"Temos esta Esperança como âncora da alma, firme e segura, a qual adentra o santuário interior, por trás do véu, onde Jesus que nos precedeu, entrou em nosso lugar..." (Hebreus 6.19,20a)

quarta-feira, 18 de abril de 2012

Novo Jeito e Fabrício Cunha


Quem inicia um ciclo do mal é maligno.

Quem mantém um ciclo do mal é maldoso.

Quem interrompe um ciclo do mal é cristão.
(cristão porque age com-o Cristo).

Interessante é o fato de que não somos perpétuos em uma só dessas categorias.
Oscilamos nas três. 
O que nos define não é em qual delas estamos, mas onde mais permanecemos.

Fabrício Cunha


domingo, 8 de abril de 2012

A MENSAGEM DA RESSURREIÇÃO por Marcelo Maia

A ressurreição foi a mensagem da igreja primitiva (veja Atos 2.24; 3.15; 3.24; 4.10; 4.33; 5.30 e 32; 10.40; 13.30-33; 17.31). Mas como foi entendida e pregada a ressurreição? O que eles viram e sobre o que estavam falando?

Lembremo-nos que os fariseus, principal grupo religioso da época de Jesus, criam na ressurreição. Inclusive, já haviam testemunhado casos de volta à vida (o filho da viúva, Lázaro).

No que a ressurreição de Jesus difere dos casos anteriores? A ressurreição do Senhor não foi simplesmente a volta à vida de um corpo morto. O que ocorreu foi o surgimento de uma nova ordem de vida, a vida eterna foi incorporada no tempo e no espaço. Aquilo que era apenas uma esperança escatológica havia acontecido debaixo dos narizes de todos.

A proclamação da ressurreição de Jesus pelos discípulos deu à doutrina novas proporções: o corpo glorificado de Cristo e o aparecimento da vida eterna no meio da mortalidade. Daí a causa de tanta oposição relatada em Atos.

O que Deus fez foi trazer para o presente algo reservado para o futuro. Algo que pertencia à esfera da eternidade, havia ocorrido na história.

Maravilhoso isso, não?

Mesmo assim, a ressurreição foi um acontecimento discreto. Jesus não apareceu a Pilatos, nem aos guardas, nem aos judeus. Não anunciou aos poderosos deste mundo sua vitória sobre a morte, não foi pedir contas a Roma nem ao Sinédrio. Apareceu, primeiramente, para mulheres, segundo o relato de Lucas, as testemunhas com menos credibilidade na época, em um dia de trabalho normal. Depois acompanhou dois discípulos, compartilhando o pão com eles ao fim da jornada; também fez uma refeição na praia junto com seus amigos.

Isso nos mostra, segundo a preciosa lição de Eugene Peterson, que nossa formação espiritual, que tem como fundamento a ressurreição de Cristo, dá-se nas situações corriqueiras do cotidiano: comendo, trabalhando, encontrando amigos. Nessas situações Cristo é formado em nós. É a fé vivida no dia-a-dia.

Que Cristo viva em nós, segundo a Sua Palavra!


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Mais do mesmo tema (RESSURREIÇÃO):

Ed René Kivitz em:

MORRER ANTES, VIVER DEPOIS (TEXTO)


MORRER ANTES, VIVER DEPOIS (PREGAÇÃO em MP3 para ouvir)
(Click no link salve, e ouça) 

quinta-feira, 5 de abril de 2012

A COLISÃO DE DEUS COM O PECADO | Chambers

"Carregando ele mesmo em seu corpo, sobre o madeiro, os nossos pecados." 
1 Pedro 2.24 

A cruz de Jesus é a revelação do juízo de Deus sobre o pecado. Não podemos jamais tolerar a idéia de martírio associada à cruz de Jesus Cristo. A cruz foi um sublime triunfo, que fez os fundamentos do inferno se abalarem. 

Não há nada mais certo, no tempo ou na eternidade, do que Jesus Cristo fez na cruz: de um momento para outro ele recolocou toda a raça humana num relacionamento correto com Deus. Ele fez da redenção a base da vida humana - abriu o caminho para que todo filho de homem possa entrar em comunhão com Deus. 

