"Temos esta Esperança como âncora da alma, firme e segura, a qual adentra o santuário interior, por trás do véu, onde Jesus que nos precedeu, entrou em nosso lugar..." (Hebreus 6.19,20a)

quarta-feira, 15 de agosto de 2012

SEGURO É O LUGAR ONDE DEUS ESTÁ

E o rei exclamou: "Olhem! Estou vendo quatro homens, desamarrados e ilesos, andando pelo fogo, e o quarto se parece com um filho dos deuses".
Daniel 3.25

Podemos ser tentados de várias formas, mas sempre que existe risco à nossa integridade, principalmente a física, tendemos a migrar para nossos portos seguros. Afinal, o ser humano tem como princípio de vida a busca por segurança.

Na narrativa encontrada no livro de Daniel três jovens são desafiados a adorar um falso deus, sob pena de serem lançados na fornalha ardente. E, contrariando o instinto natural de sobrevivência, preferem ser lançados ao fogo. A beleza do texto porém, está no fato do rei olhar para o fogo e perceber que lá aqueles jovens não estavam sós. Deus a quem eles serviam estava com eles.

Diariamente e das mais variadas formas somos desafiados a negar a nossa fé, e, como aqueles homens, temos a opção de caminhar para o fogo que pode nos ferir ou para o lugar aparentemente seguro onde Deus não habita. Mas lembre-se: seguro é o lugar onde Deus está.

(A Jornada - Caminhada Diária com Deus - Org. Ricardo Agreste)
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"Uma fé torna-se resistente quando de tão real coloca em risco a própria pele de quem a professa". Elienai Cabral Jr 

sexta-feira, 10 de agosto de 2012

CRISTO e o anticristo: semelhanças sutis, diferenças vitais | Ricardo Barbosa

Sabemos que a mentira não existe. O que existe é a corrupção da verdade. Uma grande mentira nasce de uma pequena mudança na verdade. Nossos primeiros pais foram enganados quando a serpente manipulou a verdade lançando a semente do engano. E assim tem sido na longa história da humanidade. O que Cristo oferece ao ser humano, o anticristo também oferece, com pequenas variações. As ofertas vêm sempre aos pares. As semelhanças são grandes, porém, as diferenças são fatais, tanto para o corpo como para o espírito.


Nem sempre é fácil distinguir uma coisa da outra. Principalmente em uma época de conceitos subjetivos e moral relativa. Geralmente, quando os valores tornam-se vagos e o narcisismo rompe com qualquer princípio absoluto, nosso julgamento é reduzido aos interesses privados de um ego carente. Neste cenário, as ofertas do anticristo tornam-se mais atraentes. 


Cristo e o anticristo desejam que tenhamos uma vida sem culpa. É claro que todos nós queremos viver sem culpa. O anticristo propõe eliminá-la. Você não é culpado de nada, quando muito, apenas cometeu uma pequena e justificada falta. O melhor a fazer é negá-la ou, quem sabe, minimizá-la. É isto que se vê nos livros de autoajuda, nas palestras motivacionais e nas inúmeras formas de terapia. Cristo também deseja que vivamos sem culpa, porém ele não a nega, mas a redime. A culpa existe, é real e traz consequências dramáticas para a vida. Ninguém resolve o problema da culpa simplesmente negando-a. Cristo resolve assumindo-a e oferece ao ser humano perdão, reconciliação e restauração por meio do arrependimento e da confissão.

Cristo e o anticristo desejam que sejamos felizes. A felicidade é um anseio básico do ser humano. O anticristo apresenta a felicidade como um direito, ou melhor, uma obrigação. Não importa o que é necessário fazer para obtê-la. Mereço ser feliz, devo ser feliz e serei feliz mesmo que isto gere infelicidade para os outros. É isto que seus porta-vozes estão afirmando por todos os cantos. Cristo também deseja que sejamos felizes. Não porque temos o direito nem porque merecemos. A felicidade que Cristo oferece é resultado de uma vida de confiança e entrega. Não é a que encontramos no final de uma conquista, mas a que nos acompanha à medida que andamos em humildade e mansidão. É no ato de nos doar em amor a Deus e ao próximo que experimentamos a vida feliz, e não na busca egoísta da satisfação de nossos desejos mesquinhos e infantis.

A liberdade é também um desejo comum de Cristo e do anticristo. A liberdade que o anticristo oferece é para fazer o que quiser, como quiser e quando quiser, como se isto fosse possível. Uma liberdade que, no final, nos transforma em reféns de nós mesmos, mergulhados em um mundo de ilusões e frustrações. Cristo também quer que sejamos livres. Paulo afirma que “foi para a liberdade que Cristo nos libertou”. E conclui dizendo: “Porém não useis da liberdade para dar ocasião à carne; sede, antes, servos uns dos outros, pelo amor” (Gl 5.13). É somente no ato de amar que o ser humano encontra e expressa sua liberdade. 

