"Temos esta Esperança como âncora da alma, firme e segura, a qual adentra o santuário interior, por trás do véu, onde Jesus que nos precedeu, entrou em nosso lugar..." (Hebreus 6.19,20a)

segunda-feira, 30 de julho de 2012

VIDA

"Se você não viver por algo, você morrerá por nada." 
Foreman (personagem do melhor seriado de todos os tempos - Dr. House)

quinta-feira, 26 de julho de 2012

EU QUERO É ME DAR BEM | BM

No fundo, no fundo, todo mundo quer é se dar bem...
No fundo, no fundo, a gente também quer o mesmo...


Eles, os outros - Políticos com suas podres politicagens... Juízes e desembargadores que não fazem justiça aos injustiçados, nem julgam com retidão... Antes usam o poder que emana do povo em beneficio próprio...

Nós, eu e você - Que nos achamos tão corretos... Construímos uma falsa imagem de bons samaritanos, mas sempre que fazemos uma "boa ação" pensamos no retorno do investimento... Usamos este modelo de negócio nas oportunidades, quando tratamos com pessoas, e até com Deus pensamos que podemos agir assim...

Por falar em Deus, eu conheci UM que no fundo, no fundo, só quer  o bem de todo mundo, inclusive o da gente.

Esse Deus não é o deus da religião, que podemos barganhar com toma lá da cá; Ele não pode ser mensurado, nem analisado como objeto de estudo. Falar dEle com os recursos que temos, palavras, é limitá-lo!

Mas Ele não nos deixou órfãos, nem ignorantes, Ele nos enviou Seu Filho, o Verbo de Deus que "...andou por toda a parte fazendo o bem e curando todos os oprimidos do diabo, porque Deus estava com Ele."

O unigênito de Deus, Jesus, também se autointitulou Filho do homem, porque sua maior obra foi conduzir de volta ao Pai os filhos que se perderam no caminho. 

Como conciliar assim a nossa, nem sempre boa, intenção de nos dar bem, com a divina de querer nosso bem?




"Respondeu-lhes Jesus: Eu sou o caminho, a verdade e a vida. Ninguém vem ao Pai, a não ser por mim".

sábado, 14 de julho de 2012

SAL DA TERRA | Gabriel, O Pensador e Renato Russo

Considero que os nossos sofrimentos atuais não podem ser comparados com a glória que em nós será revelada.
A natureza criada aguarda, com grande expectativa, que os filhos de Deus sejam revelados.
Pois ela foi submetida à futilidade, não pela sua própria escolha, mas por causa da vontade daquele que a sujeitou, na esperança
de que a própria natureza criada será libertada da escravidão da decadência em que se encontra para a gloriosa liberdade dos filhos de Deus.
Sabemos que toda a natureza criada geme até agora, como em dores de parto.
E não só isso, mas nós mesmos, que temos os primeiros frutos do Espírito, gememos interiormente, esperando ansiosamente nossa adoção como filhos, a redenção do nosso corpo.
Pois nessa esperança fomos salvos. Mas, esperança que se vê não é esperança. Quem espera por aquilo que está vendo?
Mas se esperamos o que ainda não vemos, aguardamo-lo pacientemente.
Da mesma forma o Espírito nos ajuda em nossa fraqueza, pois não sabemos como orar, mas o próprio Espírito intercede por nós com gemidos inexprimíveis.
E aquele que sonda os corações conhece a intenção do Espírito, porque o Espírito intercede pelos santos de acordo com a vontade de Deus.
Sabemos que Deus age em todas as coisas para o bem daqueles que o amam, dos que foram chamados de acordo com o seu propósito.
Pois aqueles que de antemão conheceu, também os predestinou para serem conformes à imagem de seu Filho, a fim de que ele seja o primogênito entre muitos irmãos.
E aos que predestinou, também chamou; aos que chamou, também justificou; aos que justificou, também glorificou.
Que diremos, pois, diante dessas coisas? Se Deus é por nós, quem será contra nós?
Aquele que não poupou a seu próprio Filho, mas o entregou por todos nós, como não nos dará juntamente com ele, e de graça, todas as coisas?
Quem fará alguma acusação contra os escolhidos de Deus? É Deus quem os justifica.
Quem os condenará? Foi Cristo Jesus que morreu; e mais, que ressuscitou e está à direita de Deus, e também intercede por nós.
Quem nos separará do amor de Cristo? Será tribulação, ou angústia, ou perseguição, ou fome, ou nudez, ou perigo, ou espada?
Como está escrito: "Por amor de ti enfrentamos a morte todos os dias; somos considerados como ovelhas destinadas ao matadouro".
Mas, em todas estas coisas somos mais que vencedores, por meio daquele que nos amou.
Pois estou convencido de que nem morte nem vida, nem anjos nem demônios, nem o presente nem o futuro, nem quaisquer poderes,
nem altura nem profundidade, nem qualquer outra coisa na criação será capaz de nos separar do amor de Deus que está em Cristo Jesus, nosso Senhor. 
Romanos 8.18-39