A cruz não foi um acaso para Jesus: ele veio propositadamente para ela. Ele é o "Cordeiro que foi morto, desde a fundação do mundo" (Ap 13.8). Todo o sentindo da encarnação está na cruz. Cuidemos para não separar o Deus manifestado na carne do filho tornando-se pecado (2 Co 5.21)

A encarnação tinha por objetivo a redenção. Deus se encarnou com o propósito de eliminar o pecado; não como o propósito de auto-realizar-se. A cruz é o centro de tempo e da eternidade, a resposta aos enigmas de ambos. 

A cruz não é a cruz de um homem, mas a cruz de Deus, e a cruz de Deus nunca pode tornar-se experiência humana. A cruz é a demonstração da natureza de Deus, o portal através do qual qualquer indivíduo da raça humana pode entrar em união com Deus. 

Podemos chegar à cruz, mas não podemos transpô-la; nós vivemos a vida para a qual a cruz é o portal. O centro da salvação é a cruz de Jesus, é a razão por que é tão fácil obter a salvação está no alto preço que ela custou a Deus. 

A cruz é o ponto em que Deus e o pecador colidem e o caminho para a vida se abre - mas a colisão se dá (primeiramente) no coração de Deus.

Oswald Chambers - do Devocional TUDO PARA ELE (Dia 06 de Abril)
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segunda-feira, 2 de abril de 2012

SALMO 22 (messiânico)

Meu Deus! Meu Deus! Por que me abandonaste? Por que estás tão longe de salvar-me, tão longe dos meus gritos de angústia? 
Meu Deus! Eu clamo de dia, mas não respondes; de noite, e não recebo alívio! 
Tu, porém, és o Santo, és rei, és o louvor de Israel. Em ti os nossos antepassados puseram a sua confiança; confiaram, e os livraste. Clamaram a ti, e foram libertos; em ti confiaram, e não se decepcionaram. 
Mas eu sou verme, e não homem, motivo de zombaria e objeto de desprezo do povo. Caçoam de mim todos os que me vêem; balançando a cabeça, lançam insultos contra mim, dizendo: "Recorra ao Senhor! Que o Senhor o liberte! Que ele o livre, já que lhe quer bem!" 
Contudo, tu mesmo me tiraste do ventre; deste-me segurança junto ao seio de minha mãe. Desde que nasci fui entregue a ti; desde o ventre materno és o meu Deus. Não fiques distante de mim, pois a angústia está perto e não há ninguém que me socorra. 
Muitos touros me cercam, sim, rodeiam-me os poderosos de Basã. Como leão voraz rugindo escancaram a boca contra mim. Como água me derramei, e todos os meus ossos estão desconjuntados. Meu coração se tornou como cera; derreteu-se no meu íntimo. Meu vigor secou-se como um caco de barro, e a minha língua gruda no céu da boca; deixaste-me no pó, à beira da morte. Cães me rodearam! Um bando de homens maus me cercou! 
Perfuraram minhas mãos e meus pés. Posso contar todos os meus ossos, mas eles me encaram com desprezo. Dividiram as minhas roupas entre si, e tiraram sortes pelas minhas vestes. 
Tu, porém, Senhor, não fiques distante! Ó minha força, vem logo em meu socorro! Livra-me da espada, livra a minha vida do ataque dos cães. Salva-me da boca dos leões, e dos chifres dos bois selvagens. 
E tu me respondeste. Proclamarei o teu nome a meus irmãos; na assembléia te louvarei. Louvem-no, vocês que temem o Senhor! Glorifiquem-no, todos vocês, descendentes de Jacó! Tremam diante dele, todos vocês, descendentes de Israel! 
Pois não menosprezou nem repudiou o sofrimento do aflito; não escondeu dele o rosto, mas ouviu o seu grito de socorro. De ti vem o tema do meu louvor na grande assembléia; na presença dos que te temem cumprirei os meus votos. 
Os pobres comerão até ficarem satisfeitos; aqueles que buscam o Senhor o louvarão! Que vocês tenham vida longa! Todos os confins da terra se lembrarão e se voltarão para o Senhor, e todas as famílias das nações se prostrarão diante dele, pois do Senhor é o reino; ele governa as nações. 
Todos os ricos da terra se banquetearão e o adorarão; haverão de ajoelhar-se diante dele todos os que descem ao pó, cuja vida se esvai.
A posteridade o servirá; gerações futuras ouvirão falar do Senhor, e a um povo que ainda não nasceu proclamarão seus feitos de justiça, pois ele agiu poderosamente.

