"Temos esta Esperança como âncora da alma, firme e segura, a qual adentra o santuário interior, por trás do véu, onde Jesus que nos precedeu, entrou em nosso lugar..." (Hebreus 6.19,20a)

sábado, 26 de março de 2011

O UNO, EU e O DEUS TRIÚNO


Esta semana foi atípica, nada rotineira, comecei o domingo passado comemorando, celebrando a vida de meu filho Matheus (18) e de minha filha Bruna (12), um entrando na fase adulta e a outra na adolescência. Após dois domingos ouvindo o nosso Pr. Alexandre falar sobre consagração, Deus colocou no meu coração o propósito de não assistir nenhum filme nem série (House, The Good Wife, In Treatment) durante os dias de feira, com a graça dEle percebi que precisava me dedicar muito mais a Sua Palavra e a solitude. Deu certo, fui agraciado e consegui finalizar a semana assim.


Porém ontem, por volta das 15:oo hrs, aconteceu algo fora do planejado, a foto acima é fruto disso. Estava eu na entrada da avenida Recife e final da BR-101, quando por uns poucos segundos fiquei meio absorto, pensando em não sei o quê, e quando olhei para frente vi carros parados na faixa de velocidade maior, sem nehum motivo aparente, só deu tempo de frear, só que frear não foi o bastante... Em um segundo eu estava na traseira de outro veículo.


Bom, graças a Deus os prejuízos foram só financeiros. No momento a preocupação foi voltar a realidade (parece que ela era virtual) e ver como a motorista da frente estava, pois o impacto deve ter sido por volta dos 4o km/h. A moça estava bem, mas só fazia chorar. Na hora tomei atitudes práticas e não pude perceber a situação como um todo. Precisava correr para chegar ao banco e terminar de resolver os negócios pendentes, e ás 16:30 tinha um encontro com a turma do Novo Jeito (http://www.novojeito.com/), aliás Deus nos surpreendeu e se fez presente ali.


A noite a ficha começou a cair e a adrenalina subiu um pouco. Não sei da onde veio a lembrança, quer dizer eu sei sim. Fui lembrado de um Uno (Uno 1.5 R da minha mãe), de um ano (1990), e de uma avenida (Av. Recife). Me lembrei que a exatamente 21 anos atrás eu vinha 'pilotando' este Uninho, saindo da casa da minha futura esposa e indo para casa, e um pneu dianteiro estorou no mesmíssimo local da batida, só que eu estava testando quanto aquela máquina dava. Eu estava a uns 160 km/h.


Naquele dia nada de mal me aconteceu, o carro não perdeu o controle não sei como (quer dizer eu sei sim), eu parei não sei como (eu sei sim), troquei o pneu num lugar deserto e perigoso, e fui para casa. Você pode achar que é só coincidência, eu acho que não. Eu fui lembrado e exortado por Deus que Ele sempre cuidou de mim, apesar de mim mesmo e nada, nada escapa ao seu cuidado e provisão.


Hoje mais uma vez me lembro daquela frase, "EU NÃO SEI O QUE O AMANHÃ ME TRARÁ, MAS EU SEI QUEM TRAZ O AMANHÃ", numa paráfrase eu diria - EU NÃO SEI QUE AVENTURAS COM O UNO ENFRENTAREI, MAS EU SEI QUEM DIRIGE A MINHA VIDA, OS UNOS E O TODAS AS COISAS- "Sabemos que todas coisas cooperam para o bem daqueles que amam a Deus, daqueles que são chamados segundo 0 seu propósito" (Romanos 8.28).


Alguns causos de Uno e myself:

O Uno e eu - o carro dos dois relatos acima. E também o primeiro carro que bati no trânsito (1989), duas vezes no mesmo dia (uma no Barão de Souza Leão e outra no portão de casa) por causa da pressa em encontrar com a namorada, Ana Paula (futura Macedo). O segundo era igual a foto acima.


O Uno e eu - o carro que atolei num canteiro fresquinho do Shopping Center Recife, no dia da inauguração da terceira etapa (1989) e que só saiu do 'atoleiro' após um caminhão do corpo de bombeiros (presente no local por causa da inauguração) rebocá-lo.


O Uno e eu - o carro okm que vendi em 1992 para fazer às pressas o enxoval de casamento (uma dica: quando se casar não chame somente padrinhos muito jovens ou meio lisos, seja mais sabido e menos sábio).


O Uno e eu - o carro (Uno CSL 4p) que ganhei de meu pai como presente de casamento, após ver meu 'sacrifício' e ficar a pé.


O Uno e eu - ele estava com saudades de mim e me encontrou ontem para darmos uma voltinha. Quero agradecer ao meu sobrinho Arthur Filipe Leite de Macedo por emprestá-lo e deixá-lo fazer parte da minha vida novamente. Valeu Arthur (a conta depois a gente acerta)!

2 comentários:

  1. kkkkkkkkkkkkk so tu mesmo viu Bruno, vc e suas historias...bom mas uma coisa é certa, Deus esta no controle de sua vida. Te amo, sua irmã querida.

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  2. Bruno, meu irmão, que história!!! Temos que viver cada dia na dependência de Deus, confiando na Sua direção. Fazendo uma analogia, devemos sentar no banco do passageiro e deixar que ele dirija o "carro" da nossa vida. Sem ansiedade ou temor. É fácil? Lógico que não! Mas caminhada cristã é isso, é entregar tudo a Ele. Que a graça de Deus continue sendo suficiente em nossas vidas!!! Um forte abraço, Nixon.

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