Nós somos o Sal da terra e a Luz do mundo, somos mesmos?!?!

sexta-feira, 13 de julho de 2012

AMOR À PALAVRA | Edvar Gimenes

A palavra é essencial à vida. No sentido de informação, ela é a materia prima da existência. Porém, quando se fala em "Amor à Palavra", tema da oração proposta no livro "100 dias que impactarão o Brasil", ela ganha sentido técnico. Portanto, não se refere a qualquer palavra, mas à Bíblia, sinônimo de Palavra de Deus na tradição cristã.

Todos sabemos que a palavra de Deus não se resume à Bíblia. A própria Bíblia nos informa que Deus falou a Abraão, 430 anos antes de Moisés (Gal. 3:17), quando não havia um único texto das Escrituras Hebraicas. Fala também de outras formas de comunicação usadas por Deus, quando declara: "Há muito tempo Deus falou muitas vezes e de várias maneiras aos nossos antepassados por meio dos profetas, mas nesses últimos dias falou-nos por meio do Filho, a quem constituiu herdeiro de todas as coisas e por meio de quem fez o universo." (Heb. 1:1-2)

Deus não se calou. Ele continua falando e usa as maneiras que julga necessárias. Deus é soberano.

Porém, não somente porque Paulo afirma que as Escrituras foram inspiradas (ao escrever a Timóteo por volta de 65-67 depois de Cristo, portanto em torno de 25 anos antes do fechamento oficial do canon do, por nós chamado, "Velho Testamento"), mas também porque a história tem comprovado o impacto positivo dos textos bíblicos, tanto em indivíduos, quanto em coletividades e até mesmo na cultura humana, acreditamos que a Bíblia é uma coleção de textos inspirados por Deus.

Contra fatos, argumentos contrários se enfraquecem.

Os cristão podem se dividir quanto a forma de interpretar a Bíblia, mas há quase unanimidade em sua inspiração e autoridade.

Não sou bibliólatra, mas pertenço ao grupo que crê na inspiração e reconhece a autoridade da Bíblia.
Independente de questões teológicas, não poderia deixar de declarar meu amor às Escrituras. Elas trouxeram até mim a vida e os ensinos de Jesus. O meu caráter foi todo moldado a partir da vida deste homem. Ele foi a referência usada por meus pais para me ensinarem os melhores caminhos da vida. Poderia até negar a Jesus, mas, mesmo que eu quisesse, jamais poderia deixar de reconhecer o impacto dele na construção da minha personalidade.

Até aqui não o neguei e me empenho em ser cristão, não no sentido político-doutrinário da palavra, mas na busca por identificar-me com a vida e ensino de Jesus, disponíveis nos evangelhos.

Não consigo ser pastor sem a Bíblia. Os membros das igrejas por onde passei podem testificar que ela sempre foi o livro texto de minhas mensagens e estudos.

Também não consigo viver sem estudá-la. Ela é o ponto de partida em minhas buscas por respostas a questões existenciais presentes em minha alma.

Por isso, sem fazer coro ao discurso e à política fundamentalista em torno da Bíblia, seria desonesto comigo mesmo se não declarasse a relação amorosa que mantenho com ela, desde que ouvi as primeiras referencias a ela pelos lábios de meus pais.

Reconheço que amadureci, palavras ganharam significados alternativos e construi novos referenciais de interpretação. Mas ela continua sendo o centro de minhas reflexões teológicas e o ponto de partida para as escolhas que tenho feito na vida.