sábado, 31 de março de 2012

ORAÇÃO 2

Desejamos viver de acordo com nossas condições, e a oração coloca-nos sob o risco de envolvermo-nos com as condições de Deus.
Eugene Peterson 

Vocês, orem assim: ‘Pai nosso, que estás nos céus! Santificado seja o teu nome.
Venha o teu Reino; seja feita a tua vontade, assim na terra como no céu.
Dá-nos hoje o nosso pão de cada dia.
Perdoa as nossas dívidas, assim como perdoamos aos nossos devedores.
E não nos deixes cair em tentação, mas livra-nos do mal, porque teu é o Reino, o poder e a glória para sempre. Amém’.

Pois se perdoarem as ofensas uns dos outros, o Pai celestial também lhes perdoará.
Mas se não perdoarem uns aos outros, o Pai celestial não lhes perdoará as ofensas.
Jesus Cristo em Mateus 6:9-15

quinta-feira, 22 de março de 2012

11/09 & TIMES SQUARE CHURCH

No primeiro domingo depois do atentado terrorista nos Estados Unidos, as igrejas se encheram no país. Obviamente, o sermão daquele domingo foi a propósito do que havia acontecido cinco dias antes. O pastor da Igreja da Times Square, em Nova York, ordenado há 48 anos, abordou o tema As torres caíram — mas não compreendemos o significado da mensagem!

Lá pelas tantas, o pregador foi dizendo: 

“Nunca na história o Senhor deixou seu povo sem pistas na hora da calamidade. Ele jamais nos forçou a descobrir as crises por nós mesmos. Ele sempre fornece uma palavra esclarecedora.

Quando o Congresso pede um minuto de silêncio, acreditamos ser por arrependimento verdadeiro. Quando vemos os políticos cantando Deus Salve a América, achamos que nosso país retornou a Deus. Quando desportistas interrompem o jogo para fazer um minuto de silêncio, pensamos que é um exercício espiritual. Mas é só isso que vai sobrar da nossa recente tragédia?

Sou tão patriota quanto qualquer americano. Mas enfrentamos o mesmo perigo que correu em Israel: podemos facilmente deixar escapar a mensagem de Deus para nossa nação. Em todo o país as pessoas estão fazendo reuniões de oração e memória. É correto, honroso e bíblico lembrarmos dos que morreram. Mas por que temos tanto medo de convocar também reuniões de oração e arrependimento?

Neste momento, a maioria dos americanos estão concentrados na lembrança e na vingança. Assim, como fica o chamado de Deus para os EUA voltarem para Ele? 

Se Deus não poupou outras nações que desobedeceram sua leis, por que haveria de poupar os EUA? Ele nos julgará do mesmo jeito que julgou Sodoma, Grécia, Roma e outras culturas que lhe viraram as costas.”

O pastor da Times Square conhece Nova York na ponta do dedo, especialmente os antros de perdição, pois mora lá há muitos anos. O que o levou a Nova York foi o desejo incontido de trabalhar com jovens dependentes de droga. Foi ele quem escreveu o best-seller A Cruz e o Punhal, fundou o primeiro Desafio Jovem (entidade que procura recuperar marginais) e teve alguma influência na formação do Movimento Carismático Católico. O nome dele é David Wilkerson!

O sermão do pastor da times square cinco dias depois do atentado terrorista - Revista Ultimato - Edição 273
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“You shall know the truth and the truth shall make you free” 
John 8:32.

