"Temos esta Esperança como âncora da alma, firme e segura, a qual adentra o santuário interior, por trás do véu, onde Jesus que nos precedeu, entrou em nosso lugar..." (Hebreus 6.19,20a)

terça-feira, 30 de novembro de 2010

NATAL SOLIDÁRIO, A CAMPANHA FINALIZOU COM 2516 CESTAS, OBRIGADO!

Muito melhor do que ultrapassarmos a meta inicial foi ver o coração e a atitude dos que participaram. Muita gente vestiu a camisa e além de dar uma cesta, deu de si mesmo. Estamos aprendendo com Jesus a compartilhar a nossa vida e sermos generosos.

Valeu Fabinho e a todos novos jeitistas!

Este vídeo foi postado no Novo Jeito com o título de O VALOR DA INICIATIVA, mas aqui eu gostaria de dar outro, O VALOR DA UNIDADE, JUNTOS PODEMOS MAIS... MUITO MAIS!
E em CRISTO então, sonhar e realizar o impossível, para a glória de Deus!
Beijos e Abraços!

BM
"Dar a si mesmo é uma especialidade de Deus. ‘Aquele que não poupou seu próprio Filho, antes o entregou por todos nós, como não nos dará juntamente com ele, e de graça, todas as coisas?’ (Romanos 8.32) Nossa dificuldade em dar ou fazer está no fato de que ainda não nos entregamos completamente. E até que isso aconteça, jamais daremos o bastante ou faremos o bastante. Tudo será muito pouco. O que você tem dado? O que você tem a dar? Você é sua maior dádiva e é essa a dádiva que Deus espera receber hoje. Ou você tem ‘planos melhores’ para sua existência?"
Usiel de Souza

Já Pensou em ajudar 1.000 famílias a viverem um Natal diferente?

É isso que estamos chamando de Natal Solidário.

Um mover de gente do BEM que quer fazer o BEM e através do NOVO JEITO esta tendo o privilegio de fazer o BEM.

Entendemos que ajudando estamos vivendo de um NOVO JEITO.

Entre em contato conosco e diga: EU QUERO FAZER O BEM!

Você pode doar o numero de cestas básicas que quiser e puder, 1, 2, 10, 20, precisamos da sua ajuda para ajudar quem precisa de ajuda.

Mas você pode dizer: “Eu não posso ajudar!” , Pode sim!

Envie um email para sua lista de amigos, fale da campanha e daí alguém é tocado e a Rede do BEM vai crescendo.

Não se esqueça, com apenas R$20,00 você pode fazer o Natal Solidário de uma das famílias de nossa cidade.

Viver de um NOVO JEITO é participar do Natal Solidário.

http://www.novojeito.com/2010/11/natal-solidario/#respond


http://www.novojeito.com/acao/

segunda-feira, 29 de novembro de 2010

É GRAÇA!

Para meu amigo Nixon... É Graça...

Não retenhas de mim, SENHOR, as tuas misericórdias; guardem-me sempre a tua graça e a tua verdade. Salmo 40.11

Porque a tua graça é melhor do que a vida; os meus lábios te louvam. Salmo 63.3

Faze-me ouvir, pela manhã, da tua graça, pois em ti confio; mostra-me o caminho por onde devo andar, porque a ti elevo a minha alma. Salmo 143.8

Esse irmão/cantor vive o que prega, no seu site você baixa de GRAÇA essa inspirada música e outras... É GRAÇA!

http://www.claudiomartos.com/claudiomartos.com/De_Graca.html

BM

NÃO MATARÁS - Em busca de uma cultura de paz!

Agora você já pode assistir em vídeo o que nós vimos ao vivo (click no link e aproveite):


Assita em vídeo o Fórum anterior, APRENDENDO A GOSTAR DE SEGUNDA-FEIRA:http://forumcristaoprofissionais.com/2010/10/28/aprendendo-a-gostar-da-segunda-feira/
A seguir um ponto de vista sobre o filme TROPA DE ELITE 2:...
“TROPA DE ELITE 2″: MUDOU A VISTA, MUDOU O PONTO por Marina Silva

Perplexidade que filme pode gerar é convite de não rendição às circunstâncias e de reencontro com nossa humanidade

No primeiro “Tropa de Elite”, era o mano a mano, aquilo que a psicodinâmica chama de pedagogia de violência, a tese da eliminação do crime pela eliminação do criminoso. Em “Tropa de Elite 2″, entram a política, a sociedade e os direitos humanos.