Sobretudo, amo a "Palavra" por ser o único documento existente que revela a vida e ensinos de Jesus.

Amo a "Palavra", porque amo a Jesus. Porque ele é a palavra que se fez carne e habitou entre nós. Ele é a chave que uso para abrir abrir fendas que me ajudam a enxergar, quando me deparo com pontos escuros, cheios de mofo até, deste livro. Embora seja o mais criticado, mais combatido em toda a história da humanidade e até abusado por ignorância ou falta de escrúpulo, é o mais lido e que maior impacto tem causada à vida humana.

Por isso amo a Palavra.
Abraços do seu pastor,
Edvar Gimenes

Amor à Palavra - 13.07.12 -82/100 dias de oração pelo Brasil
http://www.blogdoedvar.blogspot.com.br/2012/07/amor-palavra-130712-82100-dias-de.html

sábado, 30 de junho de 2012

CRISTÃO | A W Tozer


Um cristão verdadeiro é uma pessoa estranha em todos os sentidos. Ele sente um amor supremo por alguém que ele nunca viu; conversa familiarmente todos os dias com alguém que não pode ver; espera ir para o céu pelos méritos de outro; esvazia-se para que possa estar cheio; admite estar errado para que possa ser declarado certo; desce para que possa ir para o alto; é mais forte quando ele é mais fraco; é mais rico quando é mais pobre; mais feliz quando se sente o pior. Ele morre para que possa viver; renuncia para que possa ter; doa para que possa manter; vê o invisível, ouve o inaudível e conhece o que excede todo o entendimento"...

::A. W. Tozer::

domingo, 24 de junho de 2012

VOCÊ TEM MEDO DE ORAR E NÃO SER ATENDIDO?...

Jesus disse que deseja que a nossa alegria, a alegria dos discípulos do Evangelho, dos seguidores da Palavra da Vida, seja alegria completa; não em parte, mas plena; assim como plena, diz Ele, deve ser a nossa vida; visto que Ele, de Si mesmo, dizia a nós: “Sem mim nada podeis fazer” — deixando-nos desse modo claro que a certeza de que nossa alegria só pode vir de nossa relação de implante Nele.


No lugar no qual Ele disse que deseja que nossa alegria seja completa [João 17], Sua referencia a completude de nossa alegria se vincula à nossa confiança em Deus, pela qual temos com Ele a intimidade de pedir em oração, sobretudo se a disposição do coração é permanecer na Sua Palavra; assim como um ramo sadio e frutuoso de uma videira só continua sadio e frutuoso se permanecer ligado ao tronco da videira.


A oração [...] pode ser nossa grande fonte de alegria!


Todavia, não existe nenhum poder na oração em-si...


Oração não é mandinga e nem macumba...


Digo: oração a Jesus [...] não o é!...
Sim, pois oração a Jesus, mesmo que use o nome de Jesus, só é oração em Jesus e para Jesus... — se for em conformação à Palavra de Jesus, ao Evangelho; posto que orações feitas a Jesus, em nome de Jesus, mas fora do espírito do Evangelho, fora do ensino de Jesus, longe do mandamento do amor e do perdão, afastadas do sentido do que Jesus chama vida e valor diante de Deus, não são orações a Deus, mas àquele que ama o ódio, o capricho, a magia, a manipulação, o culto à própria vontade, à necessidade psicológica carrega de morte e perversão, a mentira, a vingança e a hipocrisia..., que é o diabo.


Jesus, no entanto, mandou que orássemos mais do que nos mandou fazer qualquer outra coisa!...
Além disso, Ele disse que a oração que acontece em paz e submissão à vontade de Deus e segundo o espírito do Evangelho, sempre será ouvida; e sempre trará até nós a certeza e a demonstração de nossa amizade com Deus pela obediência em fé ao Evangelho; posto que os verdadeiros amigos de Deus, os que pedem e recebem, são amigos de Deus apenas porque demonstram seu amor e fé pela permanência no mandamento do amor, que é o sentido do Evangelho.


