"Temos esta Esperança como âncora da alma, firme e segura, a qual adentra o santuário interior, por trás do véu, onde Jesus que nos precedeu, entrou em nosso lugar..." (Hebreus 6.19,20a)
sábado, 15 de outubro de 2011
FCP | NÃO AGUENTO MAIS
@AlmaAncorada indica:
FCP | NÃO AGUENTO MAIS - Encarando as insatisfações no mundo do trabalho.
Em vídeo o último Fórum Cristão de Profissionais realizado na IBAB em 11.10.2011.
Não Aguento Mais - Parte 1 from Fórum Cristão de Profissionais on Vimeo.
Não Aguento Mais - Parte 2 from Fórum Cristão de Profissionais on Vimeo.
Não Aguento Mais - Parte 3 from Fórum Cristão de Profissionais on Vimeo.
BOOKLET com mais informações sobre o tema:
http://www.forumcristaoprofissionais.com.br/fcp/category/booklet/
segunda-feira, 10 de outubro de 2011
A CONEXÃO DE JOBS | BM
Todo mundo é inspirado por alguém. Modelos nos são essenciais.
O humano (o animal racional) não é só instinto, ele não vinga se não receber cuidado como alimento e abrigo, e vira bicho se não receber afeto e orientação. Recebemos uma herança bio-psico-social que forma o que somos, somos iguais no contexto, mas diferente no produto. Dividimos a mesma casa, a mesma família, a mesma escola mas no final nos tornamos diferentes, viramos Pessoa(L).
Penso que o que mais nos torna diferentes são os modelos (pessoas que queremos ter a forma e conteúdo) que adotamos. Os pais são para sempre o parâmetro de modelo (mesmo que seja antítese deste), mas nem sempre são o nosso modelo ideal. Aliás o ideal nem sempre é o ideal, mas cada um tem o seu.
Pessoas que nos inspiram são quase sempre modelos para nós. Quase sempre elas nos inspiram por aquilo que fazem e não por aquilo que são. É difícil separar o criador daquilo que ele faz, mas quanto ao material humano é questão de vida fazê-lo.
Conhecemos a história de um governante que assumiu o seu país em caos: a economia devastada por causa da crise mundial, e um povo com orgulho ferido por causa de uma guerra. Em menos de dez anos este governante tornou este país numa super-potência econômica e mundial, devolveu ao povo seu orgulho e lhe deu esperança. Grande feito deste homem, seu nome era Hitler. O que ele fez foi formidável para aquele povo (por um pequeno período de tempo), como ele fez foi detestável, odioso, faltam até palavras para descrever.
Esta semana recebemos com pesar a notícia da morte Steve Jobs, fundador da Apple. Grande foi a repercussão em todos os meios, inclusive nas mídia sociais. Jobs (trabalho?) era um cara admirado por muitos por sua criatividade, liderança inovadora e visão. Uns dos motes de Jobs era que precisamos ter paixão por aquilo que fazemos, e ele estava certo. Jobs falava isto de cátedra, poucos eram tão apaixonados pelo que fazia como ele. A prova é como a Apple se reinventava quando sob sua liderança.
Jobs Era considerado um gênio, mesmo sem ter concluído uma educação formal, tirou proveito do que tinha as mãos e viveu uma vida muito longe da mediocridade. Foi um cara de muito sucesso e por isso muito admirado!
Sucesso é o selo de aprovação da vida de alguém. Esta é a mentalidade deste século (moderno ou pós-moderno)! Se você é alguém que faz algo bem feito você é provavelmente uma pessoa de sucesso. Não importa muito que tipo de pessoas você é, mas o que você faz. Seu valor como pessoa é determinado quase sempre pelo produto que você apresenta, pela coisa que você faz. É um processo sem volta de coisificação da vida!
Ontem ouvi uma pregação do Levi Araújo na IBAB, o texto foi de Apocalipse 5 a 7. Levi falou muitas coisas, mas pediu que a gente se lembrasse de três (muito difíceis): Confie sempre em Deus, Ore ao Senhor, e Sirva a Deus (servindo as pessoas). Algo que me impressionou com a morte de Jobs foi a sua repercussão e os sentimentos dos que se pronunciaram. Tenho um amigo fã de carteirinha de Jobs, e sei que ele se sentiria triste, me senti assim com Senna. Desde que percebi isto venho tentando relacionar este fato com a fé cristã e com o Reino de Deus.