Os personagens são mais complexos e interessantes. O professor militante e o agora tenente-coronel Nascimento se estranham, mas se encontram, mesmo sem o querer, na realidade dura que os envolve, em que um é indispensável ao outro.

Quando o coronel “cai pra cima” e começa a conhecer mais a fundo a sordidez entranhada no “sistema”, já fica claro que, neste filme, a polícia é coadjuvante. Agora, o assunto é política, em que se choca o ovo da serpente da violência policial e das relações espúrias entre poder de Estado e delinquência.

A escória da polícia se transforma em força auxiliar de ambições políticas e, com isso, ganha licença irrestrita para o crime. Nascimento e seus seguidores são manipulados no território que não tem mais fronteiras legais porque a lei que vale já é a da própria bandidagem.

Como enfrentar? O mano a mano revela-se inútil porque a mão que joga combustível na violência não está nas ruas, no tiroteio do dia a dia. O sistema corrupto se alimenta do objetivo de permanecer no poder a qualquer custo e essa é uma das principais chaves para a degradação da política e do próprio tecido social.

É muito bem construída a trajetória da mudança de visão de Nascimento. Só consegue fazê-lo por meio do encontro com sua própria humanidade, no sofrimento pessoal de perdas e na relação conflituosa com o filho, ao lutar para compreendê-lo e ser compreendido por ele.

Daí vem a consciência de sua impotência, de ser pequena presa numa teia incomparavelmente maior do que suas estratégias e possibilidades de reagir. A saída é radicalizar no mundo da política, é tentar atingir o cerne da armadilha.

Depressão Política

O final me deu certa depressão política. É forte, mas passa uma sensação de generalização que não é boa porque reafirma o senso comum de que se sabe qual é o exato endereço do Mal. Destoa da capacidade de lidar com a complexidade do tema, presente em todo o filme. E se perde um pouco a importantíssima cortina levantada em relação ao voto, à responsabilidade de cada cidadão.

Recebi há alguns dias um texto de Rachel de Queiroz (1910-2003), escrito em 1947 para “O Cruzeiro”. Ela alertava os eleitores do valor daquilo que se entrega a maus políticos: “Vão lhes entregar um poder enorme e temeroso, vão fazê-los reis; vão lhes dar soldados para eles comandarem… Entregamos a esses homens tanques, metralhadoras, canhões, granadas, aviões, submarinos, navios de guerra… E tudo isso pode se virar contra nós e nos destruir, como o monstro Frankenstein se virou contra o seu amo e criador.”

A cartada radical de Nascimento é pegar o inimigo não pela força das armas, mas pela coragem de expor o sistema, trincando-o. O trânsito do primeiro para o segundo “Tropa de Elite” é o coração da discussão proposta por esse belo filme, de interpretações magníficas.

Nesse sentido, a impotência e a perplexidade que podem baixar quando a luz se acende no cinema são um convite de não rendição às circunstâncias. No limite, como aconteceu com Nascimento, todos vamos querer nos reencontrar com nossa humanidade, exigir que ela seja reconhecida.

Há sempre um ponto de retorno dado pelos indivíduos ou pela trama social, pela cultura, pela espiritualidade ou pelas instituições, entre elas a política. Que é das mais importantes, como se vê quando nos deparamos com as consequências de sua deterioração.

Marina Silva, 52, é senadora da República (PV-AC), foi candidata à Presidência da República pelo Partido Verde nesta eleição e ex-ministra do Meio Ambiente do governo Lula (2003-2008)

FONTE:
http://www.minhamarina.org.br/namidia/clipping/Tropa-de-Elite-2-mudou-a-vista-mudou-o-ponto.html

sábado, 27 de novembro de 2010

O QUE É ABUNDÂNCIA? Por Robert McAlister

Jesus afirmou que “a vida de um homem não consiste na abundância dos bens que ele possui”. (Lc. 12.15)

Que afirmação estranha e contraria a toda filosofia humana! Pois na verdade medimos o sucesso de um homem pelas coisas que ele possui: Carro, casa, roupa, propriedades, negócios, empregados, clubes, viagens, jóias, dinheiro, vestimentas etc. que outra maneira temos de avaliar a vida de uma pessoa?
Que constitui, pois, riqueza? Como definir abundância? Como avaliar a vida de um homem se não pelas evidências?