Eu tive um grande privilégio de, ainda adolescente, conhecer o Livro do Pr. David Wilkerson - A Cruz e o Punhal. Desde então fiquei fã da obra que este homem de Deus começou ali em Nova Iorque com gangues, criminosos e drogados- O Desafio Jovem.
O Desafio Jovem foi o primeiro programa de recuperação de pessoas, patrocinado por uma igreja cristã, envolvidas com vício de drogas, álcool e afins. O trabalho que o Pr. David Wilkerson iniciou em NYC foi copiado no mundo todo.

Por conta disso (e muito mais depois de ler o texto acima) fiquei com uma grande vontade de ir a NYC para conhecer a comunidade que o Pr. David Wilkerson fundou, Times Square Church. Em 2008 passei 6 horas em NYC e consegui conhecer o prédio da igreja, mas não o encontrei pessoalmente.

Ano passado David Wilkerson faleceu num acidente de carro, mas só este ano consegui participar com minha família de uma celebração na comunidade que ele deixou. Gostei do que vi, uma mensagem evangélica e bíblica e um lindo coral, apesar de ainda não poder conhecer pessoalmente o Pr. D. Wilkerson, ficou a gratidão a Deus.



http://vimeo.com/38971245

sábado, 17 de março de 2012

SIMPLICIDADE e PERMANÊNCIA por Ricardo Barbosa


"Eu sou a videira, e vocês são os ramos. Quem está unido comigo e eu com ele, esse dá muito fruto porque sem mim vocês não podem fazer nada... E a natureza gloriosa do meu Pai se revela quando vocês produzem muitos frutos e assim mostram que são meus discípulos.Assim como o meu Pai me ama, eu amo vocês; portanto, continuem unidos comigo por meio do meu amor por vocês".Jesus em João cap. 15

De vez em quando gosto de reler “Cartas de um Diabo a seu Aprendiz”, de C. S. Lewis. Sua habilidade em perscrutar os labirintos da tentação me impressionam. Ele nos ajuda a reconhecer nossa enorme ingenuidade e a profunda sagacidade do inimigo.

Em uma dessas cartas, o Diabo reconhece que o verdadeiro problema dos cristãos é que eles são “simplesmente” cristãos. O laço que os une é a vida comum que eles têm em Cristo. Ele então aconselha seu sobrinho: “O que nós desejamos, se não houver mesmo jeito e os homens tiverem de tornar-se cristãos, é mantê-los num estado de espírito que eu chamo de cristianismo e alguma outra coisa [...]. Substitua a fé em si por alguma moda com colorido cristão. Faça com que tenham horror à Mesma Coisa de Sempre”.

A “mesma coisa de sempre” nos deixa entediados. Ser “simplesmente” cristão, para muitos, não é suficiente. Precisamos de coisas novas. Sempre. Modelos novos de igreja, um jeito diferente de cantar, formas inovadoras de culto, estratégias sofisticadas de crescimento, e por aí vai. Somos movidos pelas novidades, não pela profundidade. Nosso interesse está na variedade, não na densidade.

O reverendo A. W. Tozer, num artigo intitulado “A velha e a nova cruz”, comenta o mesmo fenômeno: “Uma nova filosofia brotou dessa nova cruz com respeito à vida cristã, e dessa nova filosofia surgiu uma nova técnica evangélica -- um novo tipo de reunião e uma nova espécie de pregação. Esse novo evangelismo emprega a mesma linguagem que o velho, mas o seu conteúdo não é o mesmo e sua ênfase difere da anterior”.

O Diabo, na carta ao seu sobrinho aprendiz, diz: “O horror pela mesma coisa de sempre é uma das mais preciosas paixões que incutimos no coração humano -- uma fonte infinita de conselhos estúpidos, de infidelidade conjugal e de inconstâncias na amizade”. A lista poderia se estender, mas o que se encontra por trás desse “horror pela mesma coisa de sempre” é a grande atração pelo novo seguida de uma profunda distração pelo essencial. O que a novidade faz é direcionar nossa atenção para outras preocupações, dando mais valor aos meios e não aos fins.