A legião de Admiradores de Jobs é bem maior do que pensava. Googlezei hoje buscando conhecer um pouco da fé, da espiritualidade de Jobs, percebi que ele como algumas "personalidades" manteve aspectos da vida privada para si e não gostava de se expor, provavelmente com medo de ser mal interpretado ou por conveniência. Bom, eu não descobri se Jobs Confiava sempre em Deus, Orava ao Senhor, e Servia a Deus (servindo as pessoas).
Sim, e eu com isso? (você deve estar se perguntado)
Em relação a Jobs não vale a pena matutar onde ele está agora, só sei que se o seu corpo já não foi queimado, vai virar pó. Quanto ao espírito só Deus sabe se ele estava conectado ao Espírito de Deus. Em relação ao seu legado espero que seja mais Gadgets, espero que a vida dele lhe inspire a ser gente. Pessoa e não coisa.
Quanto ao que Deus pensa sobre sucesso é questão de vida e morte conhecer seu ponto de vista - olhe para Jesus, conheça sua vida e obra que está nas escrituras, veja o selo de aprovação divino que Ele recebeu, morreu numa cruz e foi ressuscitado dentre os mortos para receber o título de Senhor dos senhores e Rei dos reis.
Quanto ao que Deus pensa sobre sucesso é questão de vida e morte conhecer seu ponto de vista - olhe para Jesus, conheça sua vida e obra que está nas escrituras, veja o selo de aprovação divino que Ele recebeu, morreu numa cruz e foi ressuscitado dentre os mortos para receber o título de Senhor dos senhores e Rei dos reis.
Jesus foi o único que viveu Confiando sempre em Deus, Orando ao Senhor, e Servindo a Deus (servindo as pessoas) sem se desviar disso por nenhum segundo. Por causa da Sua vida derramada Ele nos reconciliou com Deus. "Todos nós andávamos desgarrados como ovelhas, cada um andava no seu próprio (des)caminho. Mas o Senhor fez cair sobre Ele toda a nossa maldade".
E muito mais, além de nos trazer perdão e paz, Jesus é nosso advogado 24hrs, médico, amigo, e acima de tudo mestre e Senhor. Jesus é nosso modelo e nosso projeto final (Romanos 8.28-30).
E muito mais, além de nos trazer perdão e paz, Jesus é nosso advogado 24hrs, médico, amigo, e acima de tudo mestre e Senhor. Jesus é nosso modelo e nosso projeto final (Romanos 8.28-30).
A melhor forma de servir a Deus servindo as pessoas é sendo uma testemunha de Jesus, de Seu amor e de Sua graça, construindo pontes entre elas e Deus, Orando por elas e apresentando Jesus, aquele que nos ensina a Confiar sempre em Deus, Orar ao Senhor, e Servir a Deus (servindo as pessoas).
Steve Jobs contribuiu muito para as pessoas se conectarem umas com as outras, mas só a cruz de Jesus nos conecta com O Pai e com nosso próximo, é como diz o poeta: "Jesus é a aliança entre você e eu". E nós como discípulos dEle somos uma conexão de Deus com o mundo.
Steve Jobs contribuiu muito para as pessoas se conectarem umas com as outras, mas só a cruz de Jesus nos conecta com O Pai e com nosso próximo, é como diz o poeta: "Jesus é a aliança entre você e eu". E nós como discípulos dEle somos uma conexão de Deus com o mundo.
sexta-feira, 7 de outubro de 2011
LOUCO OU VERDADEIRO JUÍZO?
Um cristão verdadeiro é uma pessoa estranha em todos os sentidos. Ele sente um amor supremo por alguém que ele nunca viu; conversa familiarmente todos os dias com alguém que não pode ver; espera ir para o céu pelos méritos de outro; esvazia-se para que possa estar cheio; admite estar errado para que possa ser declarado certo; desce para que possa ir para o alto; é mais forte quando ele é mais fraco; é mais rico quando é mais pobre; mais feliz quando se sente o pior. Ele morre para que possa viver; renuncia para que possa ter; doa para que possa manter; vê o invisível, ouve o inaudível e conhece o que excede todo o entendimento...