VALORES

Tudo depende do senso de valores. Qual é mais importante: saúde ou bom tratamento médico? Que vale mais: um filho simples e obediente ou um filho brilhante e sem caráter? Qual é mais valioso: um casamento humilde com amor ou um casamento infeliz com dinheiro?

Observe, portanto, como a palavra abundancia adquire uma definição singular quando propomos escolhas como essas. Pois mil vezes prefiro um amigo fiel que a um pistolão que me ajude por interesse. Tudo depende do senso de valores. Veja o que a Bíblia diz sobre o assunto.

MUITO OU POUCO

Mais vale o pouco do justo que a abundância de muitos ímpios. (Sl. 37.16)

Aliás, a Bíblia está repleta de sentenças que fazem parte de uma filosofia que constrói uma mentalidade completamente nova em torno de valores sólidos e importantes na vida. Eis algumas delas

- Uns se dizem ricos sem ter nada, outros se dizem pobres sendo mui ricos. (Pv 13:7)

- Porquanto (Moisés) considerou o opróbrio de Cristo por maiores riquezas que os tesouros do Egito, porque contemplava o galardão. (Hb 11:26)

- E Jesus disse: quão dificilmente entrarão no Reino de Deus os que tem riquezas! (Lc. 18:24)

- Atendei agora, ricos, chorai lamentando, por causa das vossas desventuras, que vos sobrevirão. As vossas riquezas estão corruptas e as vossas roupagens comidas de traça. (Tiago 5:1,2)

- Quanto menos aquele que não faz acepção de pessoas de príncipes, nem estima ao rico mais que ao pobre. (Jo 34.19)

De uma infinidade de citações extraí apenas essas e, a respeito delas, outros capítulos poderia acrescentar. Desejo mostrar que o senso de valores refletido na Bíblia é muito diferente do que a sociedade atual apresenta.

A VIDA 

A vida abundante pode ser resumida numa definição de Paulo sobre o Reino de Deus. Eis o que significa para ele a vida: "O Reino de Deus não é comida nem bebida, mas justiça, e paz, e alegria no Espírito Santo". (Rm 14. 17)

O rico pode comer do bom e do melhor e ainda assim viver miseravelmente. Por outro lado, dificilmente se é infeliz quando se participa de justiça, paz e alegria. Esses são os valores mais importantes. Essa é a vida abundante.

O mundo diz, “ter ou não ter, eis a questão”. Mas o dramaturgo inglês tinha razão: ser ou não ser, eis a questão. Jesus, em sua simplicidade, usou palavras diferentes para descrever sua filosofia sobre as coisas que ocupam a mente do homem. Disse Ele: “a vida do homem não consiste na abundância dos bens que ele possui”. 

Porque, então, ocupar a vida acumulando o que não significa abundância verdadeira? “Busquem antes de tudo o reino de Deus e a sua justiça, e todas essas coisas lhes serão acrescentadas.”

Bp. Robert McAlister, do livro DINHEIRO - Um Assunto Altamente Espiritual

http://www.annod.com.br/index.php?menu=pesquisa_outros_secoes&tipo_produto=4&secao=10
...
"No amor do próximo o pobre é rico; sem amor do próximo o rico é pobre."

Agostinho

No mesmo tom e espírito:
http://ancoradalma.blogspot.com/2010/11/olhos-de-quem-ve.html

domingo, 7 de novembro de 2010

OLHOS DE QUEM VÊ


Um dia, um pai de família rica, grande empresário, levou seu filho para viajar até um lugarejo com o firme propósito de mostrar o quanto as pessoas podem ser pobres.

O objetivo era convencer o filho da necessidade de valorizar os bens materiais que possuía, o status, o prestígio social; o pai queria desde cedo passar esses valores para seu herdeiro.

Eles ficaram um dia e uma noite numa pequena casa de taipa, de um morador da fazenda de seu primo… Quando retornavam da viagem, o pai perguntou ao filho:
- E aí, filhão, como foi a viagem para você?
- Muito boa, papai, respondeu o pequeno.
- Você viu a diferença entre viver com riqueza e viver na pobreza?
- Sim pai ! Retrucou o filho, pensativamente.
- E o que você aprendeu, com tudo o que viu nesses dias, naquele lugar tão paupérrimo?
O menino respondeu:
- É pai, eu vi que nós temos só um cachorro em casa, e eles têm quatro. Nós temos uma piscina que alcança o meio do jardim, eles têm um riacho que não tem fim. Nós temos uma varanda coberta e iluminada com lâmpadas fluorescentes e eles têm as estrelas e a lua no céu. Nosso quintal vai até o portão de entrada e eles têm uma floresta inteirinha. Nós temos alguns canários em uma gaiola eles têm todas as aves que a natureza pode oferecer-lhes, soltas!