A formação espiritual cristã sempre requereu, basicamente, obediência a Cristo no seu chamado a proclamar o evangelho, fazer discípulos, integrá-los numa comunidade trinitária e ensiná-los a guardar a sua palavra. Ensiná-los a se comprometerem com o serviço como expressão de amor para com o próximo e com o cultivo e a prática de disciplinas espirituais como oração, jejum, arrependimento, confissão, leitura e meditação nas Escrituras e contemplação.

Não importa o quanto nossas igrejas e ministérios sejam sofisticados. Não importa o volume de novidades e tecnologias que oferecemos. Se no final não encontrarmos as mesmas coisas de sempre, significa que nos perdemos com o meio e não alcançamos o fim.

Existem dois aspectos que considero fundamentais na experiência espiritual cristã: simplicidade e permanência. Quando perguntaram para Jesus como o reino de Deus viria, ele respondeu afirmando o seu caráter discreto. Não viria com grande estardalhaço. Se estabeleceria dentro daqueles que o confessam como Senhor e Rei. Jesus apresenta um evangelho que transforma de dentro para fora. O que o vaso contém é infinitamente maior e mais valioso que o vaso. Ele cresce como uma pequena semente de mostarda. A simplicidade está na natureza própria do evangelho.

A permanência define o caráter pessoal e relacional da fé. Permanecer em Cristo é permanecer ligado como galho na videira. É somente nessa permanência que recebemos de Cristo sua vida e a transmitimos aos outros. Permanecer é mais do que conhecer -- é manter-se em constante e dinâmico relacionamento. As novidades não transformam o caráter; a permanência, sim. Para C. S. Lewis, a maturidade é algo que “todos alcançam na velocidade de sessenta minutos por hora, independentemente do que façam e de quem sejam”.
Ricardo Barbosa de Sousa

http://www.ultimato.com.br/revista/artigos/327/simplicidade-e-permanencia

sábado, 10 de março de 2012

QUE HORRÍVEL É ESSE ESFORÇO? Caio

Jesus disse que o Reino de Deus seria tomado por esforço.

Que esforço há maior do que não fazer esforço?

Que esforço há maior para um homem que se tornar como uma criança?

Que esforço há maior do que aborrecer pai e mãe?

Que esforço há maior do que não pensar em maior ou menor?

Que esforço há maior que encontrar e se contentar com uma só coisa?

Que esforço há maior que a simplicidade?

Que esforço há maior do que não ter justiça?

Que esforço há maior que confiar no nada?

Que esforço há maior do que apenas crer?

Que esforço há maior que morrer para viver?

Que esforço há maior que para ter alma ter que deixar de ganhar o mundo?

Que esforço há maior que aceitar que o grande esforço é descansar, e que a grande ação é não agir sob pressão, e que a melhor ação é ser agido ao invés de agir?

Que esforço há maior que apenas e tão somente se gloriar na Cruz de Cristo?

Que esforço há maior que ser pomba e serpente a um só tempo?

Que esforço há maior que apenas ser?

Que esforço há maior do que aceitar que quando a alma diz que ganhou, o espírito perdeu?

Que esforço a maior do que viver contente sabendo que quando o espírito ganhou é sempre porque a alma sofreu?

O Reino é tomado por esforço apenas porque estamos tomados pela inquietação do fazer para nós, para os outros e para Deus.

Assim, grande é o esforço para se entrar nos ambientes elevadamente interiores do Reino.

Grande é o esforço para deixar a ansiedade e a inquietude, e buscar o Reino em primeiro lugar.

Sim, buscar o Reino não em lugar nenhum, nem como conquista alguma fora de nós, mas apenas e tão somente no mais profundo de nós mesmos.

Pois como é difícil crer que nada há mais acima de mim do que aquilo que há no mais profundo de mim. E como é difícil aceitar o que não se compreende.

Aquele porém que se converter, e se tornar como uma criança, esse entra desde já nos ambientes do Reino, que quanto mais altos são, é porque mais íntimos se tornaram.

O esforço é entregar a presunção!

O ESFORÇO É SE ENTREGAR À GRAÇA, E NÃO RETROCEDER!

Caio Fabio - http://www.caiofabio.net/