::A. W. Tozer::
Não é tolo aquele que abre mão do que não pode reter para ganhar o que não pode perder.
sábado, 1 de outubro de 2011
COMO UM BARCO ENCALHADO
"Por que estás abatida, ó minha alma, e por que te perturbas dentro de mim?
Espera em Deus, pois ainda o louvarei pela salvação que há na sua presença".
Salmos 42:5
Em agosto de 1918, um saveiro estava sendo puxado por um rebocador no Rio Niagara quando o cabo se quebrou. As fortes correntezas logo conduziram o barco em direção às cataratas. Quando estava para cair, o barco encalhou em algumas rochas bem acima das quedas. Os dois homens que estavam a bordo foram salvos apenas no dia seguinte. Eles passaram uma noite de terror, pois, esperavam a qualquer momento despencar para a morte. Isso aconteceu faz quase noventa anos e a velha barcaça continua lá, no mesmo lugar até hoje. Jamais aconteceu a queda prevista. Os dois homens se preocuparam por nada.
Espera em Deus, pois ainda o louvarei pela salvação que há na sua presença".
Salmos 42:5
A esperada queda do barco, que trouxe ansiedade e desespero àqueles homens não aconteceu, da mesma forma que a maioria dos problemas que tiram nossa paz e alegria também não nos atingirão.
Aqueles que aprendem a confiar no Senhor, deixando todo temor à margem, são os que vencem as batalhas da vida e gozam das bênçãos abundantes de Deus. Portanto, não se deixe abater pelas lutas de seu dia-a-dia, enfrente-as com coragem e determinação, pois, a alegria do Senhor será sempre a sua força. A preocupação é como um barco encalhado nas pedras. Ela nunca levará você a lugar algum!
sábado, 17 de setembro de 2011
FCP | A Tirania da Felicidade e o Mundo do Trabalho
Assista em vídeo, o último FÓRUM DE PROFISSIONAIS CRISTÃO:
A Tirania da Felicidade e o Mundo do Trabalho - Parte 1 from Fórum Cristão de Profissionais on Vimeo.
A Tirania da Felicidade e o Mundo do Trabalho - Parte 2 from Fórum Cristão de Profissionais on Vimeo.
A Tirania da Felicidade e o Mundo do Trabalho - Parte 3 from Fórum Cristão de Profissionais on Vimeo.
domingo, 11 de setembro de 2011
A IGREJA DA MEIA NOITE | Philip Yancey
Fui a uma “igreja” singular recentemente, que consegue atrair milhões de membros devotos toda as semanas, sem ter sede denominacional nem funcionários contratados. O nome é Alcoólicos Anônimos. Fui a convite de um amigo, que me confessara, pouco tempo antes, seu problema com a bebida. Ele me disse:
- Venha comigo, e verá uma amostra de como deve ter sido Igreja primitiva.
À meia–noite de uma segunda feira, entrei em uma casa caindo aos pedaços, que já abrigara seis sessões naquele dia. Nuvens de fumaça pairavam no ar como gás lacrimogêneo. Não passou muito tempo antes que eu percebesse o que meu amigo queria dizer com sua alusão à Igreja primitiva. Um político muito conhecido e vários milionários proeminentes se misturavam com desempregados desanimados e garotos que colocavam ban-aids nos braços para esconder as marcas das agulhas. O “momento de compartilhar” foi semelhante as descrições de grupos de terapia ideais que encontramos nos livros de cursos de Psicologia.
As pessoas ouviam em compaixão, respondiam com ardor e abraçavam-se ao final. As apresentações eram mais ou menos assim:
- Oi, sou o Tom, e sou dependente de álcool e drogas.
Imediatamente todos gritavam em uníssono, como um coral do teatro grego:
- Oi, Tom!
Cada participante da reunião deu o relatório de seu progresso pessoal na batalha contra a dependência. Cartazes com frases simpáticas – “Um dia de cada vez”, Você consegue” – enfeitavam as paredes desbotadas da sala. Meu amigo acredita que esse arcaísmos revelam outra semelhança com a Igreja primitiva. A maior parte da sabedoria do AA é passada de uma pessoa para outra pela tradição oral, que vem desde a fundação da entidade, há mais de cinqüenta anos. Ninguém usa muito as publicações atualizadas do AA e nem seus artigos de relações públicas. Em vez disso, confiam principalmente em um velho embolorado com o título prosaico: O Grande Livro Azul dos Alcoólicos Anônimos, que conta a história dos primeiros membros, em um estilo pomposo, parecido com o da Bíblia.