O filho suspirou e continuou:
- E além do mais papai, observei que eles rezam antes de qualquer refeição, enquanto que nós em casa, sentamos à mesa falando de negócios, dólar, eventos sociais, daí comemos, empurramos o prato e pronto! No quarto onde fui dormir com o Tonho, passei vergonha, pois não sabia sequer orar, enquanto que ele se ajoelhou e agradeceu a Deus por tudo, inclusive a nossa visita na casa deles. Lá em casa, vamos para o quarto, deitamos, assistimos televisão e dormimos. Outra coisa, papai, dormi na rede do Tonho, enquanto que ele dormiu no chão, pois não havia uma rede para cada um de nós. Na nossa casa colocamos a Maristela, nossa empregada, para dormir naquele quarto onde guardamos entulhos, sem nenhum conforto, apesar de termos camas macias e cheirosas sobrando.

Conforme o pequeno garoto falava, seu pai ficava estupefado, sem graça e envergonhado.

O filho na sua sábia ingenuidade. e no seu brilhante desabafo, levantou-se abraçou o pai e ainda acrescentou:
- Obrigado papai, por me haver mostrado o quanto nós somos pobres!

...
Quem é rico e quem é pobre? O que realmente importa?

Para descobrir o que Jesus valoriza e quem é rico aos seus olhos:
A Vida Vale Mais com Ed René Kivitz ( click no link, salve e escute)
http://www.ibab.com.br/mensagens/20101024_noite_erk.mp3

domingo, 31 de outubro de 2010

RELIGIÃO E CIDADANIA por Ed René Kivitz

Igreja não vota. Igreja não faz aliança política. Igreja não apoia candidato. Igreja não se envolve com política partidária. Há pelo menos cinco razões para este posicionamento.

Primeira: o Estado é laico. Igreja e Estado são instituições distintas e autônomas entre si. É inadmissível que, em nome da religião, os cidadãos livres sofram pressões ideológicas. Assim como é deplorável que os religiosos livres sofram pressões ideológicas perpetradas pelo Estado. É incoerente que um Estado de Direito tenha feriados santos, expressões religiosas gravadas em suas cédulas de dinheiro, espaços e recursos públicos loteados entre segmentos religiosos institucionais. É uma vergonha que líderes espirituais emprestem sua credibilidade em questão de fé para servir aos interesses efêmeros e dúbios (em termos de postulados ideológicos e valores morais) da política eleitoral ou eleitoreira.

Segunda: o voto é uma prerrogativa do cidadão. Assim como os clubes de futebol, as organizações não governamentais, as entidades de classe, as associações culturais e as instituições filantrópicas não votam, também a igreja não vota. Quem vota é o cidadão. O cidadão pode ser influenciado, melhor seria, educado, por todos os segmentos organizados da sociedade civil, inclusive a igreja. Mas quem vota é o cidadão.

Terceira: a igreja é um espaço democrático. A igreja é lugar para todos os cidadãos, independentemente de raça, sexo, classe social e, no caso, opção política. A igreja é lugar do vereador de um lado, do deputado de outro lado, e do senador que não sabe de que lado está. A igreja que abraça uma candidatura específica ou faz uma aliança partidária, direta e indiretamente rejeita e marginaliza aqueles dentre seu rebanho que fizeram opções diferentes.

Quarta: a igreja não tem autoridade histórica para se envolver em política. Na verdade, não se trata apenas de uma questão a respeito da igreja cristã, mas de toda e qualquer expressão religiosa institucional. A mistura entre política e religião é responsável pelos maiores males da história da humanidade. Os católicos na Península Ibérica e em toda a Europa Ocidental. Os protestantes na Índia. Os católicos e os protestantes na Irlanda. Os judeus no Oriente Médio. Os islâmicos na Europa e na América. Todos estes cometeram o pior dos crimes: matar em nome de Deus. Saramago disse com propriedade que “as religiões, todas elas, sem exceção, nunca serviram para aproximar e congraçar os homens, que, pelo contrário, foram e continuam a ser causa de sofrimentos inenarráveis, de morticínios, de monstruosas violências físicas e espirituais que constituem um dos mais tenebrosos capítulos da miserável história humana”.