As semelhanças são sutis. Os profetas do anticristo estão por toda parte oferecendo o que Cristo oferece. A diferença entre um e outro está na cruz. Tudo aquilo que nega a cruz, nos conduz à morte. Tudo o que vem da cruz, nos conduz à vida. C. S Lewis, no final do livro “Cristianismo Puro e Simples”, afirma: “Submeta-se inteiramente a Cristo e você encontrará a vida eterna. Não retenha nada. Nada em você que não tenha sido entregue será realmente seu. Nada em você que não tenha morrido ressuscitará da morte. Se você procurar a si próprio, encontrará, no decorrer do tempo, somente ódio, solidão, desespero, rancor, ruína e decadência. Porém, se você procurar a Cristo, você o encontrará, e com ele tudo o mais que você tiver renunciado”.


• Ricardo Barbosa de Sousa é pastor da Igreja Presbiteriana do Planalto e coordenador do Centro Cristão de Estudos, em Brasília. É autor de “Janelas para a Vida” e “O Caminho do Coração.”
http://www.ultimato.com.br/revista/artigos/337/cristo-e-o-anticristo-semelhancas-sutis-diferencas-vitais

segunda-feira, 30 de julho de 2012

VIDA

"Se você não viver por algo, você morrerá por nada." 
Foreman (personagem do melhor seriado de todos os tempos - Dr. House)

quinta-feira, 26 de julho de 2012

EU QUERO É ME DAR BEM | BM

No fundo, no fundo, todo mundo quer é se dar bem...
No fundo, no fundo, a gente também quer o mesmo...


Eles, os outros - Políticos com suas podres politicagens... Juízes e desembargadores que não fazem justiça aos injustiçados, nem julgam com retidão... Antes usam o poder que emana do povo em beneficio próprio...

Nós, eu e você - Que nos achamos tão corretos... Construímos uma falsa imagem de bons samaritanos, mas sempre que fazemos uma "boa ação" pensamos no retorno do investimento... Usamos este modelo de negócio nas oportunidades, quando tratamos com pessoas, e até com Deus pensamos que podemos agir assim...

Por falar em Deus, eu conheci UM que no fundo, no fundo, só quer  o bem de todo mundo, inclusive o da gente.

Esse Deus não é o deus da religião, que podemos barganhar com toma lá da cá; Ele não pode ser mensurado, nem analisado como objeto de estudo. Falar dEle com os recursos que temos, palavras, é limitá-lo!

Mas Ele não nos deixou órfãos, nem ignorantes, Ele nos enviou Seu Filho, o Verbo de Deus que "...andou por toda a parte fazendo o bem e curando todos os oprimidos do diabo, porque Deus estava com Ele."

O unigênito de Deus, Jesus, também se autointitulou Filho do homem, porque sua maior obra foi conduzir de volta ao Pai os filhos que se perderam no caminho. 

Como conciliar assim a nossa, nem sempre boa, intenção de nos dar bem, com a divina de querer nosso bem?




"Respondeu-lhes Jesus: Eu sou o caminho, a verdade e a vida. Ninguém vem ao Pai, a não ser por mim".

sábado, 14 de julho de 2012

SAL DA TERRA | Gabriel, O Pensador e Renato Russo

Considero que os nossos sofrimentos atuais não podem ser comparados com a glória que em nós será revelada.
A natureza criada aguarda, com grande expectativa, que os filhos de Deus sejam revelados.
Pois ela foi submetida à futilidade, não pela sua própria escolha, mas por causa da vontade daquele que a sujeitou, na esperança
de que a própria natureza criada será libertada da escravidão da decadência em que se encontra para a gloriosa liberdade dos filhos de Deus.
Sabemos que toda a natureza criada geme até agora, como em dores de parto.
E não só isso, mas nós mesmos, que temos os primeiros frutos do Espírito, gememos interiormente, esperando ansiosamente nossa adoção como filhos, a redenção do nosso corpo.
Pois nessa esperança fomos salvos. Mas, esperança que se vê não é esperança. Quem espera por aquilo que está vendo?
Mas se esperamos o que ainda não vemos, aguardamo-lo pacientemente.
Da mesma forma o Espírito nos ajuda em nossa fraqueza, pois não sabemos como orar, mas o próprio Espírito intercede por nós com gemidos inexprimíveis.
E aquele que sonda os corações conhece a intenção do Espírito, porque o Espírito intercede pelos santos de acordo com a vontade de Deus.
Sabemos que Deus age em todas as coisas para o bem daqueles que o amam, dos que foram chamados de acordo com o seu propósito.
Pois aqueles que de antemão conheceu, também os predestinou para serem conformes à imagem de seu Filho, a fim de que ele seja o primogênito entre muitos irmãos.
E aos que predestinou, também chamou; aos que chamou, também justificou; aos que justificou, também glorificou.
Que diremos, pois, diante dessas coisas? Se Deus é por nós, quem será contra nós?
Aquele que não poupou a seu próprio Filho, mas o entregou por todos nós, como não nos dará juntamente com ele, e de graça, todas as coisas?
Quem fará alguma acusação contra os escolhidos de Deus? É Deus quem os justifica.
Quem os condenará? Foi Cristo Jesus que morreu; e mais, que ressuscitou e está à direita de Deus, e também intercede por nós.
Quem nos separará do amor de Cristo? Será tribulação, ou angústia, ou perseguição, ou fome, ou nudez, ou perigo, ou espada?
Como está escrito: "Por amor de ti enfrentamos a morte todos os dias; somos considerados como ovelhas destinadas ao matadouro".
Mas, em todas estas coisas somos mais que vencedores, por meio daquele que nos amou.
Pois estou convencido de que nem morte nem vida, nem anjos nem demônios, nem o presente nem o futuro, nem quaisquer poderes,
nem altura nem profundidade, nem qualquer outra coisa na criação será capaz de nos separar do amor de Deus que está em Cristo Jesus, nosso Senhor. 
Romanos 8.18-39