O AA não possui qualquer propriedade, não tem uma sede com luxos como mala direta e centro de mídia, não há uma equipe de consultores bem pagos e nem conselheiros de investimentos a cruzar o país de avião. Os fundadores do movimento estabeleceram garantias que acabariam com qualquer iniciativa para implantar a burocracia. Acreditavam em que o programa só teria sucesso se permanecesse no nível mais básico e íntimo: um alcoólico dedicando sua vida a ajudar outro. Mesmo assim o AA mostra-se tão eficaz que mais 250 organizações, de Chocólatras Anônimos a grupos de pacientes de câncer, surgiram como um imitação consciente de sua técnica.
Os muitos paralelos com a Igreja primitiva não são meras coincidências históricas. Os fundadores cristãos insistiram em que a dependência de Deus deveria ser uma parte obrigatória do programa. Na noite em que participei da reunião, todos na sala repetiram em voz alta os dozes princípios, que reconhecem total dependência de Deus para perdão e força (os membros mais agnósticos podem substituir pelo eufemismo “Poder do Alto”, mas depois de algum tempo isso começa a soar tão vazio que eles geralmente acabam passando para Deus). Durante os momentos de compartilhar, algumas pessoas usaram o nome de Deus em uma série de profanidades, e na sentença seguinte agradeciam a Ele por ajudá-las a atravessar mais uma semana.
Meu amigo admite abertamente que o AA tomou o lugar da igreja na vida dele, e isso às vezes o perturba. Ele denomina a situação de “a questão Cristológica” do AA. E diz:
O AA não adota uma teologia da qual possa falar. Raramente se menciona Cristo. Os grupos tomaram emprestada a sociologia da igreja, bem como algumas das palavras e dos conceitos, mas não há doutrina subjacente. Sinto falta das doutrinas, mas em primeiro lugar estou tentando sobreviver, e o AA me ajuda muito mais nesta luta do que qualquer igreja local.
O AA não adota uma teologia da qual possa falar. Raramente se menciona Cristo. Os grupos tomaram emprestada a sociologia da igreja, bem como algumas das palavras e dos conceitos, mas não há doutrina subjacente. Sinto falta das doutrinas, mas em primeiro lugar estou tentando sobreviver, e o AA me ajuda muito mais nesta luta do que qualquer igreja local.
A igreja – e é possível avistar muitas torres através das janelas do prédio onde o grupo dos AA se reúne – parece irrelevante, enfadonha e sem substância para meu amigo. Outros no grupo explicam sua resistência à igreja relatando histórias de rejeição, julgamento e sentimento de culpa. Uma igreja local é o último lugar em que se levantariam para declarar que são alcoólicos e dependentes de drogas. Ninguém os saudaria com alegria, como nas reuniões do AA.
Meu amigo acredita que um dia acabará voltando para a igreja, já que não abandonou sua fé. Ele afirma que, na verdade, o envolvimento no AA o ajudou a solucionar alguns dos paradoxos mais difíceis do cristianismo. Tomemos como exemplo o debate livre–arbítrio e determinismo: como alguém pode aceitar toda a responsabilidade por suas ações, quando sabe que os antecedentes familiares, desequilíbrios hormonais e as forças sobrenaturais do mal contribuíram para seu comportamento? Uma das personagens de William Faulkner expressou-se assim:“Não vou fazer. Mas não consigo evitar”.
O AA é bem menos ambíguo: todo participante tem que reconhecer a responsabilidade total e completa por todo seu comportamento, até mesmo pelo que acontece durante um estupor alcoólico ou um blecaute (uma espécie de limbo, no qual o alcoólico continua a agir, mas com amnésia, sem percepção consciente). É proibido racionalizar.
Meu amigo prossegue: O AA me ajudou também a aceitar a noção do pecado original. Na verdade, embora muitos cristãos desprezem esta doutrina, o pecado original combina perfeitamente com as pessoas que freqüentam o AA. Expressamos esta verdade cada vez que nos apresentamos, dizendo que somos alcoólicos. Ninguém se esquiva dizendo que era alcoólico.