Quinta: o papel social da igreja é profético. Quando o governo acerta a igreja aplaude. Quando o governo erra a igreja denuncia. Quando a autoridade civil cumpre seu papel institucional a igreja acata. Quando a autoridade civil trai seu papel institucional a igreja se rebela. A igreja não está do lado do governo, nem da oposição. A igreja está do lado da justiça.

Todo cristão é também cidadão. Todo cristão deve exercer sua cidadania à luz dos valores do reino de Deus e do melhor e máximo possível da ética cristã, somando forças em todos os processos solidários, e engajado em todos os movimentos de justiça. Comparecer às urnas é uma ato intransferível de cidadania, um direito inalienável que custou caro às gerações do passado recente do Brasil, e uma oportunidade de cooperar, ainda que de maneira mínima, na construção de uma sociedade livre, justa e pacífica.

[Publicado pela primeira vez em setembro de 2006]
Publicado em 14 1setembro 2010 por forumibab
http://forumcristaoprofissionais.com/2010/09/14/religiao-e-cidadania/



PARA OUVIR (Click no link, salve e escute), JESUS, O REVOLUCIONÁRIO! :
http://www.ibab.com.br/mensagens/20101024_manha_erk.mp3

quinta-feira, 28 de outubro de 2010

GERAÇÃO MÚLTIPLA ESCOLHA - Caio

"Quando eu era menino, falava como menino, pensava como menino e raciocinava como menino. Quando me tornei homem, deixei para trás as coisas de menino". ( I Co 13.11)

Texto riquíssimo e profético, de urgente necessidade de Reflexão.

Infelizmente o que está escrito neste texto retrata o espírito da minha Geração e da Geração do meu filho, principalmente no que diz respeito a nossa fragilidade emocional.
Depois de sua leitura, é preciso responder: Meninos (e meninas)do teclado! Quando vos tornareis homens (e mulheres)?

E os Pais (os fabricantes!?) destes meninos???

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GERAÇÃO MÚLTIPLA ESCOLHA: filhos da fragilidade de alma

Gerações fracas. É o que temos. E isto acontece em todo o mundo. De fato, com exceção dos lugares pobres e sem cultura, onde quer que as facilidades tecnológicas cheguem — aí surge uma geração frouxa e sem tenacidade.

Tome-se como exemplo o exército americano atual e o exercito de Israel.

Os “meninos” americanos são garotos jogadores de videogame e nada sabem sobre enfrentamento real, sobre dificuldades brabas, sobre confronto não programado. São ágeis no gatilho eletrônico do joguinho de matar no qual brincam em casa e, depois, no jogo da guerra, dentro de tanques blindados. Com aqueles brinquedos na mão eles são campeões da guerra.

Mas ponha-se qualquer daqueles meninos numa favela do Rio, à noite, sozinho, e se verá de que material são feitos.

Derretem. Têm síndrome do pânico. Desmaiam. Gritam pela mamãe. Sonham com o “home, sweet home”.

De outro lado, olhe-se para os guerreiros de Israel. Meninos-homens. Já nascem sabendo que jogo é jogo e treino é treino.

São chamados pelos seus pais de “sabras”, que é uma planta abundante no norte de Israel, e que é cheia de espinhos por fora, embora seja muito doce por dentro.

Eles são guerreiros. Mas os meninos americanos apertam apenas botões de guerra.

Ora, se fossem retirados os aparatos de guerra eletrônica, e os meninos americanos tivessem de lutar como homens, com as mãos — possivelmente se veria que um dos exércitos mais frouxos da Terra é o Americano.

Estou dizendo isto porque me assusto cada dia mais quando vejo a fraqueza destas novas gerações.

São feitas de açúcar. Derretem. Desistem logo. Não sabem o que querem. Pensam a vida como múltipla escolha. E tudo o que não for botão, dá trabalho.

O enfraquecimento emocional e de rigidez de vontade é um fato pós-moderno. Os humanos ficaram com os dedos rápidos para os joguinhos, mas tornaram-se retardados quanto ao mais.