Nós somos o Sal da terra e a Luz do mundo, somos mesmos?!?!

sexta-feira, 13 de julho de 2012

AMOR À PALAVRA | Edvar Gimenes

A palavra é essencial à vida. No sentido de informação, ela é a materia prima da existência. Porém, quando se fala em "Amor à Palavra", tema da oração proposta no livro "100 dias que impactarão o Brasil", ela ganha sentido técnico. Portanto, não se refere a qualquer palavra, mas à Bíblia, sinônimo de Palavra de Deus na tradição cristã.

Todos sabemos que a palavra de Deus não se resume à Bíblia. A própria Bíblia nos informa que Deus falou a Abraão, 430 anos antes de Moisés (Gal. 3:17), quando não havia um único texto das Escrituras Hebraicas. Fala também de outras formas de comunicação usadas por Deus, quando declara: "Há muito tempo Deus falou muitas vezes e de várias maneiras aos nossos antepassados por meio dos profetas, mas nesses últimos dias falou-nos por meio do Filho, a quem constituiu herdeiro de todas as coisas e por meio de quem fez o universo." (Heb. 1:1-2)

Deus não se calou. Ele continua falando e usa as maneiras que julga necessárias. Deus é soberano.

Porém, não somente porque Paulo afirma que as Escrituras foram inspiradas (ao escrever a Timóteo por volta de 65-67 depois de Cristo, portanto em torno de 25 anos antes do fechamento oficial do canon do, por nós chamado, "Velho Testamento"), mas também porque a história tem comprovado o impacto positivo dos textos bíblicos, tanto em indivíduos, quanto em coletividades e até mesmo na cultura humana, acreditamos que a Bíblia é uma coleção de textos inspirados por Deus.

Contra fatos, argumentos contrários se enfraquecem.

Os cristão podem se dividir quanto a forma de interpretar a Bíblia, mas há quase unanimidade em sua inspiração e autoridade.

Não sou bibliólatra, mas pertenço ao grupo que crê na inspiração e reconhece a autoridade da Bíblia.
Independente de questões teológicas, não poderia deixar de declarar meu amor às Escrituras. Elas trouxeram até mim a vida e os ensinos de Jesus. O meu caráter foi todo moldado a partir da vida deste homem. Ele foi a referência usada por meus pais para me ensinarem os melhores caminhos da vida. Poderia até negar a Jesus, mas, mesmo que eu quisesse, jamais poderia deixar de reconhecer o impacto dele na construção da minha personalidade.

Até aqui não o neguei e me empenho em ser cristão, não no sentido político-doutrinário da palavra, mas na busca por identificar-me com a vida e ensino de Jesus, disponíveis nos evangelhos.

Não consigo ser pastor sem a Bíblia. Os membros das igrejas por onde passei podem testificar que ela sempre foi o livro texto de minhas mensagens e estudos.

Também não consigo viver sem estudá-la. Ela é o ponto de partida em minhas buscas por respostas a questões existenciais presentes em minha alma.

Por isso, sem fazer coro ao discurso e à política fundamentalista em torno da Bíblia, seria desonesto comigo mesmo se não declarasse a relação amorosa que mantenho com ela, desde que ouvi as primeiras referencias a ela pelos lábios de meus pais.

Reconheço que amadureci, palavras ganharam significados alternativos e construi novos referenciais de interpretação. Mas ela continua sendo o centro de minhas reflexões teológicas e o ponto de partida para as escolhas que tenho feito na vida.

Sobretudo, amo a "Palavra" por ser o único documento existente que revela a vida e ensinos de Jesus.

Amo a "Palavra", porque amo a Jesus. Porque ele é a palavra que se fez carne e habitou entre nós. Ele é a chave que uso para abrir abrir fendas que me ajudam a enxergar, quando me deparo com pontos escuros, cheios de mofo até, deste livro. Embora seja o mais criticado, mais combatido em toda a história da humanidade e até abusado por ignorância ou falta de escrúpulo, é o mais lido e que maior impacto tem causada à vida humana.

Por isso amo a Palavra.
Abraços do seu pastor,
Edvar Gimenes

Amor à Palavra - 13.07.12 -82/100 dias de oração pelo Brasil
http://www.blogdoedvar.blogspot.com.br/2012/07/amor-palavra-130712-82100-dias-de.html