Para este meu amigo, a imersão nos alcoólicos Anônimos significou encontrar a Salvação em seu sentido mais literal. Sabe que uma escorregada poderia causar, ou melhor, causaria com certeza sua morte prematura. Mais de uma vez o companheiro dele dentro do AA atendeu seus chamados às 4hs da madrugada, indo encontrá-lo encurvado em um restaurante escuro, escrevendo vezes sem conta em um caderno, como um garoto sendo castigado na escola: “Deus, ajuda-me a atravessar os próximos cinco minutos.” Hoje ele aproxima-se de seu quinto aniversário de sobriedade, um marco importante de acordo com a avaliação do AA. E mesmo assim sabe que 50% das pessoas que vencem esta etapa acabam caindo de novo.
Saí impressionado da “igreja da meia – noite”, mas ainda me perguntando por que o AA atende a determinadas necessidades que a igreja local não consegue atender, ou pela menos não conseguiu, no caso do meu amigo. Pedi-lhe que apontasse a qualidade mais importante ausente na igreja e presente no AA. Ele olhou para sua xícara de café por um longo tempo, parecia estar assistindo ao líquido esfriar. Esperei ouvir uma palavra como amor, aceitação ou, por conhecê-lo bem, talvez ausência de institucionalismo. Em lugar disto, ele disse, bem baixo, uma única palavra: dependência.
E explicou: Nenhum de nós é capaz de prosseguir só, e não foi para isto que Jesus veio? Ainda assim, a maioria das pessoas na igreja apresenta um ar de satisfação consigo mesmas, com piedade ou superioridade. Não sinto que, conscientemente, elas se apóiem em Deus ou umas nas outras. Parece que a vida delas está em ordem. Um alcoólico se sente inferior e incompleto na igreja.
Ficou em silêncio um pouco, até que abriu um sorriso em seu rosto. E concluiu dizendo: É engraçado. O que mais odeio em mim, meu alcoolismo, é exatamente o que Deus usou para me trazer de volta até Ele. Por ser alcoólico sei que não sobrevivo sem Deus. Talvez seja este o valor redentor dos alcoólicos. Talvez Deus nos esteja chamado a ensinar aos santos o que significa depender dEle e de sua comunidade na Terra.
Levem os fardos pesados uns dos outros e, assim cumpram a lei de Cristo. Gálatas 6.2
Philip Yancey, do livro Perguntas que precisam de respostas.
Texto básico do ministério cristão CELEBRANDO A RESTAURAÇÃO - http://ibc.org.br/cr/
...
No mesmo tom:
http://ancoradalma.blogspot.com/2010/02/perfeita-imperfeicao-da-igreja.html
Texto básico do ministério cristão CELEBRANDO A RESTAURAÇÃO - http://ibc.org.br/cr/
...
No mesmo tom:
http://ancoradalma.blogspot.com/2010/02/perfeita-imperfeicao-da-igreja.html
quarta-feira, 31 de agosto de 2011
FÓRUM CRISTÃO DE PROFISSIONAIS | Afinal, trabalhar para quê?
Em vídeo, o último Fórum Cristão de Profissionais.
O próximo será no dia 13 de setembro e retransmitiremos no Colégio Equipe a partir das 20.00hrs. Mais informações | www.novojeito.com | VENHA ASSISTIR CONOSCO!
quinta-feira, 25 de agosto de 2011
FORMAÇÃO ESPIRITUAL, O QUE É ISSO? BM
Já faz algum tempo que ando com uma persistente inquietação sobre a qualidade da vida cristã que tenho vivenciado e visto, isso tem haver com a dificuldade de enxergar em mim mesmo e no meu irmão, pelo menos da forma que eu gostaria, o Cristo que nos salvou. Em Romanos 8.29 (um texto muito usado na polêmica da predestinação versus livre-arbítrio, salvação versus condenação eterna) a Palavra de Deus está falando sobre que tipo de caráter que será formado naqueles que creram: “Porquanto aos que de antemão conheceu, também os predestinou para serem conformes à imagem de seu Filho, a fim de que ele seja o primogênito entre muitos irmãos”. Ser conforme a imagem de Jesus é o destino de todo salvo.
