muito difíceis): Confie sempre em Deus, Ore ao Senhor, e Sirva a Deus (servindo as pessoas). Algo que me impressionou com a morte de Jobs foi a sua repercussão e os sentimentos dos que se pronunciaram. Tenho um amigo fã de carteirinha de Jobs, e sei que ele se sentiria triste, me senti assim com Senna. Desde que percebi isto venho tentando relacionar este fato com a fé cristã e com o Reino de Deus.

A legião de Admiradores de Jobs é bem maior do que pensava. Googlezei hoje buscando conhecer um pouco da fé, da espiritualidade de Jobs, percebi que ele como algumas "personalidades" manteve aspectos da vida privada para si e não gostava de se expor, provavelmente com medo de ser mal interpretado ou por conveniência. Bom, eu não descobri se Jobs Confiava sempre em DeusOrava ao Senhor, e Servia a Deus (servindo as pessoas). 

Sim, e eu com isso? (você deve estar se perguntado)

Em relação a Jobs não vale a pena matutar onde ele está agora, só sei que se o seu corpo já não foi queimado, vai virar pó. Quanto ao espírito só Deus sabe se ele estava conectado ao Espírito de Deus. Em relação ao seu legado espero que seja mais Gadgets, espero que a vida dele lhe inspire a ser gente. Pessoa e não coisa.


Quanto ao que Deus pensa sobre sucesso é questão de vida e morte conhecer seu ponto de vista - olhe para Jesus, conheça sua vida e obra que está nas escrituras, veja o selo de aprovação divino que Ele recebeu, morreu numa cruz e foi ressuscitado dentre os mortos para receber o título de Senhor dos senhores e Rei dos reis. 

Jesus foi o único que viveu Confiando sempre em DeusOrando ao Senhor, e Servindo a Deus (servindo as pessoas) sem se desviar disso por nenhum segundo. Por causa da Sua vida derramada Ele nos reconciliou com Deus. "Todos nós andávamos desgarrados como ovelhas, cada um andava no seu próprio (des)caminho. Mas o Senhor fez cair sobre Ele toda a nossa maldade".


E muito mais, além de nos trazer perdão e paz, Jesus é nosso advogado 24hrs, médico, amigo, e acima de tudo mestre e Senhor. Jesus é nosso modelo e nosso projeto final (Romanos 8.28-30). 

A melhor forma de servir a Deus servindo as pessoas é sendo uma testemunha de Jesus, de Seu amor e de Sua graça,  construindo pontes entre elas e Deus, Orando por elas e apresentando Jesus, aquele que nos ensina a Confiar sempre em DeusOrar ao Senhor, e Servir a Deus (servindo as pessoas). 


Steve Jobs contribuiu muito para as pessoas se  conectarem umas com as outras, mas só a cruz de Jesus nos conecta com O Pai e com nosso próximo, é como diz o poeta: "Jesus é a aliança entre você e eu". E nós como discípulos dEle somos uma conexão de Deus com o mundo. 


Um comentário:

  1. Gostei muito Bruno! Estava na IBAB com você e me senti desafiado a refletir sobre minhas prioridades: confiar sempre em Deus (eliminar as ressalvas e o medo das incertezas), orar a Deus (por mim, minha família, amigos, colegas e todos que me cercam) e servir a Deus (aos outros).

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