Crescem. Ficam muito altos. Mas continuam imbecilizados e retardados em tudo...

Confundem caprichos com vontade. Não sabem diferenciar gargalhada de alegria. “Ficam, ficam, ficam” — mas continuam não sabendo tratar uma mulher ou um homem.

Tudo os abala... Tudo gera crise. Tudo é demais...

Tornam-se adultos, mas continuam crianças na irresolução. Assim, são mestre em se auto-vitimar e em transferir responsabilidades para sempre — seja para os pais, seja para o mundo.

Discutem acerca do que devem como se o mundo devesse a eles. Entretanto, em tal fraqueza, são mandões na mesma medida em que são bobões. Não vivem sem ajuda, mas cobram e esperam a ajuda como se fosse dívida...

Encontro pessoas de vinte ou trinta anos que são mais infantis e frágeis do que eu jamais fui nem quando menino.

A tendência atual é fabricar gente tão bonita quanto boba.

Quando comparo os jovens de hoje com aqueles que faziam parte de minha juventude, raramente encontro alguém que pudesse andar conosco naquela época. Sairiam correndo... Ou então não conseguiriam acompanhar o ritmo e seriam deixados fora.

Converso com os jovens desta geração e fico aturdido com o infantilismo. Terminam cursos superiores, mas continuam no jardim da infância das percepções da vida.

Ficam altos, mas nunca crescem. Adiam tudo. Quase nunca olham a vida com responsabilidade. Se aparecer quem os sustente, permanecerão em tal estado pra sempre. São lesados!

Quando se empregam, em geral se sentem donos de si mesmos, embora comam na casa dos pais.

São arrogantes e desobedientes aos pais. Fazem apenas o que gostam. E quando fazem algo pelos pais, sempre é no espírito da troca. “Em troca você me dá isso” — é o que dizem.

Por isto também não sabem ser pais. Pobres de seus filhos. Acabarão por se tornar ainda piores do que seus pais. Mais frágeis do que eles, mais doentes de alma do que eles, mais caprichosos e viciados em banalidades do que eles...

Somente uma paulada forte, uma cacetada violenta, um choque de existência – poderá ajudá-los a virarem homens.

Meninos do teclado! Quando vos tornareis homens?

Cansado de tanto retardo,

Caio ( http://www.caiofabio.net/ )

terça-feira, 26 de outubro de 2010

QUE É QUE VOCÊ ACHA DISSO? Oswald Chambers

Ninguém tem maior amor do que este: de dar a própria vida em favor dos seus amigos... mas tenho vos chamado amigos”.(Jo 15.13-15)

Jesus não nos pede que morramos por ele, mas, que demos a vida para ele. Pedro disse: "Por ti darei a própria vida" e disse para valer; seu sentido de heroísmo era magnífico. Ai de nós se formos incapazes de fazer uma declaração como a que Pedro fez aqui ao Senhor. Só se percebe o senso de dever através do senso de heroísmo.

Alguma vez o Senhor lhe perguntou: "Darás a tua vida por mim?" É muito mais fácil morrer do que dar a vida, diariamente, com a convicção de um chamado divino. Não fomos feitos para os momentos de glória, mas, temos que caminhar à luz deles em toda a nossa vida diária. Houve um único momento de glória na vida de Jesus no Monte da Transfiguração; depois, ele esvaziou-se pela segunda vez da sua glória e desceu para se encontrar com o demônio no vale (Mc 9.1-29). Durante trinta e três anos Jesus deu sua vida para fazer a vontade do Pai; e João diz: "Devemos dar nossa vida pelos irmãos" (1 Jo 3:16), embora fazer isso seja contrário à própria natureza humana.

Se sou amigo de Jesus, tenho que dar minha vida por ele, com responsabilidade e deliberação. Isso é difícil, mas, graças a Deus que é difícil. A salvação é fácil porque custou muito para Deus, mas, a manifestação dela em minha vida é difícil. Deus salva uma pessoa, unge-a com o Espírito Santo e depois lhe diz: "Agora desenvolva a sua salvação; seja leal a mim, mesmo embora a influência de tudo que o cerca o induza a ser desleal". "Tenho vos chamado amigos". Permaneça leal ao seu amigo, e lembre-se de que a honra dele está empenhada e penhorada em sua vida terrena.

TUDO PARA ELE, 16 DE JUNHO