Diante do que entendo ser cristão e da distância em que nos encontramos do ideal, surgem do profundo do meu ser perguntas que não querem se calar, tais como: Porque depois de receber pela fé a salvação e o perdão dos pecados aquela vida abundante (vida eterna) que Cristo nos prometeu parece mais uma utopia do que realidade? Porque se recebemos o Espírito Santo de Deus, que é o selo de nossa redenção e filiação, ainda nos lambuzamos no lamaçal do pecado e caminhamos nas pisadas da desobediência de Saul e não nas de obediência do nosso Senhor?
Lembro-me dos meus primeiros escritos como seminarista, precisamente no primeiro sermão para a disciplina de homilética em que questionava: “O evangelho Segundo Mateus 1:21 diz o seguinte: ‘ela dará a luz a um filho e lhe porás o nome de Jesus, porque ele salvará o seu povo dos pecados deles’. Se Jesus veio nos salvar dos nossos pecados, Qual a razão de vermos tantos cristãos doentes e afligidos pelo pecado, vivendo constantemente em derrota? Por que é que tantas pessoas que se dizem convertidas, não produzem frutos, nem mostram com sua vida o exemplo de JESUS CRISTO? Será que estamos formando discípulos do Cristo ressurreto ou estamos formando meros seguidores de uma religião vazia e sem vida?”
Vejo então que persisto numa inquietação bem antiga e assim como Paulo quase que me desespero: Desventurado homem que sou! - e pergunto: Quem me livrará do corpo desta morte? Mas sei, assim como Paulo, que a morte e o pecado já foram derrotados na cruz e os escritos de dívida que eram contra nós foram ali quitados, contudo creio também que existe uma vida melhor do que essa sobre-vivida por milhões de cristãos no mundo inteiro. Sei que existe porque Jesus prometeu. Ele nos disse que nos daria vida abundante, uma vida em que o pecado não é mais vitorioso, mas sim a graça de Deus, e a imagem de Cristo em nós e o seu bom perfume se tornam manifestos.
FORMAÇÃO ESPIRITUAL, O QUE É?
“Pouca fé é necessária para nos levar ao céu, mas muita fé é necessária para trazer o céu a terra”. Esta frase atribuída a Lutero se parece com a oração do Senhor “...Venha a nós o teu Reino” e mostra esta busca de experimentar, agora, a Vida Eterna que Jesus nos outorgou com o advento do Reino de Deus “...A ardente expectativa da criação aguarda a revelação dos filhos de Deus” (Rm 8.19). Mas como obter essa vida hoje? Será somente por falta de fé que ela não se manifesta? Alguém já a viveu? Será que existe um método e este serve para hoje? O que faço e como faço? Existe algum segredo, qual é? Alguém já disse que o problema na vida não está em obter as respostas corretas, mas fazer as perguntas certas.
A primeira grande questão é que para fazermos as perguntas certas temos que pensar corretamente, mas como assim? Pensar corretamente neste caso é buscar conhecer dentro das escrituras e da tradição cristã como esse tema é tratado. Após esse conhecimento prévio temos então a missão de contextualizá-lo. Daí poderia surgir uma primeira pergunta: Qual é a minha a formação espiritual? Eu poderia começar dizendo que sou um cristão 'evangélico' que conheceu a Cristo ainda na adolescência, participante de tais e tais comunidades e que em momentos pontuais foi marcado por experiências espirituais bem significativas. Tudo bem isso é real para mim e você, mas existe por trás destas experiências uma teologia que nos levou a crer, pensar, e ser como somos, será que já paramos para repensá-la à luz deste conhecimento?
Formação espiritual é o processo que nos leva a crer, pensar, ser e agir como agimos. Nos dizeres de A W Tozer: “A mais importante afirmação sobre quem somos é aquilo que acreditamos sobre Deus”. Desta forma TODO mundo tem uma formação espiritual independentemente da religião confessada, inclusive o ateu, pois aqui o mais importante é o conceito que construímos de Deus e como isto nos leva a nos relacionarmos com Ele, consigo mesmo, com o próximo e com a natureza (mundo).
Assim queremos pensar este mesmo conceito de Formação Espiritual dentro da espiritualidade cristã, que passa a ser chamada Formação Espiritual em Cristo ou Cristã. A base são dois teólogos da atualidade que estão conjuntamente desenvolvendo este conceito, são os americanos Richard Foster e Dallas Willard fundadores de uma organização chamada RENOVARE ( www.renovare.org ), que recentemente recebeu uma versão brasileira chamada Renovare Brasil ( www.renovare.org.br ) com o objetivo de contextualizar esta visão com a nossa realidade tupiniquim.