Desse modo Jesus ensina que a oração é o fator mais simples e prático de experiência de alegria espiritual, quando se ora com amor e submissão, quando se pede com confiança, quando se intercede com amizade e ardente amor fraterno, quando mesmo desejando algo, e pedindo algo com clareza especifica, ainda assim não se faz a esperança escrava do desejo pessoal, pois apesar de se pedir, pede-se Àquele que sabe o que nos será melhor...; coisa que o mais esclarecido de nós está longe de saber.


Você tem medo de orar?...


Pergunto por que a maioria dos crentes que eu conheço só ora em vigília ou reunião de oração, pois, na solitude [...] não crêem que serão ouvidos; posto que fiam-se no “ajuntamento dos que oram” como se fosse um poder-em-si... — e isto porque não têm amizade com Deus, posto que pessoalmente saibam que não mantêm nenhuma amizade com Jesus pela obediência ao Evangelho e ao mandamento do amor, do perdão e da misericórdia.


Sim, não crêem em sua amizade com Deus, e, por isto, não oram; posto que temam não receber; visto que somente pensem em resposta às suas orações como atendimento aos seus caprichos, os quais, são egoísmos oferecidos como petição ao Pai.


Daí temerem orar sozinhos...


Daí precisarem da oração grupal como elemento de força aos seus pedidos pessoais...


Pense nisso!
Nele,


Caio
22 de setembro de 2009
Lago Norte - Brasília - DF

quinta-feira, 21 de junho de 2012

A GLÓRIA DE DEUS É COMPARTILHAR | Gerson Borges

Estava , hoje cedo, lendo devocionalmente o Salmo do Dia, 84 , na versão A Mensagem, de Eugene Peterson :


“Que bela casa, Senhor dos Exércitos de Anjos!
Eu sempre quis morar num lugar assim.
Sempre sonhei com um quarto em sua casa,
Onde eu pudesse cantar de alegria ao Deus vivo!
(…)
Um dia passado em tua casa, neste lindo lugar de adoração,
é melhor que várias temporadas nas ilhas mais belas.
Prefiro esfregar o chão da casa do meu Deus
a ser honrado no palácio do pecado …”


Nesse tempo cada vez mais secularizado, pós-cristão, sem-Deus , e, por isso mesmo, cada vez mais individualista, oco, ensimesmado e , de tanta auto-fixação, neurótico , quando a igreja se parece um senhor anacronismo patético, uma debilidade piegas de gente fraca, atrasada , eis que eu levanto minha voz cansada, mas insistente - a voz dos profetas - e insisto : um dia no santuário- reunião de gente santa, em torno de um Deus santo, por meio da Palavra santa e do Espírito Santo - vale mais do que mil dia na alienação das redes sociais, da contemplação de vitrines de shoppings, da inútil fuga nos viciantes seriados-novelinhas americanas ( famílias ridículas, médicos sádicos, detetives cínicos, psicopatas romantizados, vampiros , zumbis … ).

Encontrar os amigos e falar de Jesus e com Jesus. Ouvir e responder a sua voz, nas Escrituras, sempre sagradas, sempre atuais, sempre alimento e luz, vida e significado. É isso. É isso que faço uma, duas, três noites por semana.

E não me canso - por Deus, não me canso mesmo !

Não pode ser um peso abraçar as pessoas, experimentar a Presença Santa do Eterno, ouvir das pessoas : seus sonhos, suas buscas, suas histórias. Não se trata de “estar enfurnado na igreja, feito beato”, mas de não abrir mão da vida-em-comunidade. Há dois mil anos que esse milagre se repete, se repete, se repete - mudança de vida. Gente que via pra si de repente “passa a seguir o ensino dos apóstolos, a vida em comunidade, a refeição comunitária e a prática da oracão”( Atos 2.42 ).

Reunião é uma re-união: unir de novo. Reinterar o vínculo. Reforçar os laços, o compromisso mutuo, a amizade sólida. Saía dessa. Saia dessa armadilha do individualismo tecnológico: nenhum post se compara a um abraço olho-no-olho, nada que se compartilha no mural virtual se aproxima da experiência de ouvir a voz do irmão chorando suas dores ou rindo suas alegrias. A glória de Deus é compartilhar.

Não venha/vá para o santuário ( reveja a definição acima : reunião ) por peso ou culpa. Venha se tiver saudade. De Deus, dos amigos e do seu próprio coração.


http://www.gersonborges.com/
https://www.facebook.com/gerson.borges/