A NECESSIDADE DA FORMAÇÃO ESPIRITUAL EM CRISTO
“No caminho cristão o que importa não é a velocidade com que estamos indo, nem a distância percorrida, mas sim a direção que tomamos”. A W Tozer
Como já vimos todos temos uma formação espiritual que não depende do credo abraçado, mas é por ele influenciado e de certa forma este determinará o tipo de visão que teremos de Deus e por conseqüência de nós mesmos e de mundo. Falando dentro de um contexto essencialmente cristão protestante evangélico como podemos avaliar o que temos feito e vivenciado a luz deste conceito Formação Espiritual em Cristo. Será que essa minha teologia formadora difere em alguma coisa daquilo que a Bíblia e a tradição nos sugere? A grande Comissão (Mateus 28) é o texto básico da teologia da Formação Espiritual em Cristo e o Dallas Willard diz que este tem sido nossa maior contradição por causa de nossa omissão. Um dos seus livros tem o título de A GRANDE (C)OMISSÃO.
O texto de Mateus que narra as últimas palavras de Jesus antes de ser assunto aos céus é a base da missão da Igreja: “Jesus, aproximando-se, falou-lhes, dizendo: Toda a autoridade me foi dada no céu e na terra. Ide (indo), portanto, fazei discípulos de todas as nações, batizando-os em nome do Pai, e do Filho, e do Espírito Santo; ensinando-os a guardar todas as coisas que vos tenho ordenado. E eis que estou convosco todos os dias até à consumação do século”. (Mt 28.18-20). A Igreja de Cristo, agência do Reino de Deus entre os homens, tem como principal função fazer discípulos dEle, ensinando-os a guardar TUDO o que Ele ensinou. Prestemos bem atenção não é ensinar o que Ele disse, não somos professores somente, mas assim como Ele fez, precisamos através do viver mostrar como o amor a Deus e ao próximo se manifesta.
Diante do que entendo ser cristão e da distância em que nos encontramos do ideal, surgem do profundo do meu ser perguntas que não querem se calar, tais como: Porque depois de receber pela fé a salvação e o perdão dos pecados aquela vida abundante (vida eterna) que Cristo nos prometeu parece mais uma utopia do que realidade? Porque se recebemos o Espírito Santo de Deus, que é o selo de nossa redenção e filiação, ainda nos lambuzamos no lamaçal do pecado e caminhamos nas pisadas da desobediência de Saul e não nas de obediência do nosso Senhor?
Lembro-me dos meus primeiros escritos como seminarista, precisamente no primeiro sermão para a disciplina de homilética em que questionava: “O evangelho Segundo Mateus 1:21 diz o seguinte: ‘ela dará a luz a um filho e lhe porás o nome de Jesus, porque ele salvará o seu povo dos pecados deles’. Se Jesus veio nos salvar dos nossos pecados, Qual a razão de vermos tantos cristãos doentes e afligidos pelo pecado, vivendo constantemente em derrota? Por que é que tantas pessoas que se dizem convertidas, não produzem frutos, nem mostram com sua vida o exemplo de JESUS CRISTO? Será que estamos formando discípulos do Cristo ressurreto ou estamos formando meros seguidores de uma religião vazia e sem vida?”
Vejo então que persisto numa inquietação bem antiga e assim como Paulo quase que me desespero: Desventurado homem que sou! - e pergunto: Quem me livrará do corpo desta morte? Mas sei, assim como Paulo, que a morte e o pecado já foram derrotados na cruz e os escritos de dívida que eram contra nós foram ali quitados, contudo creio também que existe uma vida melhor do que essa sobre-vivida por milhões de cristãos no mundo inteiro. Sei que existe porque Jesus prometeu. Ele nos disse que nos daria vida abundante, uma vida em que o pecado não é mais vitorioso, mas sim a graça de Deus, e a imagem de Cristo em nós e o seu bom perfume se tornam manifestos.
FORMAÇÃO ESPIRITUAL, O QUE É?
“Pouca fé é necessária para nos levar ao céu, mas muita fé é necessária para trazer o céu a terra”. Esta frase atribuída a Lutero se parece com a oração do Senhor “...Venha a nós o teu Reino” e mostra esta busca de experimentar, agora, a Vida Eterna que Jesus nos outorgou com o advento do Reino de Deus “...A ardente expectativa da criação aguarda a revelação dos filhos de Deus” (Rm 8.19). Mas como obter essa vida hoje? Será somente por falta de fé que ela não se manifesta? Alguém já a viveu? Será que existe um método e este serve para hoje? O que faço e como faço? Existe algum segredo, qual é? Alguém já disse que o problema na vida não está em obter as respostas corretas, mas fazer as perguntas certas.
A primeira grande questão é que para fazermos as perguntas certas temos que pensar corretamente, mas como assim? Pensar corretamente neste caso é buscar conhecer dentro das escrituras e da tradição cristã como esse tema é tratado. Após esse conhecimento prévio temos então a missão de contextualizá-lo. Daí poderia surgir uma primeira pergunta: Qual é a minha a formação espiritual? Eu poderia começar dizendo que sou um cristão 'evangélico' que conheceu a Cristo ainda na adolescência, participante de tais e tais comunidades e que em momentos pontuais foi marcado por experiências espirituais bem significativas. Tudo bem isso é real para mim e você, mas existe por trás destas experiências uma teologia que nos levou a crer, pensar, e ser como somos, será que já paramos para repensá-la à luz deste conhecimento?
Formação espiritual é o processo que nos leva a crer, pensar, ser e agir como agimos. Nos dizeres de A W Tozer: “A mais importante afirmação sobre quem somos é aquilo que acreditamos sobre Deus”. Desta forma TODO mundo tem uma formação espiritual independentemente da religião confessada, inclusive o ateu, pois aqui o mais importante é o conceito que construímos de Deus e como isto nos leva a nos relacionarmos com Ele, consigo mesmo, com o próximo e com a natureza (mundo).
Assim queremos pensar este mesmo conceito de Formação Espiritual dentro da espiritualidade cristã, que passa a ser chamada Formação Espiritual em Cristo ou Cristã. A base são dois teólogos da atualidade que estão conjuntamente desenvolvendo este conceito, são os americanos Richard Foster e Dallas Willard fundadores de uma organização chamada RENOVARE ( www.renovare.org ), que recentemente recebeu uma versão brasileira chamada Renovare Brasil ( www.renovare.org.br ) com o objetivo de contextualizar esta visão com a nossa realidade tupiniquim.
A NECESSIDADE DA FORMAÇÃO ESPIRITUAL EM CRISTO
“No caminho cristão o que importa não é a velocidade com que estamos indo, nem a distância percorrida, mas sim a direção que tomamos”. A W Tozer
Como já vimos todos temos uma formação espiritual que não depende do credo abraçado, mas é por ele influenciado e de certa forma este determinará o tipo de visão que teremos de Deus e por conseqüência de nós mesmos e de mundo. Falando dentro de um contexto essencialmente cristão protestante evangélico como podemos avaliar o que temos feito e vivenciado a luz deste conceito Formação Espiritual em Cristo. Será que essa minha teologia formadora difere em alguma coisa daquilo que a Bíblia e a tradição nos sugere? A grande Comissão (Mateus 28) é o texto básico da teologia da Formação Espiritual em Cristo e o Dallas Willard diz que este tem sido nossa maior contradição por causa de nossa omissão. Um dos seus livros tem o título de A GRANDE (C)OMISSÃO.
O texto de Mateus que narra as últimas palavras de Jesus antes de ser assunto aos céus é a base da missão da Igreja: “Jesus, aproximando-se, falou-lhes, dizendo: Toda a autoridade me foi dada no céu e na terra. Ide (indo), portanto, fazei discípulos de todas as nações, batizando-os em nome do Pai, e do Filho, e do Espírito Santo; ensinando-os a guardar todas as coisas que vos tenho ordenado. E eis que estou convosco todos os dias até à consumação do século”. (Mt 28.18-20). A Igreja de Cristo, agência do Reino de Deus entre os homens, tem como principal função fazer discípulos dEle, ensinando-os a guardar TUDO o que Ele ensinou. Prestemos bem atenção não é ensinar o que Ele disse, não somos professores somente, mas assim como Ele fez, precisamos através do viver mostrar como o amor a Deus e ao próximo se manifesta.
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